Destaques

19 dezembro 2014

Lembranças novas, ano velho


Confesso que não iria escrever nada nesse final de ano, mas não resisti. As férias chegaram, finalmente, e não sei a melhor forma de expressar o alívio que trago aqui dentro depois de dias tão conturbados e infinitos. Sim, pareceram dias infinitos e se não fosse por muito foco naquilo que realmente quero e tendo pessoas importantes ao meu lado, com certeza eu enlouqueceria e tomaria atitudes erradas. Por que nesses dias parece que tudo não faz sentido, todas as coisas boas acabam sendo deixadas de lado e nossos olhos só enxergam o errado. Parece que isso nunca irá acabar e  que nossos dias estarão fadados para sempre em eternos dias estressantes. 
Mas esses dias terminam. E as nuvens obscuras agora transformam-se em um céu claro, azul e branco, tranquilo. É hora de esquecer as dificuldades dos últimos dias (ou meses) e focar no que gostamos, no que queremos, no que nos faz bem. Pelo menos é assim que me sinto hoje. 
Ao terminar mais um ano surpreendente, diferente e carregado de lembranças boas e novas histórias, me sinto um tanto nostálgica, mas esperançosa quanto ao novo ano que está por vir. Aconteceram muitas mudanças; não só comigo, mas em relação às pessoas ao meu redor. É aquele velho clichê de mudar as estações. 2014 mudou tudo. A rotina, as amizades, as atitudes, as lembranças, as histórias à serem contadas. Cheguei à esse breve final cansada, exausta, mas com um sorriso no rosto acreditando que tudo irá ocorrer bem, pois olhei para os lados e enxerguei as possibilidades infinitas junto às pessoas que verdadeiramente importam ao meu lado. 
O ano mais pareceu um século e finalmente irá terminar. Que 2015 nos surpreenda tanto quanto 2014, mas de formas positivas. Que novas histórias sejam escritas para serem rememoradas e que as amizades e pessoas especiais permaneçam em nossas vidas. Que novas fronteiras sejam alcançadas e novos desejos sejam realizados. É somente isso que aguardo nesses novos dias que estão por vir.

Aos leitores do blog, desculpem a minha ausência por aqui e em outros blogs, esse ano e os que estão por vir foram e irão ser bem atribulados quanto à minha vida acadêmica. Mas eu amo esse espaço,onde eu tenho a liberdade de escrever, de expor meus gostos pessoais e de conhecer novos gostos, novas pessoas, então não quero abandoná-lo de forma alguma. Por isso continuo com esse blog há 5 anos e quero continuar por muito mais anos ainda. O número de seguidores ou visitas já não importa mais, pois ele faz parte de mim e da minha história de vida. Agradeço à todos que visitam esse meu espaço tão particular. Desejo à todos um final de ano feliz e um novo ano mais feliz ainda!

12 dezembro 2014

[Tag] Meus livros, ninguém sai!


Vi essa tag em dois blogs que sigo, mas foi no blog Pitada de Cultura da Gabriela que gravei mais e assim, cito ela como referência de onde retirei a tag.rs Acho que todo mundo já assistiu o vídeo da 'Juliana está des mai a da', mas aqui vai o link pra quem não assistiu, é só clicar na palavra 'aqui'. rs Vamos à tag:


1.“Ei coisinha, vá devagar”: Sabe aquele livro que você devorou rapidamente? Qual foi ele?

Cidades de Papel, John Green. Eu não estava muito empolgada na leitura dele, mas acabei terminando a leitura em um dia apenas e como amei ela! Na verdade, já devorei vários livros em um dia apenas ou em algumas horas *quando eu não tinha muito o que fazer*, mas ele é um dos mais marcantes pra mim; assim como O Chamado do Cuco.


2. “Eu vou me segurar aqui”: Qual livro te prendeu?

Vários livros já me prenderam e muito, mas um que me impressionou foi O Chamado do Cuco, não quis largar o livro até compreender o final da estória e quem foi o culpado, quem estava envolvido no assassinato, etc. J. K. tem uma escrita descritiva que em outros autores talvez não me agrade nem um pouco, mas ela conseguiu me prender e muito com seu romance policial.

3. “Se eu cair eu quebro a minha clavícula”: Qual obra te desestabilizou emocionalmente?

Já me desestabilizei com mais de um livro, emocionalmente falando, Extraordinário foi um deles, mas o mais recente foi O Pagador de Promessas. Ter um personagem tão mal compreendido me fez ter raiva dos outros personagens e da vida em si, em como ela pode ser tão injusta e cruel às vezes.

01 dezembro 2014

Dos Últimos Que Vi #03


Não venho assistindo muitos filmes esses últimos tempos por conta da bendita universidade, assim como não venho lendo muitos livros *quase nenhum* também *desculpem pela falta de presença por aqui com resenhas novas*. Mas de vez em quando dá pra escapar da rotina atribulada e assistir ótimos filmes em casa e/ou no cinema.

A Esperança - parte 1

Com certeza o filme mais esperado por mim no ano. Comprei ingressos antecipados, mas não assisti na estreia. Ainda bem. O público na minha sessão foi bem maduro e não houve 'inconvenientes' de outras pessoas. Mas falando sobre o filme em si: AMEI. Repartir o livro em dois filmes não foi algo tão atrativo para os que não leram o livro e não entenderam o clima mais 'calmo' dessa primeira parte, mas amei mais uma vez essa adaptação tão condizente com a saga e principalmente as atuações, os jogos de câmeras e o significativo 'pano de fundo' que o filme traz tratando das questões políticas e do jogo de ideias e manipulação envolvidos em uma guerra. A cena mais marcante pra mim, foi a visita de Katniss ao hospital; foi bem emocionante.


