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11 janeiro 2016

(des)aprendendo


Desaprendi a ficar parada, sem fazer nada, planejando meus desejos. Prefiro levantar da cama e agir de alguma forma. Nem que seja em atos pequenos e aparentemente insignificantes.
Desaprendi a ser tímida e me calar para tudo. Isso só se torna um problema quando a sinceridade atinge outras pessoas de um jeito nada bondoso.
Desaprendi a me frustrar com os detalhes bobos que sempre me fizeram guardar sentimentos ruins. Algumas vezes são simples e não há mais nada para ver além delas.
Desaprendi a dormir muito. 
A comer pouco. 
A sonhar mais. 
A comprar pouco. 
Desaprendi a escrever no blog. 
A prestar atenção no que tá em voga.
A sentir falta daqueles que nunca valeram à pena.
A sentir medo e paralisar frente ao futuro.
Só não desaprendi a amar aqueles que me importam e a todas as coisas pequenas e singelas que me tiram um sorriso em dias conturbados.

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3 comentários:

  1. Desaprender algumas vezes é preciso.
    Ainda mais para darmos valor ao que de fato importa.

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  2. "Só não desaprendi a amar aqueles que me importam e a todas as coisas pequenas e singelas que me tiram um sorriso em dias conturbados." Que lindoo!

    transbor-dando.blogspot.com.br

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  3. A vida é esse eterno rasgar-se remendar-se, construir e desconstruir-se...
    O seu texto me recordou muito uma frase de Rubem Alves "Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos."

    Gostei muito!

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