Destaques

28 fevereiro 2014

Sorteio: Enfeitiçadas


Hey! Cá estou eu com mais um sorteio no blog. Graças à parceria com a editora Arqueiro, posso sortear um exemplar do livro Enfeitiçadas de Jessica Spotwood, livro já resenhado aqui no blog.
Participem e Boa sorte!

-REGRAS:
- Ter endereço de entrega no Brasil
- Seguir o blog via GFC


a Rafflecopter giveaway

- OBSERVAÇÕES:
- O envio do livro será feito pela editora Arqueiro.
- O vencedor terá o prazo de UMA semana para responder o e-mail enviado pelo blog, com seus dados completo.
- O envio será feito em até 30 dias após o recebimento dos dados do vencedor.

Resultado do Sorteio 1,2,3 AQUI

23 fevereiro 2014

20



Aos 20 não dá pra viver de nostalgia.
Aos 20 eu não sou o que pensei que seria aos 15, sou diferente, mas isso é algo bom.
Aos 20 não tenho mais tantos sonhos, nem tantos planos e isso também é algo bom.
Ainda me sinto a velhinha dos 18, também permaneço a dramática dos 15 e a neurótica dos 17. A vida não mudou muito. Mentira! Ela mudou sim, não sei se pra melhor, mas mudou. 
A universidade parecia distante há algum tempo atrás e um ano já se passou. O futuro parecia não me oferecer grandes oportunidades ou novos caminhos e cá estou, prestes a concluir um técnico e estável numa graduação. 
A paixão estava com seu fogo quase apagando e eis que alguém a coloca novamente em brasa. As amizades me deram a ilusão de ficarem para trás, mas ninguém precisa de 10 amigos quando um ou dois já basta. 
O que ficou pra trás, agora realmente ficou. Pra trás. Distante. 
O passado faz parte da minha história, mas o presente faz mais ainda. 
Infelizmente pareço ser um tanto masoquista por acabar pensando no tal passado próximo, e termino por me entristecer com os dias ruins que tive e todas aquelas sensações estranhas e desconcertantes que passei. É um tanto idiotia, sim. Os dias atuais parecem cansativos com a rotina desgastante, mas são dias bons, com pessoas importantes e únicas ao meu lado, pessoais às quais eu sei que posso contar, que posso compartilhar momentos, sentimentos e ser retribuída da mesma forma. São grandes dias singelos que fazem tudo ficar mais bonito e não posso estragar tudo isso remoendo o que já passou. Como disse antes, não dá pra viver de nostalgia; seja ela boa ou ruim.
Só sei que sorrio toda vez que paro pra pensar no que estou vivendo (pensar no presente é melhor do que pensar no passado e tá, eu não deveria estar pensando apenas vivendo, mas é inevitável, eu sempre paro pra pensar em alguma coisa, entendam) por que, rodeada de livros, pessoas importantes e oportunidades boas, quem não poderia estar feliz?! A gente esquece um pouco os pequenos e grandes problemas por isso. 
No momento estou colocando Ribs da cantora Lorde no meu Media Player e curtindo a inspiração divina de dias bons. Não paro de reclamar, de esbravejar, de me estressar por coisas pequenas, mas percebi que não dá pra mudar muito isso. Não se preocupem, no final eu sempre estarei com um sorriso no rosto lembrando do que é verdadeiramente bom pra mim.
Aos 20 tenho mais do que pensei ter, descobri o que realmente importa.