Amantes Eternos

Fiquei MUITO curiosa com esse filme desde a primeira vez que vi uma notícia sobre ele. Vampiros + Tilda Swinton + Tom Hiddleston?! Com certeza essa fórmula daria um maravilhoso produto. E como deu! Não espero um filme cheio de ação, sangue e pessoas morrendo. Não é um filme convencional; acredito que foi bem intencional essa produção tão clean no enredo. Adam vive em Detroit, isolado de tudo e todos, apenas fazendo sua música e Eve já se encontra em outro país, totalmente longe e diferente de Adam, mas os dois são marido e mulher e nutrem um amor incondicional desde muito, muito tempo atrás. Essa obra traz muitas referências artísticas, tanto da literatura como das ciências e artes, o que me fascinou. A atuação de Tilda e Tom está perfeita e eles como vampiros trazem um ar sexy e nobre, como todo vampiro clássico precisa ter. Não sei como expressar o QUANTO amei esse filme, mal acabei de assistir e já queria assistir novamente para apreciar ainda mais os detalhes dessa produção. 


A Última Casa da Rua

Tendo lido o livro antes, essa estória não me parecia tão interessante ou assustadora como ele pretende ser. Porém, o livro foi adaptado do filme, o que pode ter acarretado essa minha opinião sobre a leitura ter sido um tanto fraca. O filme me surpreendeu e mesmo já sabendo o que iria acontecer em algumas partes, não me lembrava de outras e o suspense me fazia querer roer as unhas. As cenas, o espaço, o enredo, achei tudo muito bem construído e até a atuação da Jennifer Lawrence questionada nesse filme em alguns comentários no Filmow, eu achei boa. O final surpreende e os atores conseguem nos prender ao querer saber o que irá acontecer. É um suspense bem construído que me arrancou alguns sustos.Existem alguns clichês? Sim, mas ainda assim foi um bom filme de suspense, realmente me prendeu do começo ao fim. Recomendo muito.

The Paperboy

Já li o livro lançado pela Novo Conceito *resenha aqui* e estava muito curiosa com a adaptação cinematográfica do mesmo. Me surpreendeu pela fidelidade ao livro e por ter esclarecido melhor a estória em si; com o livro, achei que ficou um tanto confuso o enredo. As atuações estão muito boas, porém, o filme todo traz um 'ar pesado', carregado de coisas ruins que podem acontecer com o ser humano e carregado de situações e pessoas estranhas. O clima do espaço incomoda por ter tantas cenas com os personagens suando, isso trouxe uma perspectiva visual bem incômoda, pra mim pelo menos. Porém, é um filme que traz algumas boas reflexões. Mas não é recomendável para os 'estômagos fracos'. Como adaptação de um livro, achei muito boa.

***
E vocês, já assistiram algum desses filmes? Gostaram? Indicam algum filme que eu possa gostar?

28 novembro 2014

Resenha - Tipo Destino

Nome: Tipo Destino
Original: Something Like Fate
Autor(a): Susane Colasanti
Editora: Novo Conceito
Sinopse: Lani e Erin são melhores amigas, embora não tenham muito a ver uma com a outra. Lani é uma taurina tranquila e Erin é a impetuosa leonina. Uma adora Astrologia (e outras artes adivinhatórias também) e ficar em casa; a outra gosta de pessoas e baladas. Suas preferências — incluindo pizzas e meninos — são bastante diferentes, ou eram, até que Erin começou a namorar Jason… Assim que Lani conheceu o namorado de Erin, sentiu uma enorme conexão com ele. Uma sensação de que já se conheciam a vida toda. E, apesar de acreditar que ele sentia o mesmo, ela sempre soube que Jason estava fora de cogitação, afinal, ele era quem ele era! Ela decidiu ignorar seus sentimentos. Não importava o quanto quisesse ficar perto de Jason, nada a demoveria da ideia de se manter distante dele. Então, Erin viajou durante todo o verão…

Susane Colasanti me surpreendeu em Bem mais perto, outro livro da Novo Conceito, que amei a leitura. Em Tipo Destino pensei que aconteceria o mesmo, mas parece que após outras leituras, minhas preferências literárias andam mudando e o livro não se encaixou nelas.

Lani e Erin são melhores amigas, mesmo atualmente sendo tão diferentes, as duas mantém um contato grande, principalmente após um acidente de carro quando Erin acaba salvando a vida de Lani. Porém, tudo muda quando Erin começa a namorar Jason, o garoto da escola que mudou e que Lani antes não o tinha percebido. Até agora. A conexão estranhamente boa que Lani sente com Jason torna-se mais do que isso e agora a garota precisa decidir-se com quem ficar: Jason, provavelmente o amor da sua vida ou Erin, a garota que a salvou  e que viveu tantas histórias juntas.

Pela sinopse percebemos que o livro é bem romance adolescente e talvez por isso a leitura não tenha sido tão boa para mim. Lani acredita em horóscopos, destino e cartas, ela procura sempre melhorar o ambiente à sua volta com campanhas para reciclagem e conscientização ambiental. Sua mãe tem uma horta em que Lani a ajuda de vez em quando. Diferente de Erin, que faz parte do grupo dos alunos mais populares da escola e parece conseguir tudo o que quer, a qualquer hora.

Jason torna-se o típico garoto que toda garota do colégio quer como namorado e Erin o consegue. Porém Lani, após alguns momentos com Jason e conversas avulsas sente uma forte atração por ele e parece que é correspondida; ao longo da trama vemos o casal primeiramente lutando contra a traição e depois tendo que enfrentar as conseqüências por estarem juntos.

São personagens tipicamente adolescentes e a estória em si também, salvo algumas diferenças que vi em Lani, por ter uma consciência ambiental e acreditar em horóscopos, ‘destino’ e tarô, algo que não encontramos muito em outros livros do gênero. Além da trama ainda ter Blake, que é gay, mas encobre isso de todos, principalmente por prever a reação de seu pai ao saber sobre isso. Blake não tem uma relação saudável com ele e prefere esconder tal fato, esperando ansiosamente pela faculdade e a liberdade que tanto almeja. Durante a trama, temos esse 'núcleo' sobre os dilemas da homossexualidade na escola, como ela é enfrentada não só por quem é, mas por outros, conhecidos ou não do indivíduo.

Tipo Destino não foi uma leitura surpreendente por ser um típico livro para adolescentes. Talvez por ter certa (ainda pequena) experiência literária de livros com estórias mais maduras ou por estar em um momento onde prefiro ler outros livros, com outros temas, esse livro não tenha sido uma boa leitura.
É uma leitura leve e rápida, ótima para fins de semana tediosos, sem muito o que fazer. A narrativa de Colasanti não deixa a desejar, pelo contrário. Mas sua estória não me cativou tanto assim. Ainda assim recomendo a todos que gostam de uma leitura leve, sem compromissos.

