Destaques

28 setembro 2015

Sessão Nostalgia: Primeiras leituras


De volta com a tag Sessão Nostalgia, dessa vez algo bem mais pessoal: primeiras leituras realizadas. Não contarei com quadrinhos e livros de contos infantis que li quando bem pequena pra lista não ficar grande e também por não me lembrar de tudo que lia quando criança. As primeiras leituras de livros que me conduziram à me tornar uma bookaholic é o que integrará esse post.

Memórias Póstumas de Brás Cubas
Li esse livro no segundo ano do ensino médio quando nem cobravam mais nas provas de vestibular. Eu apenas me interessei por essa leitura depois de algumas aulas de Literatura e gostei muito! Comprei uma edição bem simples e nem a tenho mais, mas não esqueço de como a leitura foi diferente e prazerosa na época. 

A Garota Americana
Uma colega do colégio estava lendo esse livro durante os intervalos das aulas e após ela falar tão bem dele, me interessei e pedi emprestado. Nossa, Meg Cabot fez meus dias de leitura serem totalmente diferentes do que eram *na época não costumava ler romances, apenas lia muita coisa de livros didáticos para estudar* Me apaixonei pela história e queria ser a personagem principal, só me lembro disso. rs

Crepúsculo
Sim, não sou da geração de Harry Potter e sim de Crepúsculo. Me interessei com os livros após assistir aos filmes e sim, gostei da leitura na época. Gostei muito, por sinal. haha' Não sei se porque imaginava o Robert Pattinson como Edward ou se porque me identificava algumas vezes com a Bella, li essa série muito rápido e continuo assistindo aos filmes até hoje *me julguem*.

A Paixão Segundo G. H.
Considerado um dos livros mais difíceis de ler da Clarice, após descobrir uma biblioteca perto de onde morava (no ano de 2012) e depois de ler tantas frases da autora pelo Orkut (sim, ainda usavam na época), resolvi pegar esse livro para ler. Não sabia que era um livro considerado difícil de ler, na verdade, mal sabia quem era Clarice Lispector na fila do pão. E gostei bastante da leitura, por mais difícil de compreender algumas partes, principalmente pela narrativa reflexiva e metafórica, muitas vezes, da Clarice. Depois dessa obra, também peguei emprestado Felicidade Clandestina, que foi uma leitura mais fácil. Dessa forma conheci Clarice e sua incrível escrita. Mal sabia que anos depois passaria a estudá-la na universidade (muito amor).

Diários de um Vampiro
Outra saga de vampiros? Sim. Na época em que comecei a ler mais do que nos anos anteriores, estava ocorrendo o 'boom' de sagas com seres sobrenaturais: Crepúsculo, Diários de um Vampiro, Hush Hush, Beijada por um Anjo, Instrumentos Mortais e acabei conhecendo entre as obras da L. J. Smith a série desconhecida dela chamada Mundo das Sombras (quero terminar de ler todos os livros e não consigo por falta de publicação de edições em português). Mas Diários de um Vampiro foi a principal saga que li por conta da estreia da série de TV. Assisto atualmente a série, mas parei de ler os livros no quarto volume (que seria a saga original, já escrita pela autora antes da série de TV ser lançada). Mesmo sendo tão diferente da adaptação, gostei muito dos livros e como sempre mantive diários durante meus anos de vida, me identificava bastante com esse acessório na narrativa. Gosto muito da L. J. Smith, ela tem uma escrita fácil e prazerosa de ler.

A Princesinha
Primeiro livro infanto-juvenil que li quando já não era tão juvenil assim. Nunca esqueço de como essa leitura foi linda e o privilégio de encontrar esse livro na biblioteca perto de onde morava. A Princesinha traz lições de vida muito significativas e com uma escrita tão única que é impossível não se emocionar ou esquecer. Não poderia deixar de citá-lo nesse post nostálgico. 
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E essas foram as minhas primeiras leituras, significantes até hoje. Quais foram os primeiros livros lidos de vocês? Gostam deles atualmente? O que eles influenciaram em suas vidas? 

20 setembro 2015

Dos últimos que vi #04


Faz um bom tempinho que não posto nessa tag (último post aqui), mas com um pouco de tempo livre, Netflix e Popcorn Time no PC, assisti alguns filmes bem bacanas que quero comentar aqui.

