Destaques

26 fevereiro 2015

Criações aleatórias


Atualizando e organizando meu computador, me veio à mente algo que eu nunca pensei realmente em trazer ao blog: algumas criações pessoais que fiz em banners, convites e outras aleatoriedades. E vendo o post no blog da Isabela. "Novo layout e uma breve retrospectiva de headers", bateu a vontade de elaborar esse post. Eu nunca trouxe algo assim no blog por pura vergonha mesmo. Sempre gostei da ideia de mexer em HTML, Photoshop, vários programas de edições e me aventurar em criações no computador e até que consegui realizar algumas que me fazem feliz com o resultado. 

Que fique bem claro que não sou nenhuma especialista em programas de edições, ilustrações ou tudo relacionado à Design Gráfico. Apenas gosto de me aventurar algumas vezes quando tenho tempo, paciência e criatividade à minha disposição. rs Mas vamos aos trabalhinhos:



Essas duas imagens correspondem a um trabalho do curso técnico Design de Interiores que cursei até ano passado. A imagem do logotipo fui eu mesma que fiz, por isso está tão simples.rs A disciplina se chama Programação Visual e claramente, é sobre marcas, logotipos, etc. Nesse trabalho tínhamos que criar uma empresa, desde seus dados técnicos até a identidade visual da mesma. Gostei muito de realizar essa disciplina e gostei do trabalho final.


Esse é um cartaz de um evento que eu pretendia realizar aqui na minha cidade. O evento não ocorreu, mas ficou a 'criação' do banner que, particularmente, gostei muito. A ilustração foi retirada do site Pinterest, se não me engano.

21 fevereiro 2015

Ookami Shoujo to Kuro Ouji


Nome: Ookami Shoujo to Kuro Ouji (Menina Lobo e Principe Negro)
Autora: Hatta Ayuko
Onde ler/baixar: Manga Host (ainda está saindo; e não tem data certa :/)
Onde assistir/baixar: Anitube;Animeq e Anbient tv
Sinopse: Erika mentiu para as amigas sobre ter um namorado e mostrou uma foto de um cara desconhecido, no entanto, o garoto na foto acabou por ser um estudante da escola das meninas, Sata Kyouya, e foi logo reconhecido pelas amigas de Erika. Para piorar, a conversa entre as três foi ouvida por Kyouya. Desesperada, Erika acabou pedindo para ele fingir ser seu namorado. No entanto, Sata, que por fora é um belo e agradável rapaz, revela-se um verdadeiro príncipe negro, sempre pronto para chantagear Erika.