25 novembro 2014

Resenha - O Pagador de Promessas

Nome: O Pagador de Promessas
Autor(a): Dias Gomes
Editora: Bertrand
Sinopse: Dias Gomes narra nesta peça de renome internacional o emocionante calvário do simplório Zé-do-Burro: para cumprir promessa feira a Iansan, pela cura de seu burro, ele divide seu sítio com os lavradores pobres e carrega pesada cruz de madeira no percurso de sete léguas, com o objetivo de depositá- la no interior da igreja de Santa bárbara, em Salvador. Iansan se confunde com Santa Bárbara na visão popular, mas por certo não é um mito cristão, motivo mais que suficiente para que as autoridades eclesiásticas se opusessem à entrada do herói no sagrado recinto. Zé-do-Burro não esmorece. Sua obstinaçào, sua fé, conduzem a um dos mais empolgantes desfechos do teatro contemporâneo - e universal. O Pagador de Promessas: serviu de tema ao filme do mesmo título, ganhandor da Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1962.

Mais uma obra de Dias Gomes que tive a grande oportunidade de ler, graças à editora Bertrand. Como citei na resenha de O Bem-Amado, a editora está relançando os livros de Gomes com uma nova diagramação, linda por sinal, e com isso traz a oportunidade de novos leitores se interessarem pelo teatro brasileiro tão bem escrito de Dias Gomes.

O Pagador de Promessas é sobre Zé-do-Burro, que ao pedir à Santa Bárbara ou Iansan que seu burro se salvasse de uma grave doença, agora tenta cumprir a promessa que se pôs à realizar, carregando uma cruz até ao santo altar da igreja de Santa Bárbara mais próxima. Essa igreja localiza-se em Salvador, onde termina de chegar junto com sua esposa. Os dois andaram por muito tempo, porém, ao explicar como se ocorreu a promessa de Zé-do-Burro à Iansan, que ele acredita ser a mesma que Santa Bárbara, o padre da referida igreja não o entende e o proíbe de adentrá-la pois, o pobre moço não fez promessa pra Santa católica e sim para um orixá do 'demônio'.

A grande problemática está instaurada e agora o desenrolar da trama se passa a partir daí. Os personagens são, novamente, alegorias de cidadãos da sociedade brasileira, seja ela do interior nordestino ou não. Dias Gomes sabe como construir um enredo que prenda ao leitor sobre o que irá acontecer com eles, como essa estória irá terminar e quais críticas ele traz em sua estória?! 

As críticas são muitas. Desde a promessa mal sucedida, as contradições da igreja católica e as traições que ocorrem ao decorrer da trama. O preconceito, a traição, o oportunismo e a cegueira religiosa são os temas presentes nessa obra.

Zé do Burro ainda ao cumprir promessa, divide suas terras com pobres, além de carregar a cruz pesada por sete léguas e é completamente mal interpretado pelo jornalista que se interessa por sua história. Aliás, o pobre cumpridor de promessas é mal interpretado por todos, sem exceção. Porém, o personagem carrega a persistência dita do verdadeiro brasileiro, indivíduo carregado de fé e esperança, Zé se manifesta como todo cristão verdadeiro, pelo menos deveria, ser: obstinado à ser honesto não só com a santa, mas consigo mesmo. 

A leitura dessa peça se faz não só prazerosa por uma escrita tão singular e tão própria brasileira, mas também pelas reflexões sociais que ela traz, assim como O Bem-Amado, Dias Gomes consegue maravilhosamente nos surpreender com uma estória de teor reflexivo sobre questões sociais tão bem elaborada. 

21 novembro 2014

1+1=1


Falar sobre nós nunca foi fácil e não está sendo agora. O motivo eu não sei, pois já escrevi tanto sobre relacionamentos passados; mas acho que agora é diferente e por isso talvez o escrever sobre nós não esteja sendo fácil. Ou eu simplesmente enferrujei ao escrever sobre mim. Sim, por que você sou eu agora. E não, não estou sendo possessiva nem nada. Só estou dizendo que nós somos um. Mesmo sem um documento certificando sobre essa união; somos sim a soma de duas pessoas que resulta em um produto. Como explicar essa equação tão surreal eu não sei. Apenas preciso dizer que, mesmo não acreditando tanto em almas gêmeas ou metades de laranjas, eu acredito em nós. E o ‘nós’ se torna algo não mais separado. Estamos juntos e não somente ao lado um do outro, de mãos dadas, caminhando juntos. Estamos juntos em uma união. Uma parceria que está dando certo. Uma companhia e uma sociedade que está prosperando. Não me tenha como frívola ao chamar o ‘nós’ de sociedade ou parceria. A reciprocidade e o lucro desse ‘nós’ me fez chamar assim. Lucro? Você me pergunta. Sim. O lucro que nosso ‘nós’ obtém é toda a felicidade que essa parceria nos dá. A reciprocidade é óbvia; o que um faria pelo outro o outro faria também. Mas esqueçamos os termos frívolos e superficiais. Voltemos para a equação de nós dois (e esqueçamos também o quanto essa equação é frívola tanto quanto os outros termos): Somos a somatória do que sentimos pelo outro; não há uma subtração ou divisão aqui. Há somente uma somatória de vidas, de pensamentos, de atitudes, de caráter, de personalidades, manias e esquisitices que juntos formam esse produto cheio de suas particularidades. Deixamos de lado nossos corpos materiais e conectamos nossas mentes: o sentimento que todos chamam de clichê e ultrapassado é o que nos faz ser somente um ao final dessa soma. E talvez haja outras somatórias, quem sabe, mas por enquanto, somos esse único produto, cheio de singularidades múltiplas.

17 novembro 2014

Playlist: Descobertas


Hey! Olha eu aqui com mais uma playlist e dessa vez é sobre novas músicas, novos artistas que a gente acaba 'descobrindo' em diversas situações, seja por recomendação de amigos, seja pela trilha sonora de alguma série de TV ou de algum filme, sempre tem novas músicas que você ouve e quer ouvir mais vezes, tendo ela por fim, na sua playlist rotineira. Eu não ando vendo muitas séries de TV ou filmes para essas possíveis descobertas, mas de vez em quando alguém recomenda um artista novo pra mim ou eu consigo baixar a trilha sonora daquele filme que eu gostei tanto e novos artistas aparecem. A playlist da vez traz alguns novos artistas e/ou músicas que eu gostei e que agora ouço sempre que posso. Espero que gostem! 