"This dream isn't feeling sweet
We're reeling through the midnight streets
And I've never felt more alone
It feels so scary, getting old"

"Esse sonho não é uma sensação boa
Estamos cambaleando pelas ruas da meia-noite
E nunca me senti tão sozinha
É tão amedrontador envelhecer"

Ribs - Lorde

19 fevereiro 2014

Resenha - Seis coisas impossíveis

Nome: Seis coisas impossíveis
Original: Six Impossible Things
Autor(a): Fiona Wood
Editora: Novo Conceito
Onde comprar: Compare preços
Sinopse: Dan Cereill levou um encontrão da vida: seu pai faliu, assumiu que é gay e separou-se de sua mãe, tudo de uma vez só. Enquanto isso, sua mãe recebeu de herança uma casa tombada pelo patrimônio histórico que cheira a xixi de cachorro, mas que não pode ser reformada... E, agora, Dan está vivendo em uma casa-relíquia que parece um chiqueiro, com uma mãe supertriste e sem conseguir falar com o pai — que ele ama muito. Suas únicas distrações são sua vizinha perfeita, Estelle, e uma lista de coisas impossíveis de fazer, como: 1. Beijar a garota. 2. Arrumar um emprego. 3. Dar uma animada na mãe. 4. Tentar não ser um nerd completo. 5. Falar com o pai quando ele liga. 6. Descobrir como ser bom e não sair abandonando os outros por aí... Mas impossível mesmo será: 1. Não torcer para que Dan supere seus problemas. 2. Não rir muito com os devaneios dele. 3. Não querer ter um cachorrinho como Howard. 4. Não desejar que a mãe de Dan encontre a felicidade. 5. Parar de ler este livro. 6. Não querer abraçar o livro depois de tê-lo terminado...

Seis coisas impossíveis me chamou atenção logo quando li a sinopse no site da Novo Conceito. Claro que não deixaria de pedi-lo para cortesia e não me arrependi. O livro é ironicamente engraçado, mas como assim ironicamente engraçado? Vocês irão saber ao longo dessa resenha.

Dan Cerreill (Se pronuncia “Surreal”, não “Cereal”, tá?) acaba de mudar de casa após saber que seu pai é gay, seus pais se separaram após terem falido e que o único teto onde sua mãe e ele podem morar é numa casa mofada que a tia de sua mãe deixou de herança. E só até sua mãe morrer. Sua vida não podia estar pior, mas com certeza Dan consegue todo o azar do mundo para si na nova escola, quando tentava não ser o centro da atenção dos alunos valentões e ignorantes, onde acaba acontecendo exatamente isso. Além da ‘paixão da sua vida’, sua vizinha Estelle, o achar estranho, Dan ainda precisa arranjar um emprego para ajudar sua mãe e poder comprar aquilo que deseja, já que sua vida de não preocupações terminou definitivamente.

Dan é um típico personagem nerd, melodramático (por ser adolescente) e irresistivelmente irônico. O típico personagem que amo, claro. Logo quando li a sinopse de Seis coisas impossíveis esperava encontrar um personagem assim, que faz chacota de si próprio e tem em sua ironia um humor quase negro, mas consigo próprio. Definitivamente Dan é apaixonante por isso. Mas ao mesmo tempo irritante. Por ser adolescente seus dramas parecem infantis no olhar de um leitor mais ‘experiente’, mas isso é detalhe.

A estória de Seis coisas impossíveis não tem nada de superficial, os temas tratados são bem próximos à realidade de qualquer um. Pais separados, homossexualidade (e de um pai), falta de dinheiro e os temas mais óbvios para uma comédia juvenil: namoro, paixões platônicas, amizades, descobertas, enfrentar aquilo que lhe causa medo e amadurecimento.

Todo o sarcasmo e ironia de Dan é que traz o humor ao livro, junto a isso, as situações que o garoto vive também nos fazem rir ao longo da leitura. É uma tragicomédia leve de se ler. Seis coisas impossíveis se tornou um dos meus favoritos por ser tão simples, em sua narrativa, mas nada superficial em seu enredo.

Ele traz drama, humor e romance juntos de uma forma que a leitura flui rápida e com muitos risos. Claro que tive algumas irritações, principalmente com a mãe de Dan, ou com o próprio Dan e suas trapalhadas por aí. Mas isso é um sinal do meu envolvimento grande com a estória. O leitor acaba torcendo para que tudo dê certo, pelo menos uma vez, para Dan e sua família.