Pois é, aqui estou eu, com outro shoujo que amo de paixão. 
Como viram na sinopse, a Erika mente para as duas amigas de sala (não suporto elas, que fique claro) que praticamente só falam sobre o namorado, sobre ter um também e inventa centenas de histórias mirabolantes e até um pouco "vergonhosas" sobre ele. A única que sabe desse segredo, é a melhor amiga dela, San-chan, que é de outra sala e que liga pra Erika fingindo ser o tal namorado, enquanto insiste que Erika conte de vez a verdade. No entanto, ela se embrenha ainda mais na sua mentira: pela pressão das "amigas" de ver uma foto do tal namorado, a Erika acaba batendo a foto de um lindo desconhecido na rua.... Enfim, tô só alongando a sinopse -.-
 O fato é que o Sata é um sádico. Não exatamente do tipo Mr.Gray de 50 Tons, mas do tipo grosso, não-estou-nem-aí-pra-você... Muitas vezes senti uma verdadeira vontade de socar a cara dele, sério. Chega a sentir ódio de como as vezes ele parece apenas brincar com os sentimentos da Erika. Realmente, o jeito dele irrita muito em alguns (muitos) momentos... mas ao mesmo tempo, é um pouco impossível não se apaixonar por ele. Especialmente quando ele cuida da Erika...
 É um pouco difícil explicar o Sata Kyouya: ele é fofo e assustador  ao mesmo tempo, e também um pouco distante. De modo que chega a ser meio engraçado e lindo quando você percebe que, apesar de não demonstrar tão abertamente e tratar ela como um cachorro, ele realmente gosta da Erika - as vezes que ele foi atrás dela então, só faltei me transformar completamente em arco-íris. E dá um pouco de medo quando ele fulo da vida, tipo quando ele sente ciúmes dela... <3 
 Quanto à nossa protagonista, Erika, ela chega a ser meio ingênua às vezes, mas, ao mesmo tempo em que isso pode ser um pouco irritante às vezes, dá para perceber que foi exatamente o jeito alegre e por vezes inocente dela que conquistou o nosso "Principe do Coração de Gelo". Quase bati palmas das vezes que ela se impôs e ele que teve que se virar por ela. Eles são extremamente opostos. 
 Quanto aos personagens secundários: não sei muito o que dizer sobre a melhor amiga da Erika, a San-chan; ela é uma personagem neutra, praticamente, especialmente ao lado da viva Erika. Os meus favoritos são o Takeru e a irmã mais velha do Sata, que é pior do que ele (é muito engraçado ver eles brigando), e tem o Kamiya também; senti muita raiva dele no começo, mas depois você acaba se afeiçoando.
 Fazer um parágrafo só pro Takeru porque amo ele: Takeru é o melhor amigo do Sata, conhece ele desde o fundamental e conhece melhor do que ninguém como o amigo é muito difícil e orgulhoso às vezes. Quando ele conhece a Erika, passa a ajudar ela a conquistar o Kyouya, o que gera algumas das cenas mais engraçadas do anime/mangá. Ele é extremamente cômico e dramático às vezes, e acima de tudo, um excelente amigo: fez de tudo pra ajudar a Erika e também o Sata, quando esse demon... quero dizer, quando esse ser humano estava sendo orgulhoso demais. É impossível não adorar ele no momento em que ele entra em cena. 
 O mangá ainda está saindo, muito lentamente, no Manga Host; ainda não encontrei outro lugar confiável pra ler online; está parado no capítulo 25 até agora, e não sei quanto vão ser; já o anime, acabou no 12, que foi quando alcançou onde tava no mangá, e gostei demais do final que deram. É um típico romance shoujo pra se distrair, torcer pelos personagens (e pra que o Sata pare de ser TÃO grosso às vezes...) e rir muito. Dos que eu tô acompanhando no momento e que já assisti, é um dos meus favoritos. A opening é muito bacana e descontraída, chegando a lembrar mais ou menos "Patricinhas de Beverly Hills" (não me pergunte o porquê, só sei que me lembrei disso). 
 Mas enfim. Espero que tenham gostado da resenha e deem uma chance para "Ookami Shoujo to Kuro Ouji"; creio que não vão se arrepender.

(Esse é o Takeru)

17 fevereiro 2015

Sessão Nostalgia: Séries de TV


Eis que me veio outro projeto que já tinha pensando antes, mas que nunca tinha a oportunidade de colocá-lo em prática. Na verdade, arquivei essa ideia de tag na minha memória e num dia sem dormir muito bem que ela me veio em mente novamente. E eis que o 'Sessão Nostalgia' surge! Nessa 'seção' do blog quero escrever um pouco sobre séries, filmes, lugares, músicas e tantas outras coisas que faziam parte da minha infância e adolescência e agora não fazem mais. Acredito que muitos podem se identificar com alguns dos meus gostos e é legal relembrar certas coisas que nos fizeram feliz ou ainda fazem.

O post da vez é sobre séries de TV, mas desde pequena acompanho várias séries *e eu nem tinha percebido isso até o presente momento*, então irei relembrar apenas 5 séries que sinto falta e que fizeram parte da minha vida em algum momento.

Veronica Mars: A Jovem Espiã


Veronica era uma das garotas mais populares da escola, até sua melhor amiga ser assassinada e seu pai, o xerife Keith Mars, transformar Jake, o pai de Lilly, no principal suspeito. Após o bilionário ser inocentado, o escândalo custou o emprego de Keith, sua casa, sua mulher e toda sua credibilidade com os moradores de Neptune. E é assim que se inicia a série, com uma Veronica abandonada pela mãe, sem amigos, deixada sem muitas explicações por seu namorado, Duncan, irmão de Lilly e atormentada por não saber quem assassinou sua melhor amiga.

Definitivamente essa série me marcou na infância e pré-adolescência, acredito eu. Não lembro exatamente muito da história, mas lembro muito que acordava cedo nos domingos somente para assisti-la e assistir as outras séries que o SBT passava nesse horário. Veronica era minha heroína favorita.