Gostaram? Já conheciam alguma das músicas? Tem algum artista ou música pra recomendar? Comente!

15 novembro 2014

Resenha - Diga aos lobos que estou em casa.


Nome: Diga aos Lobos que estou em casa
Autora: Carol Rifka Brunt
Original: I'm In Home
Editora: Novo Conceito
Sinopse: 1987. Só existe uma pessoa no mundo inteiro que compreende June Elbus, de 14 anos. Essa pessoa é o seu tio, o renomado pintor Finn Weiss. Tímida na escola, vivendo uma relação distante com a irmã mais velha, June só se sente “ela mesma” na companhia de Finn; ele é seu padrinho, seu confidente e seu melhor amigo. Quando o tio morre precocemente de uma doença sobre a qual a mãe de June prefere não falar, o mundo da garota desaba. Porém, a morte de Finn traz uma surpresa para a vida de June – alguém que a ajudará a curar a sua dor e a reavaliar o que ela pensa saber sobre Finn, sobre sua família e sobre si mesma. No funeral, June observa um homem desconhecido que não tem coragem de se juntar aos familiares de Finn. Dias depois, ela recebe um pacote pelo correio. Dentro dele há um lindo bule que pertenceu a seu tio e um bilhete de Toby, o homem que apareceu no funeral, pedindo uma oportunidade para encontrá-la. À medida que os dois se aproximam, June descobre que não é a única que tem saudades de Finn. Se ela conseguir confiar realmente no inesperado novo amigo, ele poderá se tornar a pessoa mais importante do mundo para June. "Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa" é uma história sensível que fala de amadurecimento, perda do amor e reencontro, um retrato inesquecível sobre a maneira como a compaixão pode nos reconstruir.

1987. Só existe uma pessoa no mundo inteiro que compreende June Elbus, de 14 anos. Essa pessoa é o seu tio, o renomado pintor Finn Weiss. Tímida na escola, vivendo uma relação distante com a irmã mais velha, June só se sente “ela mesma” na companhia de Finn; ele é seu padrinho, seu confidente e seu melhor amigo.

Quando o tio morre precocemente de uma doença sobre a qual a mãe de June prefere não falar, o mundo da garota desaba. Porém, a morte de Finn traz uma surpresa para a vida de June – alguém que a ajudará a curar a sua dor e a reavaliar o que ela pensa saber sobre Finn, sobre sua família e sobre si mesma.

No funeral, June observa um homem desconhecido que não tem coragem de se juntar aos familiares de Finn. Dias depois, ela recebe um pacote pelo correio. Dentro dele há um lindo bule que pertenceu a seu tio e um bilhete de Toby, o homem que apareceu no funeral, pedindo uma oportunidade para encontrá-la.

À medida que os dois se aproximam, June descobre que não é a única que tem saudades de Finn. Se ela conseguir confiar realmente no inesperado novo amigo, ele poderá se tornar a pessoa mais importante do mundo para June.

DIGA AOS LOBOS QUE ESTOU EM CASA é uma história sensível que fala de amadurecimento, perda do amor e reencontro, um retrato inesquecível sobre a maneira como a compaixão pode nos reconstruir.

09 novembro 2014

Doctor Who

Todos as regenerações do Doutor
nota: existe a série clássica, porém, falarei basicamente sobre o New Who.

Do weee ooo. Como falar dessa série que eu conheço há anos e amo? Brincadeiras a parte (coisa impossível), Doctor Who é uma série britânica que estreou dia 23 de novembro de 1963 (sim, tem 50 anos e eles foram muito bem comemorados pelo mundo todo no Dia do Doutor, ano passado); vem cativando várias pessoas, a maioria acaba se tornando whovian (nome que se dá aquem é fã de DW).

T.A.R.D.I.S.
É maior por dentro!
A série mostra as aventuras de um Senhor do Tempo (humanóide alienígena com dois corações, o último de sua espécie [característica que caiu por terra depois da oitava temporada recém terminada], vindo do planeta Gallifrey, constelação de Kasterborous) conhecido como o Doutor (seu nome é o maior enigma da série, daí o nome Doctor Who/Doutor Quem) que viaja pelo tempo e espaço com a sua nave, T.A.R.D.I.S. Possui o fator regenerativo; ou seja, quando estiver morrendo seu corpo entrará num processo de regeneração, fazendo com que ganhe um novo corpo, juntamente com uma nova personalidade (porém, mantendo suas lembranças antigas); e é esse recurso que permite vários atores interpretarem o mesmo personagem, dando uma dinamicidade maior.

Ao longo de suas viagens, acaba fazendo amigos e alguns viajam com ele por um período. São os famosos companions. Ao longo da sua jornada, o Doutor acaba se deparando com alguns vilões e criando até inimigos, como os Daleks, Cybermen e Weeping Angels.

Dalek (EX-TER-MI-NA-TE)
Weeping Angels (DON'T BLINK!)
Cybermen (YOU WILL BE DELETED!)

Capa do DVD do filme de 96 (não, não é
o Severo Snape)

A série ficou em hiato por 15 anos (1989 a 2005), porém foram lançados livros e audiodramas, além de um filme, em 1996, mostrando a regeneração do sétimo doutor (Sylvester McCoy) para o oitavo (Paul lindo McGan) e a aventura do Doutor em sua nona encarnação. Depois disso, os whovians só voltaram a ter episódios novos, já com o 9º doutor (Christopher Eccleston) em 2005.


Doctor Who nos presenteia em alguns episódios com a "presença" de certas figuras históricas, como:
Vincent Van Gogh (Tony Curran)
William Shakespeare (Dean Lennox Kelly)
Agatha Christie (Fenelle Woolgar)
Nefertiti (Riann Steele)
Winston Churchill (Ian McNeice)
Adolf Hitler (Albert Welling)
 Atualmente, a série finalizou sua oitava temporada recentemente, tendo como o décimo segundo Doutor o ator Peter Capaldi, conhecido por seu curta metragem Franz Kafka It's a Wonderful Life e suas atuações no filme In The Loop e séries como Skins e The Musketeers (BBC).
 Indico Doctor Who para todo mundo; é uma série inteligente, que te dá medo, te faz chorar, mas também faz rir. É possível experimentar as mais diversas emoções num só episódio, e eu acho isso fantástico.