Os capítulos são curtos (amo ♥) e tem uma diagramação simples, mas com uma ilustração em cada novo capítulo, o que me agrada muito também. Não me lembro de encontrar erros ortográficos ao longo da leitura e a capa é bem divertida, condizente com o que o livro é.

Enfim, Seis coisas impossíveis é mais do que recomendado a quem ama uma leitura leve, rápida e divertida. Para quem ama personagens nerd’s e irônicos e uma tragicomédia jovem e recheada de momentos tocantes.

17 fevereiro 2014

Novas Aquisições #001

Hey! Cá estou eu num 'novo' tipo de post para o blog *_* Sei que está bem atrasado, estamos mais da metade do mês de Fevereiro, mas antes tarde do que nunca, não é?! Então, nessa nova tag vou mostrar o que chegou nesse mês para mim, não só livros. Não prometo fazer todo mês, por que nem todo mês vou poder comprar ou trocar coisas, mas quero, sempre que puder vir com esse post aqui, até por que, amo compras e sempre gosto de coisas novas ♥ Espero que gostem!


Primeiro presente do ano do namorado *_* Era pra ser presente de Natal, mas foi comprado na loja virtual e só chegou em Janeiro mesmo.rs Mesmo assim,amei. Mais um para a futura coleção de filmes do Johnny Depp que quero ter *O*


Finalmente o primeiro box de uma das minhas séries favoritas *O* Esse box consegui através de uma troca(Participo de um grupo no Facebook sobre Trocas e Vendas de Livros e DVD's) e assim, troquei dois livros por ele ♥

14 fevereiro 2014

Resenha - O Segredo de Ella e Micha

Nome: O Segredo de Ella e Micha
Original: The Secret of Ella e Micha
Autor(a): Jessica Sorensen
Editora: Geração Editorial
Sinopse: Este livro que você vai ler agora arrancou suspiros de uma legião de leitores americanos, entusiasmados com a escrita provocante de Jéssica Sorensen. O segredo de Ella e Micha trata do romance entre dois jovens, mas não é só isso. Os protagonistas vão tecendo, em primeira pessoa, uma trama complexa e ao mesmo tempo simples, que envolve temas delicados como dramas familiares, traumas psicológicos, medo do futuro e da morte, com naturalidade e sinceridade. Eis o que torna o livro tão comovente: sua realidade. Em qualquer lugar do mundo, cada jovem têm um pouco destes dois heróis paradoxalmente frágeis com seus traumas, mas fortes para enfrentar a dura realidade da existência e superar seus conflitos mais difíceis. Respire fundo, prepare-se para acompanhar uma história de amor com pitadas generosas de sensualidade e adrenalina.

O Segredo de Ella e Micha foi o primeiro livro que chegou de cortesia da editora Geração Editorial. Um New Adult que se fez uma boa leitura, mas não totalmente surpreendente.

Ella está cursando Artes numa faculdade em Las Vegas e está voltando para sua cidade natal junto com sua companheira de quarto, Lila . Essa desconhece a antiga vida de Ella e seu passado que tanto ela deseja encobrir, esquecer, apagar e se pudesse, desfazê-lo. Mas quando as duas voltam para onde Ella morava, a amiga começa a descobrir que a menina calma, feminina e paciente que conhece não é como demonstra ser, nunca foi.

Micha está presente na vida de Ella desde quando crianças e após o sumiço repentino de Ella após alguns acontecimentos atordoantes na vida dos dois, ele tenta encontrá-la desde então. O rapaz desconhece os verdadeiros motivos para a ida de Ella, mas não consegue deixar a amizade de lado, ainda mais quando admite a si mesmo que a amizade tornou-se paixão há algum tempo atrás.