Comer, Rezar e Amar

Confesso que tinha um 'pé atrás' em assistir esse filme, ele não me parecia interessante e como ouvia que a história, tanto do filme quanto do livro, tinha um 'quê' de auto-ajuda, meu interesse nele diminuiu ainda mais. Porém, em uma semana complicada e cheia de pensamentos ruins na cabeça, ao abrir o aplicativo da Netflix no celular, a propaganda do filme surgiu e eu pensei: "quer saber, tô precisando assistir algo revigorante ou que me diga o que fazer da vida nesse exato momento" e assim, dei uma chance à essa adaptação. A protagonista encontra-se numa situação bem difícil, sem paixão pela sua própria vida e o que faz parte dela, Liz se vê perdida em si mesma; então decide viajar para Itália, Índia e Bali, onde sua recuperação física, espiritual e emocional irá ser concretizada. Além das mensagens lindas que o filme traz, a fotografia é belíssima e a atuação de Julia Roberts convence como uma pessoa buscando em si perdão, aceitação e paz. Era exatamente o que eu precisava naquele momento.

Mortdecai - A Arte da Trapaça

Investindo na ideia de assistir todos os filmes de Johnny Depp já lançados até então, em uma terça-feira à noite depois de um dia bem cansativo enquanto procurava algum filme leve e despretensioso que me fizesse rir, pensei em Mortdecai, que foi exatamente esse filme bobo e engraçadinho que estava à procura. Sou suspeita pra falar sobre algo envolvendo o Johnny, mas gostei bastante de Mortdecai e alguns outros filmes mais recentes em que ele atuou, mesmo com críticas tão ruins sobre (os outros filmes são: Sombras da Noite Cavaleiro Solitário. Transcendente foi realmente um filme muito ruim, nem consegui terminar de assistir). Envolvendo arte, ação, humor leve, trapaças, peripécias e um Johnny Depp todo caricato, o filme me cativou por essa despretensão. Além de ter Gwyneth Paltrow e Paul Bettany, duas figuras que gosto muito também.

Star Wars V: O Império Contra-Ataca

Na continuação do projetinho que me propus em assistir todos os filmes de Star Wars (depois de ganhar uma camisa do filme em um sorteio como iniciativa do projeto), assisti o segundo filme da trilogia original e gostei bastante. Confesso que antigamente, por serem filmes de ficção científica, eu achava que não gostaria nem um pouco dessa produção, e agora, ao assistir os filmes em uma certa ordem (porque né, os lançamentos dessa série são um tanto confusos), estou gostando muito da história e dos personagens. Estava ansiosa para a cena clássica do 'Eu sou o seu pai' de Darth Vader com Luke e agora sinto que faço parte de uma camada da sociedade que entende (um pouco, no meu caso) sobre a história de Star Wars *vitória*. Ultimamente estou tentando terminar de assistir o episódio VI e ainda nesses meses que estão por vir, pretendo assistir os outros três filmes.

Frances Ha

Depois de assistir um vídeo onde listavam e recomendavam alguns filmes hipster's, fui assistir um que me parecia bem despretensioso e que poderia me agradar. Frances Ha conta a história de Frances, que viveu com sua melhor amiga (e fazia tudo com ela), mas que atualmente se vê longe dela por conta do noivado e casamento da amiga e como aprendiz de dança, não tem grandes possibilidades de emprego para dar um 'rumo' à sua vida. O legal do filme é que Frances é uma moça bem diferente do que costumamos ver em filmes de comédia romântica hollywoodiana, até porque o filme não enfoca em um relacionamento amoroso, mas sim apenas em Frances, tentando fazer a coisa certa para si mesma enquanto precisa pagar dívidas, saber onde morar, onde trabalhar e como manter seu espírito livre e divertido. O final me surpreendeu e gostei muito dessa produção.

E vocês? Assistiram algum filme interessante que recomendam? Ou algum filme que NÃO recomendam assistir? 

15 setembro 2015

Autossuficiente


Eu queria te escrever o quanto eu sinto por ter errado tanto algumas vezes. E o quanto me sinto arrependida por todas as baboseiras que dei trela e que te irritaram. Eu queria te dizer que nada disso é intencional e que você é uma das poucas coisas certas que aconteceram comigo durante minha vida. Mas antes de tudo, eu preciso me perdoar. Eu preciso me olhar novamente, sem você, sem ninguém ao meu lado sem desmoronar. Porque é esse pensamento que me ronda sempre, eu desmoronar sem aqueles que eu amo ao meu lado, mesmo sabendo que um dia eles não vão estar. Eu preciso de auto suficiência e aprender a me virar sozinha. Não me entenda mal, eu preciso do seu amor e da sua companhia. Mas eu preciso, principalmente, parar de rejeitar a minha. O medo irracional de ser rejeitada por alguma coisa que falei, que fiz ou que pensei, me afoga cada vez que acho estar fazendo alguma besteira. E isso é constante. Eu preciso me perdoar, me fazer confiável para mim mesma novamente, assim como eu era antes de todos os erros escandalosos que cometi alguns anos atrás. Eu recebi o perdão alheio, mas não recebi o meu próprio. E não quero me tornar alguém que odeio. 