Ps: não desista na primeira temporada, eu quase cometi esse erro quando comecei a ver e não me arrependo nem um pouco em ter ido contra minha própria vontade.


06 novembro 2014

Resenha - Easy

Nome: Easy
Autor(a): Tammara Webber
Editora: Verus
Sinopse: Quando Jacqueline segue o namorado de longa data para a faculdade que ele escolheu, a última coisa que ela espera é levar um fora no segundo ano. Depois de duas semanas em estado de choque, ela acorda para sua nova realidade: ela está solteira, frequentando uma universidade que nunca quis, ignorada por seu antigo círculo de amigos e, pela primeira vez na vida, quase repetindo em uma matéria. Ao sair de uma festa sozinha, Jacqueline é atacada por um colega de seu ex. Salva por um cara lindo e misterioso que parece estar no lugar certo na hora certa, ela só quer esquecer aquela noite — mas Lucas, o cara que a ajudou, agora parece estar em todos os lugares. A atração entre eles é intensa. No entanto, os segredos que Lucas esconde ameaçam separá-los. Mas eles vão ter de descobrir que somente juntos podem lutar contra a dor e a culpa, enfrentar a verdade — e encontrar o poder inesperado do amor.

Ganhei o livro numa promoção do blog Pepper Lipstick, e confesso que não sabia o que esperar dele, por não ter ido procurar ler algo do livro; apenas tinha visto alguns comentários o elogiando. E bem, de uma certa forma foi muito bom todo esse meu desconhecimento, pois o livro superou as expectativas e foi uma das ótimas leituras do começo deste ano.

Jacqueline acaba de terminar um relacionamento de 3 anos e agora precisa continuar seus estudos na faculdade que o ex escolheu ir e que ela, apaixonada e cega de amor, decidiu ir junto. Na festa de Halloween que a amiga insistiu em levá-la, a garota é atacada pelo amigo do seu ex, numa tentativa de estupro. Lutando com o rapaz que nunca imaginou que agiria assim, Jacqueline não conseguiria evitar tal abuso se não fosse por um misterioso moço que a salva do jovem que a atacou. Traumatizada por tal acontecimento e pela recente separação, a garota agora precisa conviver com essa ameaça de abuso pelo próprio colega da escola; mas a aparição de Lucas em sua vida muda os rumos desta história.

Easy pode ter me dado uma impressão de ser mais um romance juvenil do 'mesmo' que vemos em muitos livros por aí, mas como disse anteriormente, o livro superou as expectativas e por mais baixas que fossem, o enredo não é um enredo qualquer; trata sobre temas juvenis sim, como namoro, separação, dramas familiares, mas trata também de um tema não muito visto por mim em minhas leituras: abuso sexual.

O livro nos traz um Young Adult realista e muito bem escrito por Webber, pois a leitura fluiu mais do que bem. O cenário da faculdade, dos amigos de classe, das dificuldades que a vida de um estudante tem e dos temores de Jacqueline como alguém jovem e sem muita experiência de vida, nos faz identificarmos com a trama. Lucas/London é o personagem que cativa e faz (quase) qualquer leitora se apaixonar por ele. O bad boy misterioso que esconde seus segredos em suas tatuagens e salva a mocinha (que não tem nada de indefesa em alguns momentos) me fez suspirar várias vezes durante a leitura.

O romance tratando sobre sexualidade traz à trama o assunto não como um tabu, mas como um tema natural a ser relatado, claro que sobre o abuso sexual e a 'vulnerabilidade' de algumas pessoas frente aos agressores, o tema é narrado com passagens lúcidas e, acredito eu, de uma forma verídica quanto a como se defender de agressores, o que fazer quando a garota sofre de abuso, por quê muitas escondem ter sofrido tal ato por se tratar de um namorado ou alguém conhecido e achar não se tratar de um estupro, etc. A autora nos conduz a uma narração realística dentro de sua ficção.

Por fim, Easy se tornou apaixonante não só pelo romance entre Lucas e Jacqueline, nem só pelo final feliz que tanto amo, mas também por trazer uma leitura fluida, sem erros ou falhas na trama, com personagens reais e que podemos nos identificar. Recomendo a todos que gostam de apreciar um bom Young Adult.

02 novembro 2014

Kaichou Wa Maid-Sama!


Nome: Kaichou Wa Maid-Sama!
Autora: Hiro Fujiwara
Onde Ler/Baixar: Manga Host (completo)/ Kawaii Shoujo Blog (incompleto)
Onde Assistir/Baixar: Anitube/Animeq e Sakuraanimes/AnbientTV
Sinopse: Ayuzawa Misaki é a presidente do conselho estudantil da escola Seika, uma escola antes masculina e que agora é mista. Ou seja, quase todos são garotos. E para proteger as garotas, ela briga com os garotos todos os dias. Por outro lado, ela secretamente trabalha num Café. O que acontecerá quando o garoto mais popular da escola, Usui Takumi, descobrir esse segredo?