Freddie


Freddie Moreno finalmente conseguiu escapar da casa repleta de mulheres onde ele passou a infância. Após conseguir algum sucesso como chef de um restaurante da moda de Chicago, ele está pronto para encontrar uma paixão e tudo o que a vida de solteiro tem para lhe oferecer, incluindo sair com seu melhor amigo e vizinho Chris. Infelizmente, ele tem um pequeno problema: após a morte de seu irmão mais velho e o fim do casamento de sua irmã, o bondoso Freddie decide convidar toda a família para morar com ele, incluindo sua cunhada Allison; sua irmã Sofia, junto com sua filha Zoey, de 13 anos; e sua avó, que se recusa a falar qualquer palavra em inglês e responde tudo em espanhol. Embora os membros da família, nada convencional, sejam um teste para a paciência de Freddie, eles se apoiam e cuidam uns dos outros, como sempre fizeram. Agora tudo o que Freddie tem que fazer é encontrar uma maneira de manter seu bem sucedido estilo de vida de solteiro numa casa repleta de mulheres.
Outra série que eu lembro de gostar muito é essa. O ator é de mesmo nome e ele fez vários filmes nos anos 90 de comédia romântica. Confesso que só assistia algumas vezes essa série por ser exibida à noite e eu ainda ser uma criança tendo que dormir cedo pra ir a escola. rs

Caçadora de Relíquias


Sydney Fox é uma bela professora de História, especialista na caça de peças raras roubadas e tesouros perdidos. A heroína é frequentemente requisitada pelo serviço de inteligência do governo, por colecionadores de antiguidades, por políticos e até por criminosos, mas ela faz de tudo para não entrar numa fria. Ela é o tipo de garota que resolve seus problemas com golpes de artes marciais aplicados sem dó. Sydney é auxiliada por Nigel Bailey, com seu charme britânico, este professor acompanha Sydney, na maioria das vezes contra sua vontade, e acaba colocando os dois em vários perigos. Para ele, é melhor passar horas dentro de uma biblioteca do que correr riscos, mas Nigel é incapaz de falar não para a charmosa Caçadora de Relíquias.

Meu Deus, quanta falta eu sinto dessa série! Ela não passava no SBT *por que praticamente todas as séries legais de TV passavam no SBT antigamente e eu só assistia TV aberta*, acredito que a Band era que a exibia e eu amava! Amava Nigel e como dizem hoje, shippava sempre ele com a Sydney. hahaha' Os casos eram muito intrigantes e por causa dessa série eu me apaixonei por História tão cedo.

The Nanny


A série desenvolve-se em torno de Fran Fine (Fran Drescher) que em uma voz nasal de relevo e que perde um trabalho na loja de noivas do namorado e tem de ir vender cosméticos de porta em porta. Assim sendo, Fran dirige-se à casa do inglês Maxwell Sheffield, produtor de Broadway e pai de três crianças. Maxwell pensa que Miss Fine era a babá que tinha contratado e deixa-a entrar. Quando acredita equivocadamente que Fran foi enviada por uma agência de babás, ela apreende rapidamente em cima da oportunidade a transformar-se em babá para as suas três crianças. Fran vai tocar rapidamente nos corações de Maxwell e das crianças e fica contratada. 

Essa série é bem antiga, mas eu ainda pude acompanhar alguns episódios na TV aberta, num canal local. Lembro de ser bem engraçada e ter vergonha alheia quase sempre da Nanny. haha'

One Tree Hill


Nathan e Lucas são dois meio irmãos que só tem em comum o pai Dan Scott e o dom para jogar basquete. Nathan foi criado como o queridinho do papai e sempre teve de tudo, ele é ídolo do time de basquete e o garoto mais popular da escola, enquanto o solitário Lucas foi criado por sua mãe Karen e pelo tio paterno Keith, com muita dificuldade e, apesar de ser um execelente jogador de basquete, só joga por diversão. O destino faz com que as vidas dos dois se cruzem e Lucas tem a chance de jogar novamente no time do colégio, o que provoca a raiva de Nathan e do seu pai que não quer que nada ou ninguém venha atrapalhar a trajetória profissional que ele sonhou para si no passado e agora traçou para o seu filho.
Eu gostava tanto dessa série que tentei acompanhar todos os episódios que passavam na SBT nos domingos pela manhã. Gostei desde o primeiro episódio exibido na TV aberta e sempre, sempre ficava com aquele gosto de quero mais, sabe?! Essa série fez parte da minha pré-adolescência.