O enredo se faz na voz de Ella e Micha ao longo dos capítulos e podemos ter duas visões sobre uma mesma estória durante a leitura. O que foi um dos pontos positivos nela. A narrativa flui consideravelmente bem após descobrirmos mais sobre a vida de Ella, de Micha e a dos dois juntos. São vidas permeadas de histórias difíceis onde a única amizade verdadeira que mantém os dois felizes termina por tornar-se uma verdadeira complicação quando a paixão entre um e outro vêm à tona.

A escrita de Jessica é apenas um pouco confusa quanto ao tempo narrado e alguns detalhes entre as mudanças de cenas. Além disso, os segredos que poderiam trazer grandes mistérios sendo desvendados ao longo da leitura, não foram tão encobertos no início e por isso, todo o mistério parece desaparecer muito rápido.

O enredo não traz apenas um romance juvenil, com personagens superficiais ou muito imaturos. Pelo contrário, os personagens foram bem construídos quanto às suas histórias de vida, seus traumas, seus problemas e desavenças familiares. O que me irritou profundamente foi Ella querer tanto esconder sua verdadeira personalidade, mas isso só ocorreu no início da leitura, pois ao longo dela pude ver seus verdadeiros motivos para tal ato.

Micha me cativou extremamente. Ele é típico ‘bad boy’ sexy que se mete em encrencas, mas ainda pode exercer o papel de herói em um romance. O que me incomodou foram algumas cenas e diálogos em que essa característica de Micha era colocada muito explícita, de uma forma não muito natural. Também alguns atos de Micha com Ella não me foram naturais e ‘estranhei’ um pouco algumas situações entre os dois, entretanto, não foi grande incômodo.

Por fim, O Segredo de Ella e Micha é um New Adult recomendado a todos que amam tal gênero, pois o livro traz um casal apaixonante, com seus dramas, suas problemáticas, mas também sua amizade e seus estranhos hábitos de jovens amantes. Ella e Micha irão te fazer suspirar e transpirar durante sua história.

Só avisando aqui que um dos colaboradores do blog, Breno Torres, já não faz parte da equipe do Meu Outro Lado. Ele rumou para seu próprio projeto de blog e eu e o Renato Dias  lamentamos sua saída, mas desejamos muito sucesso à ele e ao seu blog Achou o quê?. Visitem também ;}

11 fevereiro 2014

Resenha - A Disciplina do Amor.

Nome: A Disciplina do Amor.
Autora: Lygia Fagundes Telles.
Editora: Companhia das Letras.
Sinopse: Os textos curtos deste livro foram apresentados pela autora como fragmentos. Carlos Drummond de Andrade preferiu chamá-los de miniaturas. De fato, uma de suas marcas principais é a dedicada atenção ao detalhe mínimo_ seja do cotidiano, seja do devaneio, da vida em sociedade ou da vida da imaginação.


                     
      Não há como deixar essa resenha imparcial. Lygia Fagundes Telles é simplesmente minha autora favorita, amo sua escrita elegante e contemplativa, portanto, esse meu texto não está isento de sentimentalidades. Bom, como começarei... Ah, esse foi o primeiro livro dela que li e a partir dele fui me interessando cada vez mais pelo mundo da literatura, tanto que foi um dos fatores determinantes a me fazer optar por Letras, meu curso do coração. 
   
    A Disciplina do Amor é um livro singular, muito diferente de qualquer outro escrito até então, pois os textos que encontramos nele, independentes da classificação quanto aos gêneros (crônicas, memórias etc...), unem-se por uma delicada linha de afeto e recordações. A pergunta é se de fato os textos que aparentemente são memórias poderiam, na verdade, ser pura ficção, literatura. Seria uma personagem ou a própria Lygia Fagundes Telles? Quem ler pode tirar suas próprias conclusões, tenho as minhas, mas não vou contar! 