 O que falar sobre o meu mangá e anime shoujo favorito? Eu assisti o anime primeiro, e me apaixonei de tal modo que fui caçar o mangá, e definitivamente caí de amores. Assim como há aqueles livros livros que viram filme e série e que não são completamente fiéis à obra, há mangás (e muitos, inclusive) que seguem a mesma linha. Não que o anime tenha deixado muito a desejar no final, foi uma adaptação muito boa até. Mas depois que li o mangá... Bem, ainda há aquela esperança da segunda temporada. 
  Para quem não sabe, "shoujo" significa "garota", e é um gênero de animes e mangás voltado para esse público, por se tratar mais de romances, drama e coisas assim. E até agora, esse é um dos shoujos que mais amo. Misaki é uma personagem bastante forte e geniosa, sendo considerada um demônio pelos garotos da escola. Por causa do seu passado familiar, detesta homens e suas atitudes "idiotas", chegando a ser um pouco injusta algumas vezes, em detrimento das meninas - que são a minoria. Ela é muito esforçada, e luta pra conciliar seus estudos, tarefas de Presidente do Conselho Estudantil e garçonete num Maid Café. Pelo que dá para entender, esses Cafés de Empregada (como as garçonetes se vestem) não tem uma fama muito boa no Japão. Mas esse, na verdade, é um ambiente bem familiar, sem nada de indecente. O ponto é que ainda assim, em seu trabalho, diferente de como é na escola, Misaki tem de tratar gentilmente os homens e chamá-los de "Mestre". Um dos grandes motivos para guardar segredo sobre seu trabalho. 
 Até que Usui Takumi descobre. O garoto mais bonito e desejado da escola. O ídolo. E por um momento, ela vê toda sua moral ir ralo abaixo, imaginando que ele vá contar para todos. Mas não acontece. Ao contrário, Usui começa a ir todo dia ao Café e começa a se interessar curiosamente pela "presidente" ("kaichou". Acho muito fofo e engraçado quando ele fala isso, algumas vezes), e depois de protegê-la de uns rapazes, é que realmente começa nossa história e a relação desses dois. 
 Misaki tem um instinto muito competitivo e não aceita que Usui esteja sempre na sua frente, sem esforço algum enquanto ela se desdobra em mil para dar conta de tudo. Usui sente prazer em provocar sua Maid particular e em deixá-la ruborizada. E assim o anime vai evoluindo, se desdobrando muitos causos, e o Usui sempre ao lado de sua Maid, sem que nem ela entenda algumas vezes, e confusa em relação aos sentimentos que ele provoca nela. Usui é um dos meus personagens favoritos: além de parecer um príncipe, alterna entre o fofo e o pervertido, o engraçado e o sério. Simplesmente amo ele, e desejo ele pra mim (quem nunca se apaixonou por um personagem fictício, que atire a primeira pedra). 
 O mangá tem uns 86 capítulos, enquanto o anime tem 26 (embora junte alguns capítulos num só, e o último seja um episódio especial), e por esse motivo óbvio, tem muito mais coisas sobre o relacionamento deles e, super importante, a história do Usui, que lhe deixa muito curiosa no anime - especialmente ao assistir o encerramento. Eu realmente recomendo que leiam e assitam, pois não vão se arrepender. O anime conta com uma trilha sonora muito boa, sem falar que ouvir algumas cenas não tem preço, de tão engraçadas que são. Especialmente quando o Usui está falando no seu "modo chibi". 
 Claro que não existem apenas eles na estória. Também adoro o "Trio de Idiotas", fãs de Misaki, e que são super engraçados (o nome que lhes é atribuido já é uma prova disso). Também adoro o pessoal do Café, especialmente a gerente - Satsuki. Ela é uma fofa, e quem mais "shippa" Usui e Misaki - e o sobrinho dela, Aoi - adoro esse menino, apesar de ser um tanto arrogante ás vezes, Sinto vontade de apertar ele. Sakura e Shizuko são as amigas de escola da Misaki, e morro de rir com essas duas: Sakura, toda fofa e romântica, e a Shizuko, mais "fria e ajuizada", por assim dizer. Suzuna, a irmã estranha e fofa da Misaki, e o You-kun, que é um fofo comilão. E não posso esquecer do Yukimura e do Kanou: Yukimura é o vice-presidente, super fofo e que muitos dizem parecer uma menina (sim, ele parece); e o Kanou é um outro lindo, super tímido perto de garotas, e parece meio frio às vezes. 
 Enfim. Não sei se ficou tão boa essa resenha. Se dependesse de mim, me alongaria por folhas e folhas, comentando cada cena, mas não quero dar spoilers. Assistam, leiam e julguem por si mesmas. Garanto que não vão se arrepender. Não é à toa que é meu anime/mangá shoujo favorito. Riam, se apaixonem pela estória e, claro, pelo Usui.


30 outubro 2014

[Filme] Drácula: A História Nunca Contada

Original: Dracula Untold
Diretor: Gary Shore
Atores: Luke Evans, Dominic Cooper, Darah Gadon.

Trailer
Mais informações






Drácula era um filme muito aguardado por mim. Sempre *desde a adolescência* me interesso pelo tema vampiros e ver essa figura clássica do vampirismo em uma releitura na época antiga da Transilvânia, trazendo um Drácula diferente do que vemos em outras leituras, foi bem instigante para mim. Não pude perder a chance de assistir no cinema e não me arrependo.


Vlad está aqui diferente; ele não nos é apresentado já como o vampiro imortalizado que se tornou. Traz um pouco da lenda antiga dele ter sido um grande guerreiro e nobre da Transilvânia, que matava à todos sem piedade, porém, neste filme ao invés de matar por prazer, Vlad mata por necessidade, por ter sido levado de sua terra natal para lutar pelos Turcos, povo inimigo da Transilvânia. Vlad tem família, uma mulher e um filho, que é o narrador inicial da estória. Ao se ver em uma situação de impasse sobre uma possível guerra com os Turcos ou a entrega de mil crianças incluindo seu filho, ele trata de tomar atitudes que irão mudar drasticamente sua forma de viver.


Todo o cenário é sombrio, como deve ser um filme sobre esse personagem ícone. Me surpreendeu e me fascinou a atuação do ator ao demonstrar seus conflitos internos, ao exercer o poder que obteve e ao sucumbir nas consequências das suas atitudes. As batalhas expostas foram muito bem elaboradas, porém, pensava eu ver mais 'sangue e cabeças decapitadas' do que vi ao decorrer do filme, isso só acontece muito bem lá pro final, mas não deixa de agradar.


A reviravolta, o clímax que o filme traz funciona muito bem assim como o grande vilão da trama, que no final funciona, por que temos como principal vilão em toda a trama não um personagem em si, mas outro fator. Ainda há retratado na mulher de Vlad o grande amor de sua vida, aquele em que quase todas as estórias sobre ele, aparece como aquela a que seu coração pertence; outro ponto que vemos em outras adaptações clássicas e também presenciamos nessa. 