The OC *bônus*


Dinheiro e beleza são os valores chave em Orange County, feudo do sul da Califórnia. Mas a partir do momento em que Ryan Atwood, um adolescente de 16 anos, é acolhido na casa dos Cohen, uma família que tenta dar ao recém-chegado uma chance de recomeçar sua vida, está desencadeada uma onda de pressão, triângulos amorosos, conflitos de gerações e muito mais que abalará o cotidiano das famílias Cohen e Cooper.

Não podia deixar de lado outra série que fez tanto parte da minha pré-adolescência e adolescência! Assim como OTH, eu não perdia ou pelo menos tentava não perder um episódio sequer dessa série. Mas ao longo dos anos não pude ir acompanhando totalmente a série e só me lembro das duas primeiras temporadas, ou seja, uma série que eu amo e que ainda não terminei de assistir.

***
Sinto falta de todas elas, mas principalmente das que eu acompanhava nos domingos, quando acordava cedo e tomava meu café da manhã em frente a TV, vidrada nas séries que estavam passando. Dessas, a única que ainda quero assistir até o final é The OC, por conter poucas temporadas e ser a mais 'possível' de rever. E vocês?! Assistiram alguma dessas séries quando mais novos e hoje sentem falta?! Quais séries de TV marcaram seu passado?!

14 fevereiro 2015

Resenha - Kill All Enemies

Nome: Kill All Enemies
Autor(a): Melvin Burgess
Editora: L&PM
Sinopse: Se você tem 15, 20, 45 ou 70 anos e está com este livro nas mãos, você está com sorte.
Porque este é um belo livro, capaz de arrepiar, emocionar e fazer pensar. Estamos falando de emoção pura, à flor da pele, provocada pelas histórias de Billie – a menina sem pai nem mãe, boa de briga, que enfrenta o mundo na base da porrada –, de Rob – o gordinho boa-praça, fã de heavy metal, atormentado pelo padrasto em casa e pelo bullying na escola – e de Chris – o cara rebelde, em pé de guerra com a escola e que odeia fazer lição de casa. Depois de conhecer o dia a dia desta turma, é difícil imaginar como tantas coisas erradas, tanta tristeza, revolta e angústia cabem nos corações de pessoas tão jovens. Eles estão perdidos em meio a conflitos sem saída: pais controladores ou violentos, mães ausentes ou alcoólatras, mais preocupadas com namorados vagabundos do que com os filhos.
Melvin Burgess conduz com maestria esta história pungente e verdadeira. Mostra como jovens que recebem do mundo toda a maldade que ele é capaz de proporcionar – de abandono e desprezo até violência sexual – insistem em sobreviver, amar e ser generosos.
Generosidade. Esta é a palavra-chave que define esta obra magnífica.
Se por um lado Burgess mostra a face escura, oculta e sórdida das relações familiares, por outro deixa uma porta luminosa aberta para a esperança.

Kill All Enemies me despertou curiosidade através de buscas e buscas no Skoob para novos livros que eu queria realizar troca. Depois de tê-lo como desejado por um bom tempo, tive a oportunidade de trocá-lo por outro livro meu e que surpresa boa foi essa leitura.

Billie é uma adolescente que não mora mais com a sua família; sua mãe tinha grandes problemas com o álcool, fazendo Billie tomar as rédeas da família ao cuidar da casa, dos irmãos e ainda ter que ir para a escola. Ao ter um baixo rendimento escolar, Billie é separada de sua família e após ir para um internato, é adotada por algumas famílias ao longo do tempo. Algumas famílias, por que a garota não é tão fácil assim de lidar, pelo contrário, Billie arranja muitas brigas em seu dia-a-dia e fica difícil até para sua conselheira, Hannah, em ajudá-la. Rob é um gordinho muito gente boa, vive com sua mãe, seu padastro e seu 'meio' irmão, de quem cuida toda vez que seus pais brigam. E Chris é, de todos, o que tem a vida mais normal possível, porém, o garoto não gosta nenhum pouco da escola, não faz lição de casa há 4 anos e vive de brigas com seus pais e professores por conta disso. 

Esse livro é tão intenso na sua raiva e nas condições humanas expostas na narrativa, que a raiva, a rebeldia, a injustiça me fez sentir o mesmo enquanto lia as páginas de Melvin Burges. É proposital. Essa obra traz diferentes jovens, com problemas diferentes, mas cheios de rebeldia e questionamentos quanto aos que estão ao seu redor. Logo entendemos o porquê de Billie ser tão durona com todo mundo, e Rob, mesmo sendo tão humilhado na escola e na rua, ainda conseguir pensar nas coisas boas que tem e Chris, sendo tão persistente em seus 'princípios'. 