10 setembro 2015

Novas aquisições #005


Mais um mês que passou *muito* rápido em 2015 e eu realmente pensei que seria um mês mais 'pacato' quanto às novas aquisições literárias, porém não foi exatamente assim. Além de realizar uma troca a mais do que me proponho todo mês, a Amazon realizou a Book Friday com preços irresistíveis e ainda ganhei outras coisas também. Foi um mês lindo, que me trouxe notícias boas de segunda à sexta. Quem me acompanha via Instagram sabe de algumas novidades que chegaram pra mim, mas no final do mês chegaram mais coisinhas e resolvi mostrar apenas aqui no blog.


Esse livro veio de troca via Plus no Skoob e foi realizada mês passado, mas como chegou no começo de agosto só pude mostrá-lo nesse post aqui. Eu sou muito curiosa quanto a essa leitura, principalmente depois de saber que o livro inspirou Johnny Depp no começo de sua carreira.


Esse chegou de surpresa! Participo do sorteio de cortesias no Skoob e como não me atualizo nos resultados, só soube que ganhei um exemplar quando este chegou. Fiquei muito feliz porque estava querendo muito esse lançamento. Espero não me decepcionar com a leitura.

06 setembro 2015

Resenha - Talvez Nunca Mais um País


Título: Talvez Nunca Mais um País
Autor(a): Flavio P. Oliveira
Editora: Delirium
Sinopse: Talvez Nunca Mais um País - Talvez nunca mais um país, partidos políticos, eleições etc. Dois vírus criaram uma nova idade histórica, o primeiro consumiu as reservas de petróleo, o segundo deixou à beira da extinção a humanidade — gigantescas ratazanas devoram os corpos largados nas ruas. No setor 7, na famosíssima Copacabana, Miguel — ex-ráquer, atualmente colecionador e catalogador de objetos artísticos, um apaixonado por rock ‘n’ roll — envelhece (aceitando a sorte de ser um doador universal) sem ter muito o que fazer, além de caminhar na praia em companhia das porcas da senhora Borrêia e conversar com os pivetes na carcaça. Tudo isso mudará um dia, por culpa da inveja alheia, por culpa de uma nova vontade de ser melhor, algo não permitido pelo autoritário governo.


A narrativa é ambientada num Rio de Janeiro na 'Idade da Reconstrução'. Após a doença de Hoosbardo contaminar a maioria da população, as cidades foram segmentadas em o que parecem ser as capitanias do passado. Guanabara é uma delas e é onde vive nosso protagonista, também narrador da história. Entre as lembranças descritas do seu passado com seus avós, seus amigos e Mariana, sua amada que foi embora, sabemos um pouco mais sobre a situação em que o país se encontra atualmente. Robôs, detritos, cidades destruídas, totalitarismo no poder, prédios abandonados, crianças vivendo sozinhas, energia mínima, água muito escassa assim como alimentos, essas são algumas características que montam o cenário atual do Brasil e do mundo. 

Logo nas primeiras páginas da obra percebo algumas referências contidas na escrita do autor, o que me causa mais interesse ainda em ler as páginas seguintes. A narrativa não tem um fluxo de pensamento linear, pelo contrário, os fatos não são apresentados de forma à ser simples e claro. Aos poucos lemos tanto as memórias do protagonista quanto as condições em que se encontra atualmente o seu país. Talvez por essa narrativa o protagonista tenha cativado tanto, a descrição de suas lembranças, suas teorias (mirabolantes, muitas vezes e bem particulares), suas memórias e expressões deram um tom de realismo ao personagem e muitas vezes à narração.