Como sempre digo, não sou especialista no assunto 'cinema', não vou opinar sobre questões técnicas sobre os filmes que escrevo sobre, mas a trilha sonora de Drácula foi bem condizente com todo o clima que ele traz: sombrio e intenso. As jogadas de câmera também foram um ponto que me chamou muito a atenção, em uma cena ela é colocada no ponto de vista de alguém que está morrendo na batalha, em outras cenas esse jogo de visão é bem elaborado e traz aquela confusão visual que poderia atrapalhar no assistir do filme, mas, para mim, foi algo bem colocado ao intensificar o que estava ali sendo mostrado. 


Por fim, para quem se interessa por Drácula e sua estória icônica e ficou instigado em assistir essa releitura de um personagem tão único, não deixe de assistir esse filme. Houve um ponto que me incomodou nele? Sim (selecione logo após esse parenteses para saber o que foi) *a palavra 'vampiro' não existia na época, mas foi falado por um personagem, o que pra mim foi um furo no roteiro, porém, assisti dublado, então pode ser que a dublagem tenha sido errado, irei comprovar ao assistir legendado* mas não foi algo que incomodou tanto. Recomendo muito.

27 outubro 2014

[Música] The Black Keys

  • The Black Keys é uma banda de blues-rock proveniente dos Estados Unidos formada por Dan Auerbach (vocalista e guitarrista) e Patrick Carney (baterista e produtor), e recentemente esteve no Brasil para o Lollapalooza. Formada em 2001, a banda fez-se muito presente no cenário underground de Ohio e não demorou muito para lançar seu primeiro álbum, em 2002, The Big Come Up.

 recomendação: 204 Years Before Your Time

  • Logo em seguida, Thickfreakness (2003) veio, foi muito bem recebido pelos críticos, tendo três singles: Set You Free (que fez parte da trilha sonora de Escola de Rock), Hard Row (presente em Sons of Anarchy) e Have Love Will Travel (escrita e gravada por Richard Berry, porém, famosa pelo cover feito pela banda The Sonics). Seu segundo álbum ao vivo (gravado em 2006) foi com músicas desse álbum, levando o nome de Thickfreakness in Austin.

 recomendação: Midnight In Her Eyes

  • Em 2004, Rubber Factory é lançado, assim como o primeiro álbum ao vivo da banda, Live (nome muito criativo, hehe). Rubber Factory serviu para aumentar o reconhecimento da banda, juntamente com Thickfreakness. Várias músicas desse CD serviram para trilhas sonoras de inúmeros comerciais, entre eles um da American Express, Sony Ericsson e Victoria's Secrets. Mas não foi só aí que a banda ganhou visibilidade. Começaram a abrir os shows de bandas como Pearl Jam, Beck,  Radiohead, etc. 


 recomendação: All Hands Against His Own

  • Attack & Release (um dos meus álbuns favoritos, principalmente para ouvir naqueles momentos de tristeza) foi lançado em 2008 e estreou em 14º lugar no top 200 da Billboard. The Black Keys mostrou seu poder e foi muito prestigiada pela mídia, através de trilhas sonoras de jogos, como GTA IV e NASCAR 09, os quais utilizaram a música Strange Times, e séries como Lie To Me, Big Love (com a música Lies, cantada posteriormente por Kelly Clarkson, também) e One Tree Hill (com a música So He Won't Break). 


 recomendação: se eu pudesse, recomendava a maioria (mas espera, eu posso, hehe). Escutem So He Won't Break deitados na cama e de olhos fechados, é uma sensação muito boa :)

  • Brothers é um dos meus álbuns favoritos também, e é bem difícil escolher minha música favorita. Lançado em 2010, vendeu mais de 73 000 cópias nos Estados Unidos só na primeira semana e ficou em terceiro lugar na Billboard. Teve como singles a música Tighten Up (com um dos clipes mais fofinhos que eu vi até hoje) e Howlin' For You. O álbum acabou vendendo mais de um milhão de cópias e ganhou três grammys, entre eles o de Melhor Álbum Alternativo.


 recomendação: The Only One, Sinister Kid e Tighten Up.

  • Enfim chegamos ao El Camino, aquele que quase todo mundo conhece e sabe a dancinha de Lonely Boy! Lançado em 2011, o álbum é não só o mais conhecido, como o mais animado de todos. The Black Keys é uma banda que foi mudando ao longo dos anos, mas ainda assim mantém sua essência; foi o que este álbum nos mostrou. Como fã velha de TBK, ao ouvir pela primeira vez, senti uma diferença grande (e muito agradável, por sinal); El Camino tornou-se um dos meus álbuns favoritos entre vários outros justamente por mostrar que uma banda pode sim mudar, mas continuar me agradando independente disso. Lonely Boy, Gold on The Ceiling, Dead and Gone e Little Black Submarines (ficou em 18º na lista dos 50 melhores singles de acordo com a Rolling Stone) foram os singles do álbum. 


 recomendação: Lonely Boy quando estiver fazendo faxina ou pra começar o dia bem, Run Right Back e Hell Of A Season.

  • Pooooor último, temos Turn Blue! Acima falei da mudança da banda para algo mais agitado; Turn Blue vem como um álbum contrário ao anterior. Lançado em 12 de maio de 2014, alcançou o primeiro lugar na Billboard 200, como o álbum mais vendido, na sua primeira semana (alcançando o número de 164 000 cópias vendidas). A capa foi desenhada pelo irmão de Patrick, Michael Carney, e o título tem a ver com o conteúdo do álbum; de acordo com Auerbach, associa-se ao teor triste e melancólico das músicas (a expressão "I'm feeling blue" em inglês, significa "estou triste"). A música Fever tem uma ligação com a relação de Dan e a heroína, por isso acredito que este é um álbum bem pessoal, o que o enriquece ainda mais. 


 recomendação: a faixa homônima ao álbum, Turn Blue, e Fever.


PS: os dois primeiros álbuns da banda foram gravados no porão de Patrick, e o Rubber Factory, numa fábrica (que foi demolida em 2010).

That's all, folks!