Confesso que com Chris, foi mais difícil aceitar todas as coisas erradas que ele fazia, mas há uma justificativa muito boa ao final do livro que me deixou pensando: por que eu não pensei nisso antes?! A vida dos jovens é retratada através do ponto de vista deles e em algumas passagens Hannah também entra em cena, nos trazendo outra visão dos jovens tidos como delinquentes ou baderneiros. 

Melvin nos traz em suas páginas vidas reais de jovens reais, pois é impossível achar que não existem Billie's, Rob's e Chris fora das páginas do livro. É um romance do ponto de vista de jovens, mas traz temas bem sérios e importantes para serem discutidos entre os mesmos e seus pais, amigos, parentes etc. 

Kill All Enemies me surpreendeu de forma positiva e após essa leitura, não irei olhar da mesma forma aquele jovem 'problemático' que só se mete em encrenca achando que é por pura diversão que ele deve estar agindo dessa forma. Em cada jovem raivoso, revoltado ou rebelde, chamem como quiserem, há algo por trás que o faz dessa forma ou pelo menos, que o leva a ser dessa forma. É uma obra que retrata o bullying, o abuso de poder, a falta de atenção por parte de pais, a violência e tantos outros assuntos que nos rondam em nossas vidas, de uma forma bem realista e muito bem escrita. Recomendo muito a leitura.

11 fevereiro 2015

Wishlist: Presentes de aniversário

Não sou muito fã de aniversários, ainda mais quando estou prestes a fazer 21 anos e me sinto muito velha com um futuro nada promissor pela frente. Pois é, em época de aniversário rola uma nostalgia + depressão + neuroses que complicam a vida de qualquer um que sinta o mesmo que eu quando está prestes a ficar um ano mais velha. Mas pensando no lado bom de fazer aniversário, resolvi criar essa lista de presentes desejados para o meu, ou pra depois dele, tanto faz, contanto que eu consiga a maioria ou todos eles, vou ficar feliz. rs


1. Ainda não conheci a escrita e as histórias da Rainbow que todos falam bem. Tô muito curiosa e ansiosa pra ter todos os livros dela lançados em português até hoje.

2. Eu venho desejando um mocassim desde 2012, acredito eu, quando ele ainda não estava em todas as lojas de departamento como está hoje. Esse é um presente que já pude adquirir! O que comprei não é igual ao da foto, mas amei tanto quanto. Pra quem ficou curioso, postei a foto aqui.

3. Bolsa carteiro é muito amor! Amo a ideia de utilizar uma bolsa como essa, que, além de ser charmosa, parece super prática.

4. Essa é uma estampa de uma camiseta da Chico Rei, loja on-line de camisetas e outros artigos que eu sou apaixonada! Essa camiseta não estava disponível quanto eu realizei compras no site e agora que está, não poderei comprar :'( *mas quem sabe eu ganhe de presente*

5. O livro que baseou o filme Submarine me despertou interesse até mesmo antes d'eu assistir a adaptação. Uma pena ele estar com um preço tão 'salgado' ultimamente.

6. Bolsa com franjas está em tudo quanto é canto e eu não gosto muito de usar peças que 'todo mundo' usa, pelo menos não com bolsas e mochilas; mas acho lindo esse modelo de bolsa e quero um pra mim.

7. Por ultimo, não menos importante, tinha que ter uma mochila nessa wishlist! Sou apaixonada por mochilas e praticamente todo semestre nos estudos estou querendo comprar uma nova. Essa estampa é linda e super simples e o material dessa mochila é lona, ou seja, bem resistente, algo que eu preciso na rotina universitária.

***
Não sei nem se ganharei presentes nesse meu aniversário (dia 23 de fevereiro) que está bem perto (crying), mas de qualquer forma, fica a wishlist pra me lembrar do que eu realmente quero comprar/ganhar atualmente, por que quase sempre acabo comprando coisas das quais eu nem desejava tanto (não me perguntem o motivo, nem eu sei). E bem, se tem algo que eu acho indispensável nesse aniversário é ter pessoas queridas e amadas ao meu lado, comemorando *ou não* esse aniversário e vários outros que estão por vir.