A obra cativa não só pelo personagem central, mas também com os secundários. Os amigos do protagonista com apelidos estranhos como Manteiga e Medo, as descrições de Mariana e a volta da mesma na vida de Miguel me fez ter prazer ao ler a história em primeira pessoa. Além de Miguel ser colecionador de artefatos antigos e ser fã de rock'n'roll, as passagens com descrições de momentos com seus avós, que o criaram e morreram antes da doença se alastrar, fizeram com que eu me identificasse um pouco com a leitura. Acredito que essa obra tem muitas 'pitadas' da vida real do autor, mas pode ser apenas impressão minha. Tendo ou não inspirações biográficas, Talvez Nunca Mais Um País é uma distopia diferente e cativante. O romance não é totalmente focado, mas as declarações de afeto e amor de Miguel por Mariana também são muito boas de serem lidas.

Por fim, a edição está muito bem feita e não encontramos erros ortográficos ou de impressão na mesma. Um trabalho nacional muito bom, não só na escrita mas também na edição, o que me agradou muito. Recomendo muito à todos os fãs de distopias nostálgicas, com uma escrita singular e uma narrativa madura sobre os desastres de um país devastado.

02 setembro 2015

Sobre tempo livre e pequenas mudanças


Não sei vocês, mas amo mudanças. Tá certo que é muito difícil lidar com algumas mudanças, na maioria das vezes as coisas não acontecem da forma como esperamos, mas sempre tento ver o lado bom de tudo (mesmo depois de reclamar até do ar que tô respirando no novo ambiente, já que no meu caso, a mudança foi de casa) e novos recomeços acabam tornando-se meta para mim. Não espero pelo final do mês, começo da semana ou final do ano para recomeçar com as minhas coisas. Normalmente as mudanças são materiais e vou desde uma limpeza na estante de livros até uma limpeza mental e, digamos, espiritual. 

Mesmo com a universidade em greve, após o mês de julho as mudanças chegaram e foram para melhor. Com um novo plano de trabalho na iniciação científica, eu pude começar uma nova pesquisa e descobrir coisas novas. Após alguns meses da mudança de casa, estou, gradualmente, me adaptando melhor com a rotina um tanto estressante (morar longe do centro da cidade de Belém é muito difícil) e estou repensando também em novos gastos, novas tarefas à fazer, novas coisas para pensar. Esse tempo 'livre' nos últimos meses vieram cheios de dias tediosos sim, mas também vieram dias muito produtivos, em que pude dar aquela faxina no quarto e na mente. Acho que ficar longe de pessoas que não te fazem bem ou de um ambiente muito estressante (como é a universidade depois de um certo tempo) está me fazendo muito bem. Claro que tem dias em que me sinto totalmente improdutiva e que a volta às aulas está num futuro muito amedrontador por ser incerto. Mas vamos focar no lado bom disso tudo. 

Ainda não comecei a praticar exercícios físicos e ainda não consegui dar entrada no diploma do curso técnico, que já finalizei há mais de um ano, nem ler os mais de 80 livros que estão na fila de espera para leitura ser concluída. Mas já comecei outras coisas novas, já fiz outras que há muito tempo estava pretendendo fazer e que venham mais dias produtivos em que o tempo livre não me consuma no tédio e improdutividade. 

Estou escrevendo isso em pleno domingo à noite, quando a maioria das pessoas sentem-se num nível máximo de tédio e frustração. Mas todo domingo a ansiedade me consome pra segunda-feira que está tão perto e que promete coisas novas. Algumas vezes eu até me irrito por domingo não ser um dia útil em que eu possa resolver problemas, geralmente penso em mil coisas que preciso resolver na semana e ainda é dez horas da manhã de um domingo "não-útil". É bom pensar que novidades estão por vir e que eu mesma posso fazê-las acontecer. É isso que me fascina nas mudanças feitas por mim mesma. Ainda mais quando são mudanças repentinas, vide o caso do layout do blog. Em apenas um dia descobri um layout para download grátis e a possibilidade de mudar o visual daqui brilhou como o desenho de uma lâmpada significando uma nova ideia. Sendo um cantinho tão particular, a ansiedade foi enorme e logo ao chegar em casa comecei a agilizar tudo. Ao visualizar o trabalho final, me surpreendi com o quanto gostei e o quanto foi rápido fazer tudo acontecer; estava querendo mudar há algum tempinho e pensei que iria demorar muito ainda para conseguir um visual que me agradasse.

E assim as pequenas mudanças acontecem, me fazendo feliz por breves ou longos momentos. E que venham mais segundas-feiras inovadoras, quartas-feiras decisivas e quintas-feiras diferentes, pois estou gostando muito desses dias.

P.S: Ainda aguardando a universidade voltar de greve e me preparando psicologicamente para todos os trabalhos, as aulas extras e o estresse que está por vir quando as aulas voltarem.

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