26 outubro 2014

Sorteio: 2.000 seguidores


Sorteio novo no ar! Como nunca dá pra comemorar os aniversários do blog realizando sorteios diversos, resolvi trazer esse mega sorteio pra vocês pra comemorar quando o blog chegar aos 2.000 seguidores, o que está perto de acontecer. Serão 5 livros de prêmio à um ganhador! Quase todos os livros possuem resenha no blog, caso não conheçam algum desses, é só procurar na página 'Resenhas' aqui no blog. Okay, então vamos ao sorteio:

Livros sorteados:



REGRAS:
- Ter endereço de entrega no Brasil
- Seguir o blog via Google Friend Conect


OBSERVAÇÕES:
- Os livros serão enviados por mim (Jeniffer Yara)
- O sorteio será realizado em até 5 dias após o término (quando o blog atingir 2.000 seguidores)
- O vencedor tem até 48h para responder o e-mail com seus dados
- O envio será feito em até 45 dias após o recebimento dos dados.

Boa sorte!

22 outubro 2014

Os mais desejados

Há um bom tempo estou sem poder comprar livros novos, livros para o meu entretenimento (por que livros acadêmicos são muitos), então tenho vários livros na minha lista de desejados, porém, sempre há aqueles que a gente mais curiosidade em ler e aqui vai uma lista deles! “aceito presentes*


Eleanor &  Park  Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

Ele Está de Volta  Berlim, 2011. Adolf Hitler acorda num terreno baldio. Sente uma grande dor de cabeça. O uniforme tresanda a querosene. Olha à sua volta e não encontra Eva Braun. Nem uma cidade em ruínas, nem bombardeiros a riscar os céus. Em vez disso, descobre ruas limpas e organizadas, povoadas de turcos, milhares de turcos. E gente com aparelhos estranhos colados ao ouvido. Começa assim o surpreendente primeiro romance de Timur Vermes, passado na Alemanha de Angela Merkel, 66 anos depois do fim da guerra. Hitler ganha nova vida. Na sociedade espetáculo, dos reality shows e do YouTube, o renascido Führer é visto como uma estrela, que uma televisão sequiosa de novidades acolhe de braços abertos. A Alemanha da crise, do Euro ameaçado, da austeridade, vê nele um palhaço inofensivo. Mas ele é real, assustadoramente real. E, passo a passo, maquiavelicamente, planeia o seu regresso ao poder - por via da televisão. Sátira ferocíssima a uma sociedade mediatizada, narrado num registo arrepiadoramente fiel ao Mein Kampf, tem tanto de romance político como de crítica de costumes. Afinal, a Alemanha de Merkel, dominadora, obcecada pelo poder e pelo sucesso, está pronta para o receber... e Ele Está de Volta.

A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert  Aos vinte e oito anos Marcus Goldman viu sua vida se transformar radicalmente. Seu primeiro livro tornou-se um best-seller, ele virou uma celebridade e assinou um contrato milionário para um novo romance. E então foi acometido pela doença dos escritores. A poucos meses do prazo para a entrega do novo original, pressionado por seu editora e por seu agente, Marcus não consegue escrever nem uma linha.
Na tentativa de superar seu bloqueio criativo, Marcus decide passar uns dias com seu mentor, Harry Quebert, um dos escritores mais respeitados do país. É então que tudo muda. O corpo de uma jovem de quinze anos - desaparecida sem deixar rastros em 1975 - é encontrado enterrado no jardim de Harry, junto com o original do romance que o consagrou. Harry admite ter tido um caso com a garota e ter escrito o livro para ela, mas alega inocência no caso do assassinato.
Com o intuito de ajudar Harry, Marcus começa uma investigação por contra própria. Uma teia de segredos emerge, mas a verdade só virá à tona depois de uma longa e complexa jornada.

Histórias Extraordinárias  O homem sempre sentiu medo, sobretudo daquilo que não pode entender,do incerto e porque não dizer do proibido. Talvez por isso o horror tenha algo que nos afaste, mas que também nos atraia e nos deixe fascinados. E foi desbravando essa estranha e ambígua sensação que o contista, crítico e poeta norte-americano Edgar Allan Poe se consagrou como um dos mestres do gênero do terror e o pai da literatura policial. Ambientes sombrios, ruas desertas, esquinas escuras, mansões malditas, assassinatos misteriosos e personagens sobrenaturais compõem a atmosfera gótica que tanto marcou suas histórias de terror. Poe detém o poder de envolver o leitor desde a primeira frase. Ele nos conduz pelo conto, deixando escapar apenas o que devemos saber naquele momento, mantendo o suspense até o desfecho invariavelmente inesperado. Mas suas fina ironia, seu sarcástico humor e suas inigualáveis lógicas e sagacidade também são elementos que cunharam a obra desse homem que influenciou de forma decisiva o conto moderno de horror. Ler as histórias de Edgar Allan Poe nos faz regressar aos tempos de infância, em que os maiores medos despertavam o horror, mas também deixavam um estranho desejo de sentir o corpo arrepiar, só mais uma vez. Uma experiência inigualável.

Persépolis
Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares. Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama - e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.

Listografia *eu preciso muito desse livro* O livro definitivo para todas as listas da sua vida! Nostalgia . Essa foi a inspiração de Lisa Nola para inventar um tipo inusitado de autobiografia. Quais foram os melhores presentes que você já recebeu? Os lugares mais estranhos onde já fez sexo? As coisas que mais irritam você? Seus momentos mais embaraçosos? Os lugares que adoraria conhecer?Com proposta semelhante a sucessos como Destrua este diário e Termine este livro, Listografia é completamente interativo, convidando o leitor a intervir na obra e criar suas próprias listas. A obra traz inúmeras ilustrações divertidíssimas de Nathaniel Russell, incentivando o leitor a desenhar também suas criações. Neste livro, o leitor vai rememorar episódios engraçados da própria vida, filmes e livros interessantes, pessoas que conheceu e muito mais. Com diversas perguntas bem-humoradas e ilustrações bastante divertidas, Listografia o incentivará a colocar no papel pedaços de sua história pessoal. Ao final, Lisa convida o leitor a soltar sua imaginação e inventar suas próprias listas personalizadas. Esta é, acima de tudo, uma reflexão leve e sensível sobre os nossos interesses, nossa memória e nossos sonhos, e as páginas preenchidas podem servir de lembrança para os momentos de nostalgia ou revelar características intrigantes e inusitadas do seu dono.

E vocês? Conhecem algum desses livros e também desejam eles na sua estante?! Se não, quais são os seus livros mais desejados no momento?!

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