08 fevereiro 2015

Soundtrack: Submarine

Eis que me veio uma ideia bem interessante *do nada* em uma bela noite lembrando do quanto gosto de trilhas sonoras de filmes! Essa ideia, na verdade, já vem sido publicada por mim mesma (dã) em posts como Playlist: Saga Twilight, Playlist: Sobrenatural, Playlist: The Secret Circle e Playlist: The Vampire Diaries, mas essa será uma nova tag no blog, mais organizada e acredito que somente de filmes. Espero que vocês gostem, por que eu vou amar escrever e ir atrás de trilhas sonoras de filmes pra trazer pra cá.


O primeiro filme escolhido foi Submarine, do diretor Richard Ayoade, de 2011. O filme tem uma história juvenil, com romance, drama e um pouco de comédia, bem diferente do que costumamos assistir por aí. O enredo traz uma história do ponto de vista de um rapaz bem diferente e as falas do personagem são bem reflexivas do ponto de vista existencial, sobre a vida, sobre o amor, sobre família e novas descobertas. Mas vamos ao que mais interessa: a trilha sonora. 

Sinopse: Em sua cabeça, o estudante galês de 15 anos Oliver Tate (Craig Roberts) é um gênio literário maneiro. Na realidade, ele é socialmente inepto e impopular. Oliver estabeleceu para si duas tarefas para o verão: perder a virgindade antes dos 16 anos e salvar o casamento de seus pais. Suspeitando que sua mãe (Sally Hawkins) esteja tendo um caso com sua antiga paixão, Graham (Paddy Considine), um evangelista da Nova Era, Oliver monitora a vida sexual de seus pais através do interruptor de luz e forja cartas de amor em nome de seu insuspeitado pai à sua mãe. Enquanto isso, Oliver tenta conquistar sua colega de classe, Jordana. Quando uma tentativa calculada de bullying o faz ganhar o afeto de Jordana, ela lhe apresenta as emoções da piromania e dita a ele o que ele deveria estar escrevendo sobre ela em seu diário.

A soundtrack é exclusiva do filme, de composição e perfomance de Alex Turner (amor da minha vida). As músicas são bem calmas e as composições.... Ah, as composições são divinas! As soundtrack é bem condizente com o filme e nas cenas em que são tocadas as músicas, as letras caem perfeitamente bem. Confira todas elas no player abaixo:

Além do filme e do álbum de mesmo nome, também temos o livro (clique na palavra para a página no Skoob) em que o filme foi baseado! Fiquei muito ansiosa pra ler essa obra após assistir o filme e já devem imaginar qual será a trilha sonora durante a leitura, né?! haha

04 fevereiro 2015

Resenha - Cartas de Amor aos Mortos


Nome: Cartas de Amor aos Mortos
Original: Love Letters to the Dead
Autor(a): Ava Dellaira
Editora: Seguinte
Sinopse: Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

Cartas de Amor aos Mortos foi um livro que me despertou interesse desde a sinopse até as resenhas positivas que li pela blogosfera. Ano passado pude comprá-lo não muito após o seu lançamento, mas somente este ano pude completar a leitura dele. E que leitura!

Laurel está numa nova escola e na aula de inglês recebe o dever se escrever uma carta a alguma pessoa morta. E não é tão difícil assim concluir a lição, porém, as cartas continuam sendo escritas, acompanhando Laurel em novos acontecimentos, lembranças e questionamentos, todos, principalmente, sobre sua irmã, May, morta há algum tempo. Seus pais são separados e após a morte de sua querida irmã mais velha, sua mãe resolve ir para Califórnia, passar um tempo por lá. Seu pai agora vive triste e solitário indo de casa para o trabalho e vice-versa, todo dia. Ainda tem sua tia Amy, religiosa fervorosa, mas muito preocupada com sua sobrinha. 

Laurel passa uma semana com seu pai e outra com sua tia. Na nova escola acaba fazendo novas amizades e sem falar nada sobre sua irmã falecida, a garota conquista confiança e novas experiências com seus novos amigos, mesmo tendo que mentir a maioria das vezes para sua tia e seu pai. Ao conhecer Sky, um garoto misterioso que foi expulso de sua antiga escola, Laurel descobre novas sensações e sentimentos pelo rapaz, mas parece que sua vida anda muito confusa ainda por conta da morte de May e isso a persegue sempre.