   Conversando com um amigo comecei a perceber que A Disciplina do Amor é um livro que mais parece ter saído de um Blog, tamanha a variedade de temas e a sua característica confessional, suas frases. Parece-me um diário, compreendem? É lindo, lindo! No livro nos deparamos com texto por vezes tristes e alegres, frases de personalidades significantes, um retrato do ser humano, não há como não se identificar em ao menos um dos textos, ou como chamaria Drummond, miniaturas. De gatos a poetas a eventos cotidianos de uma atmosfera puramente interna e devaneios à crítica sutil ao homem, faz desse livro um prato cheio para quem gosta de ler e conhecer os expoentes da nossa literatura. 

  Lygia Fagundes Telles consegue capturar momentos micro e fazer deles um macro de pura delicadeza e beleza. Fantástica. A autora afirmou que esse é seu melhor livro, o seu predileto. Eu com toda certeza o indico, não só para blogueiros e afins, mas para todos que escrevem ou gostam de ler uma boa história. Ah, eu o amo por diversas razões! 

Abraços do Nato!

PS:. Os livros da Lygia Fagundes Telles são facilmente encontrados, pois foram relançados em uma coleção pela companhia das letras, com capas belíssimas. É material de primeira qualidade.  

07 fevereiro 2014

Dos últimos que vi #01



Cá estou eu de volta com essa seção que inaugurei no ano passado D: Quanto tempo eu não posto outro post nesta mesma seção! Mas enfim, querendo sair um pouco da rotina de tantas resenhas postadas, me lembrei que amo aleatoriedades, e acredito que vocês também, e quis falar um pouco sobre os últimos filmes que vi. Lembrando que as opiniões são totalmente minhas, nada relacionado com grandes críticas do cinema, etc. (Clique nos nomes para saber mais)



Precisava começar falando sobre esse filme. Ele era uma das adaptações a qual eu estava mais do que ansiosa para assistir. Abandonei o livro na primeira vez que o peguei, mas no final de 2012, por influência do  (na época) futuro namorado, acabei dando uma nova chance ao livro e não me decepcionei. Pelo contrário, me surpreendi, de uma forma muita linda, por que esse livro é uma obra artística linda e muito bem feita. Mas acredito que a maioria saiba disso. O filme não chega ao patamar do livro, mas chega bem perto, na minha opinião. Acredito que a obra captou muito bem as passagens principais da obra de Markus e conseguiu transmitir todo o drama e delicadeza contida na estória. Para mim, o filme foi impecável. Chorei do começo ao fim e sai do cinema aplaudindo (mentalmente) todos os envolvidos nele. 
Até pensei em escrever um post só sobre ele, mas como vi muitos outros blogs fazendo o mesmo, achei que ficaria cansativo ter mais um post sobre 'como ele é bom', etc. Então, em um breve comentário espero ter instigado alguém a assisti-lo, por que é uma linda adaptação sim.



Uma dica: Nunca assistiam esse filme na calada da noite, sozinha, enquanto toda a sua família está dormindo. Nunca.
Pois esse é um verdadeiro filme de Terror. E dou preferência aos filmes de terror, do que aos de horror; gosto dos filmes que mexam com o psicológico, ligado a entidades sobrenaturais que amedrontam nossas mentes e esse filme trata justamente disso. Assim como O exorcismo de Emily Rose e O exorcista. É realmente aterrorizante, porém, parece que já vi o enredo antes, em outros filmes. A típica casa que é posta a venda e uma família a compra sem saber dos casos horrendos que ocorreram por lá e agora são perseguidos por tais entidades. Não sei se é por eu ter uma certa experiência com tais estórias por assistir Supernatural e American Horror Story que eu tenha essa opinião, ou por ter visto em outros filmes tal história parecida. O caso é que o filme é baseado em fatos reais, então no fim achei normal a história parecer repetitiva. A produção está muito boa, a maquiagem e os efeitos idem. Para quem gosta do gênero, acredito que seja um bom filme.



