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07 janeiro 2020

A perder de vista


O tempo passa quase rasgando nossa pele, nos leva junto como se fosse uma rajada forte no meio de uma tempestade por vir. Caso não criemos uma fortaleza para nos proteger e nos dedicar ao que amamos, é possível que ele nos atravesse como uma flecha de um caçador, rápida e certeira. Meu medo não é da passagem do tempo, sei que é inevitável, meu medo é de perder esse transitar e não saber como e quando cheguei ao futuro que me espera. Tudo que me transpassa é importante, tudo o que me atravessa e tudo o que permanece comigo. Não quero me perder na trajetória ao pensar somente no objetivo, até porque não há um só objetivo por todas as possibilidades vindouras. Então que eu aprenda a usufruir disso tudo, dos que estão aqui e do que está acontecendo, e que eu não me esqueça dos que já foram e do que já ocorreu, mas que eu saiba lidar com as perdas, com o passado e com as conquistas que me fazem chegar onde estou. É importante celebrar os fins e os começos, mais importante ainda é agradecer por quem esteve junto e contribuiu tanto nos caminhos que escolhi. O tempo pode passar, me atravessar, me atingir em cheio, eu só desejo estar consciente do que aconteceu e de como vim parar aonde quer que esteja.

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