O livro todo é em cartas e são destinadas para diferentes personalidades artísticas, as principais são Amy Winehouse, Kurt Cobain e Janis Joplin, pelo menos foram as que mais marcaram pra mim a leitura. Cada figura artística citada tem sua história de vida e tais histórias são mencionadas ao longo da narrativa e claro, todas acabam refletindo na própria história de Laurel, de diferentes formas. 

É uma narrativa densa e muito triste, na maioria das vezes. Não posso dizer que foi uma leitura fácil, mas foi muito bem escrita ao ponto d'eu conseguir me identificar em diversos pontos da história, mesmo tendo uma vida tão diferente de Laurel. Sua irmã era considerada perfeita pela irmã mais nova e sua morte foi muito impactante na vida de Laurel, ainda mais por ela se sentir culpada por tal acontecimento.

O mistério acerca da morte e do porquê Laurel sentir-se culpada é bem delineado do começo ao fim do livro, porém não me surpreendeu muito. O que não deixou de ser triste e chocante ao mesmo tempo, pois é um assunto bem delicado a ser tratado nele. Ava retrata vários assuntos delicados em sua narrativa, morte, depressão, homossexualidade, tristeza, separação, tudo isso em um momento bastante conturbado e difícil por si só, que é a fase da adolescência. E tais temas foram retratados muito bem nesta obra.

Eu poderia discorrer sobre os vários pontos positivos e alguns negativos deste livro, mas não quero me prolongar ao ponto de contar muito sobre a história em si. A narrativa foi algo que me marcou e muito não só durante a leitura, mas após também. Não ouvirei mais Kurt, Amy, Janis ou Jim Morrison da mesma forma que ouvia antes, com certeza. Cartas de Amor os Mortos foi uma obra bastante intensa, triste, delicada e muito significativa para mim e espero que para todos os que a leram também. Recomendo muito.

01 fevereiro 2015

3 animações (diferentes) para assistir

Eu não me considero fã de animações, confesso. Porém, algumas me interessam e me cativam de um modo inexplicável! Não, não irei falar daquelas animações que todo mundo conhece ou já assistiu, por que essas, obviamente, nem precisam ser comentadas. Mas assisti algumas animações bem interessantes e ao que me parece, a maioria as desconhece ou nem ouviu falar, assim como eu, há um tempo atrás. Então selecionei essas três animações muito diferentes como dicas do post de hoje. Espero que gostem.

Persépolis


Marjane Satrapi (Gabrielle Lopes) é uma garota iraniana de 8 anos, que sonha em se tornar uma profetisa para poder salvar o mundo. Querida pelos pais e adorada pela avó, Marjane acompanha os acontecimentos que levam à queda do xá em seu país, juntamente com seu regime brutal. Tem início a nova República Islâmica, que controla como as pessoas devem se vestir e agir. Isto faz com que Marjane seja obrigada a usar véu, o que a incentiva a se tornar uma revolucionária.

Assisti antes de ler o livro e como já disse na resenha, é uma obra tocante e muito significante para todos que a apreciam.

A Pequena Loja de Suicídios


Em um mundo imerso em depressão e desesperanças, uma família ganha a vida vendendo artigos para ajudar pessoas a cometerem suicídio. Entretanto, os negócios da família enfrentam problemas quando o filho caçula decide mudar de uma vez por todas essa realidade.

Uma animação bem diferente da que estamos acostumados assistir. É bem depressivo e tem um humor negro que não é pra qualquer um. Mas o final é muito amor e a história te faz refletir sobre muita coisa.

Filme completo

As Bicicletas de Bellevile


Champion é um menino solitário, que só sente alegria quando está em cima de uma bicicleta. Percebendo a aptidão do garoto, sua avó começa a incentivar seu treinamento, para fazê-lo um verdadeiro campeão e poder participar da Volta da França, principal competição ciclística do país. Porém, durante a disputa, Champion é sequestrado. Sua avó e seu cachorro Bruno partem então em sua busca, indo parar em uma megalópole localizada além do oceano e chamada Belleville.

Essa é uma animação muito da estranha, confesso. Desde a história e principalmente, até o traço do desenho em si. Mas é um filme muito singelo, com uma mensagem de amor e superação muito bonita e engraçada até. Não dá pra deixar de se encantar com a avó e o cachorro.

Filme completo

Gostaram? Já assistiram algum desses filmes? Tem alguma animação que queiram me recomendar? Comentem!

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