Este é um dos filmes que fui assistir no cinema após assistir o primeiro em casa. Não posso falar muito da estória em si, por que confesso que não conheço muito, por ter visto O Senhor dos Anéis há muito tempo e não ter lido o livro de O Hobbit. Mas sei quando um filme me cativa desde o começo e essa saga de filmes é uma delas. O primeiro filme (Uma jornada inesperada) não me surpreendeu tanto, esperava bem mais dele. Não foi uma decepção, porém não foi tudo o que pensei que seria. Neste segundo, com a aparição de Smaug e os elfos, o filme conteve mais cenas de ação, o que me agradou. Aliada à isso, os obstáculos, os desafios internos postos á mostra, os mistérios, a trilha sonora, os efeitos, enfim, todos esses elementos e mais alguns outros fizeram deste segundo filme de O Hobbit ser um dos bons filmes que vi.



Como falar desse filme sem antes suspirar por Wagner Moura e por sua atuação sempre tão boa?! Esse é um dos filmes que me surpreendeu e muito. Não nego que não gosto muito do cinema brasileiro e não costumo assistir muitos filmes nacionais, assim como na música; mas esse filme estava sendo recomendado pela minha melhor amiga e pelo meu namorado, sem falar que só de saber que o Wagner Moura estava nele eu já quis assisti-lo imediatamente. Então abri uma exceção e me propus a assistir a obra. Não me arrependi em nenhum momento. O Homem do Futuro trata não só de romance, mas de escolhas, decisões, amor, amizade e com uma baita trilha sonora linda acompanhando tudo isso. Wagner como sempre (um dos meus atores preferidos e talvez o único brasileiro) está em uma ótima atuação, Aline Moura e os outros atores também. Poderia ser um filme estrangeiro, por ter uma bela produção e um roteiro mais ou menos original, mas é nacional e é muito bem feito. Um dos poucos filmes nacionais que eu assisti e gostei muito. 



Segundo filme que me surpreendeu. Não esperava muito dele por ter visto tantas críticas em relação ao nome do filme e como adaptações de livros são ruins e assim pude ter uma grande surpresa enquanto assistia cenas divertidas mescladas com diálogos divertidos e uma trilha sonora linda. Esse não é um filme para ser levado a sério. Digo isso no sentido de que o próprio filme traz em suas cenas o humor, não é como Crepúsculo que tem um vampiro que brilha querendo ser levado a sério e todo mundo está zoando dele. Aqui temos um zumbi que não se leva a sério e isso é o diferencial. Amei o romance contido e a mensagem que ele trouxe ao final. É um filme para distrair e se divertir, com certeza.

***
Espero voltar em breve com essa seção, me digam se gostaram da volta dela! Não esqueçam de me dizer também se já viram algum desses filmes, se concordam ou não com o que escrevi, se querem ver algum deles, enfim, espero que tenham gostado ><

04 fevereiro 2014

Resenha - Como eu era antes de você

Nome: Como eu era antes de você
Original: Me Before You
Autor(a): Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Sinopse: Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

Um livro que entrou para a lista de favoritos, com certeza. É assim que começo a resenha de Como eu era antes de você, por ser tão tocante, lindo e ao mesmo tempo triste e agonizante.

