Desaprendi a ficar parada, sem fazer nada, planejando meus desejos. Prefiro levantar da cama e agir de alguma forma. Nem que seja em atos pequenos e aparentemente insignificantes.
Desaprendi a ser tímida e me calar para tudo. Isso só se torna um problema quando a sinceridade atinge outras pessoas de um jeito nada bondoso.
Desaprendi a me frustrar com os detalhes bobos que sempre me fizeram guardar sentimentos ruins. Algumas vezes são simples e não há mais nada para ver além delas.
Desaprendi a dormir muito.
A comer pouco.
A sonhar mais.
A comprar pouco.
Desaprendi a escrever no blog.
A prestar atenção no que tá em voga.
A sentir falta daqueles que nunca valeram à pena.
A sentir medo e paralisar frente ao futuro.
Só não desaprendi a amar aqueles que me importam e a todas as coisas pequenas e singelas que me tiram um sorriso em dias conturbados.
Desaprender algumas vezes é preciso.
ResponderExcluirAinda mais para darmos valor ao que de fato importa.
"Só não desaprendi a amar aqueles que me importam e a todas as coisas pequenas e singelas que me tiram um sorriso em dias conturbados." Que lindoo!
ResponderExcluirtransbor-dando.blogspot.com.br
A vida é esse eterno rasgar-se remendar-se, construir e desconstruir-se...
ResponderExcluirO seu texto me recordou muito uma frase de Rubem Alves "Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos."
Gostei muito!