Lou Clark acaba de perder seu emprego, o emprego que amava e que pensava ficar nele para o resto da vida. Trabalhava num pequeno café da sua cidade, mas era muito feliz por lá. Tendo que ajudar a família, Lou agora está sem saber direito o que fazer após tentar vários outros empregos que, definitivamente, ela não queria continuar. Ao mesmo tempo, sua irmã Treena, irritantemente considerada mais inteligente do que Lou, não ajuda muito na casa e ainda ocupa seu antigo quarto com seu filho, Thomas. Patrick, seu namorado só se interessa em malhar, ficar magro e treinar para participar de uma grande maratona que está por vir. Will Traynor já fora um rico empresário, esportista, que poderia conseguir a mulher que quisesse para si e vivia a vida como se 'o' hoje fosse seu ultimo dia. Atualmente, após Will ter sofrido um acidente com uma motocicleta que o fez ficar tetraplégico, não sente mais vontade de viver e só deseja que seus dias terminem rápido. Lou, procurando emprego no Centro de Trabalho, após as frustrações em alguns empregos estranhos, aceita ir a uma entrevista na casa dos Traynor, que procura uma cuidadora. Lou é aceita logo ao final da entrevista. Surpresa, mas feliz, volta no outro dia para seu primeiro dia de trabalho e mesmo pensando em diversas situações ruins para esse novo emprego, não imaginava como seria tão indesejável o convívio com Will.

Will é realmente difícil de lidar e Lou precisa vencer a vontade de largar esse emprego, ainda mais depois que Treena resolve voltar à faculdade e seu pai torna-se desempregado. Assim, a vida de Lou e de Will muda completamente quando os dois, ao serem obrigados a conviver todos os dias, acabam descobrindo o prazer que um e outro podem sentir numa nova amizade.

Como eu era antes de você é mais do que tocante. É apaixonante não por se tratar de um romance, mas sim de um drama real, um drama que a maioria não vive e desconhece como pode ser. O personagem Will nos traz reflexões sobre a vida que tinha e a que tem agora e Lou também. Pela personagem ser uma pessoa conformada com a vida e parada no tempo e Will, que agora é obrigado a conviver como tetraplégico, a ensina a mudar e a ver o que antes não queria ver, por medo ou por receio do desconhecido.

Esse livro nos traz lições de vida, de uma forma nada clichê, de uma forma nova, realista e claro, apaixonante. A escrita de Moyes nos instiga até o fim, trazendo o leitor para dentro de sua estória, fazendo-nos pensar sobre sua estória mesmo quando não estamos a lendo. Seus personagens são bem definidos e realistas, nada do que acontece no livro pode ser tido como algo surreal ou impossível, por isso, a estória de Lou e Will nos toca tanto.

Na capa há uma citação do The Independent: “(...) Lou e Will vão conquistar o coração dos leitores como fizeram Emma e Dex, de um Um dia.” Essa citação cai perfeitamente em Como eu era antes de você. É um romance realista que traz uma visão sobre a vida, morte, direitos de escolha, amor, amizade e família que não vemos sempre nos livros. É um romance inteligente que com certeza faz o leitor se emocionar, mas não de uma forma superficial e clichê, e sim de uma forma que achamos que conhecemos seus personagens e que nos lembraremos deles como velhos amigos que contaram suas histórias num dia qualquer ao qual nunca mais esqueceremos.

A edição da Intrínseca está perfeita, como sempre, e não tenho reclamações quanto a diagramação ou erros ortográficos. Livro mais do que recomendado a todos aqueles que apreciam a leitura de uma estória que vai te emocionar e te fazer pensar em todas suas escolhas após a sua leitura.
O livro já teve seus direitos comprados para a adaptação cinematográfica e acredito que são os mesmos produtores de A culpa é das estrelas, então estou esperando mais adaptações boas por aí.

01 fevereiro 2014

Resenha - Tormenta

Nome: Tormenta
Original: Torment
Autor(a): Lauren Kate
Editora: Galera Record
Sinopse: Quantas vidas você precisa viver antes de encontrar alguém que valha a pena morrer? Como consequência do que aconteceu na Sword & Cross, Luce foi escondida por seu namorado que é um anjo amaldiçoado, Daniel, em uma nova escola repleta de Nephilim, descendentes de anjos caídos e seres humanos. Daniel prometeu que ela estará segura aqui, protegida daqueles que querem matá-la. Na escola a Luce descobre o que as Sombras que a seguiram durante toda a sua vida significam – e como manipulá-las para ver dentro de suas outras vidas. Ainda assim, quanto mais a Luce aprende sobre si mesma, mais ela percebe que o passado é sua única chave para desbloquear seu futuro… e que Daniel não lhe disse tudo. E se a versão dele do passado não é bem como as coisas realmente aconteceram… e se a Luce era para estar realmente com outra pessoa?

Tormenta é o segundo livro da série Fallen, já resenhado aqui no blog. Minha primeira resenha teve uma crítica boa em relação ao primeiro livro da série e realmente fiquei muito curiosa na sequência da mesma. Passou bastante tempo até eu poder ler esse segundo livro e a experiência foi completamente diferente. Talvez pela experiência de outros livros lidos e por ter mudado meu gosto literário, pela idade diferente também que tenho hoje, não sei. Apenas sei que Tormenta não foi uma grande leitura, mas teve seus pontos positivos. Tanto que não desisti da série.

Neste segundo livro Luce encontra-se separada de Daniel. Ele e Cam agora estão juntos, por consequência da trégua estabelecida entre anjos e demônios que os dois criaram. Tentando proteger Luce, os dois estão lutando juntos contra aqueles que querem feri-la. Cam surge com a ideia de levar Luce para outra escola, bem menos aterrorizante que a Sword & Cross e com amigos diferentes do que ela poderia ter numa escola normal. Nessa nova escola, Luce é praticamente obrigada a conviver com Nephilim, descendentes de anjos caídos com seres humanos. Com essa nova rotina, novos amigos e longe de Daniel, Luce precisa enfrentar suas curiosidades e sua ignorância com o que está acontecendo ao seu redor e tentar se manter segura.

O caso é justamente esse: Luce é ignorante (no sentido de desconhecer certos assuntos) e talvez por isso não obedeça os pedidos do seu namorado em não sair da nova escola para perigos incertos. Não só com esse pedido Luce é contra. Por desconhecer o que realmente está em jogo em relação a ela com Daniel e por manter uma grande curiosidade em relação às suas vidas passadas, a garota termina por cometer muitos erros. Erros esses que até podem ser perdoados, para quem está na situação que ela se encontra.

O que me irritou profundamente foi a estória ter o foco em Luce lamentando por estar longe de Daniel. Em algumas cenas ela procurava por suas amizades, pensava em novas descobertas e em si própria, mas o livro é carregado de passagens nela pensando somente em Daniel, com trechos profundamente melancólicos e sentimentais. Não posso 'reclamar' muito sobre isso, por que entendo a série ser juvenil. E já fui uma pré-adolescente dramática e sentimental, o que condiz com a idade da personagem, adolescentes em sua maioria costumam levar alguns assuntos muito a sério. Ainda mais convivendo com pessoas diferentes e com vidas passadas ao qual desconhece, gerando um turbilhão de sentimentos confusos dentro de si mesma. 
Ainda assim, o livro quase por completo não agradou justamente por isso.
O que contribuiu para a leitura desgastante também foram tantos erros encontrados. Não sei se foi erro da tradução ou por outro fator, mas o meu exemplar de Tormenta estava cheio de erros ortográficos.

Os pontos positivos foram: As vidas passadas de Luce e suas famílias nessas épocas. Eu imaginava vidas passadas longínquas da atual que a personagem vive, mas errei nesse meu pensamento, o que foi um ponto positivo na trama. Outro ponto foram os amigos Nephilim na nova escola, os personagens são realmente interessantes. E o ponto que fez eu não desistir da saga quando já tinha prometido a mim mesma desistir: O final do livro me surpreendeu.
Sempre fui fascinada por seres sobrenaturais e as estórias que os autores criam em volta deles, Fallen me atraiu por isso. E com o final de Tormenta, recheado de ação e uma reviravolta não esperada, a saga ainda continua na minha lista de desejados. E espero poder ler em breve.

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