Destaques

29 setembro 2012

Resenha - Starters

Nome: Starters
Autor(a): Lissa Price
Editora: Novo Conceito
Onde comprar: Saraiva - Livraria Cultura - Fnac
Sinopse: Seu mundo mudou para sempre. Callie perdeu os pais quando as guerras de Esporos varreu todas as pessoas entre 20 e 60 anos. Ela e seu irmão mais novo, Tyler, estão se virando, vivendo como desabrigados com seu amigo Michael e lutando contra rebeldes que os matariam por uma bolacha. A única esperança de Callie é Prime Destinations, um lugar perturbado em Berverly Hills que abriga uma misteriosa figura conhecida como o Old Man. Ele aluga adolescentes para alugar seus corpos aos Terminais — idosos que desejam ser jovens novamente. Callie, desesperada pelo dinheiro que os ajudará a sobreviver concorda em ser uma doadora. Mas o neurochip que colocam em Callie está com defeito e ela acorda na vida de sua locadora, morando em uma mansão, dirigindo seus carros e saindo com o neto de um senador. Parece quase um conto de fadas, até Callie descobrir que sua locatária pretende fazer mais do que se divertir — e que os planos de Prime Destinations são tão diabólicos que Callie nunca podia ter imaginado...

Starters foi um livro que vi muito sendo comentado no Twitter por blogueiros que já sabiam da existência dele há tempos (diferentemente de mim) e que estavam ansiosos para o lançamento pela Novo Conceito. É uma distopia que eu tinha grandes expectativas pelos elogios que li à ele, mas que de uma certa forma, o livro não correspondeu à essas expectativas.

Callie é uma adolescente que vive com seu irmão, Tyler, e Michael, um amigo que após a guerra dos Esporos (Grande acontecimento que dizimou pessoas entre 20 e 60 anos), Callie e Tyler perdendo seus pais e não podendo morar em sua casa sendo órfãos e menores de idade, vivem fugindo dos inspetores e se abrigando a prédios e locais abandonados, regrando água e comida. Com Tyler doente e depois de um incêndio no prédio onde estavam abrigados, Callie procura a Prime Destinations, uma empresa que aluga corpos informalmente para Enders (Velhos com ou mais de 100 anos). O que Callie não previra era que o sistema de aluguel não era só informal como envolvia futuros planos para com os jovens iguais à ela, planos não muito bons.

A leitura de Starters demorou a fluir, confesso. Não vi muita ação no decorrer da leitura e não me vi envolvida completamente com a estória, se não, teria terminado o livro em bem menos tempo, como já perceberam, quando me envolvo na estória, a leitura flui muito rapidamente. É uma distopia angustiante, esse é o termo certo, a cada nova cena, novo fato ficava apreensiva com Callie, com o que poderia acontecer com ela e sempre desconfiando de que algo pior poderia acontecer, algo que se confirmou na leitura.

Mas nos capítulos finais do livro o enredo toma um rumo mais interessante, mais perigoso;  você quer saber o que irá acontecer, como tudo irá terminar, como Callie irá agir, o que acontecerá se ela confiar em um ou outro. E vi os outros personagens serem bem abordados, muito bem descritos e o final... O final é aquele final que você pensa ter terminado tudo soltando um suspiro de satisfação mas quando lê as ultimas páginas algo (que eu particularmente desconfiei, mas de uma forma errada) inesperado acontece, algo que faz você despertar para aquela dúvida deixada ali e que com certeza te instiga a ler a continuação.

No mais, o trabalho da Novo Conceito ficou maravilhoso com essa capa que tem muito a ver com a estória, as páginas amareladas facilitam a leitura e apesar d'eu não ter achado os capítulos curtos, a leitura flui. Como disse no começo, minhas grandes expectativas não foram atendidas, esperava que a leitura fluísse mais, mas talvez o problema tenha sido eu por estar num momento sem grande disposição á leitura e não o livro, enfim. Claro que recomendo livro aos curiosos e aos amantes de distopia.

27 setembro 2012

O jeitinho brasileiro malandro de ser


Brasileiro costuma muito criticar os políticos no governo, a frase mais dita, arrisco a dizer, é: 'Eles são todos ladrões'. Sim sim, nossos políticos, a maioria pelo menos, se houver uma exceção deve ser minoria, nos roubam de todas as formas possíveis. Mas será que todo brasileiro pode condenar esses políticos por roubo/furto?!
Todos já ouviram falar do jeitinho brasileiro, aquele jeitinho de conseguir coisas através de meios não muito lícitos, algumas vezes nada lícitos e de uma maneira bem mais fácil se fosse em busca da maneira correta.
É o jeitinho malandro do brasileiro de ser, que alguns se orgulham de praticar, que outros até querem disseminar  para os amigos para seguirem o mesmo caminho, o caminho fácil que não exige muito trabalho, é esse jeitinho que me faz odiar a grande parcela do povo brasileiro que o pratica.
A diferença entre um ladrão que assalta um banco e um cidadão que encontra uma carteira ou um celular de outrem e não devolve ao dono é só a arma que é usada pelo primeiro e a 'coragem' de dar 'a cara a tapa' num assalto à mão armada. O indivíduo reclama dos políticos corruptos, mas utiliza gratuitamente a internet do vizinho, faz ligação clandestina com a energia elétrica da sua casa ou até tenta burlar alguns procedimentos para obter alguma coisa. É o tal brasileiro malandro... A cara do país: O brasileiro que ama um futebol, bebe cerveja com os amigos no churrasco aos fins de semana e consegue tudo o que quer da maneira mais fácil possível sem ter que levantar a bunda do sofá.
É essa imagem que com certeza os estrangeiros tem de nós (infelizmente, eu também, mas sei que existem aqueles honestos e dignos de confiança) e é essa imagem e a pessoa que a concretiza, que eu tenho desprezo. 
Se eu tenho orgulho de ser brasileira?! Desculpa, mas não, pelo menos não totalmente. Não conheço  nem verdadeiramente nem totalmente a nossa cultura, e tão pouco costumo apreciá-la em sua totalidade. Se eu tenho orgulho do nosso país? Talvez. Nosso país (fisicamente falando) é lindo e traz uma história muito rica em suas antigas sociedades, mas essa história é carregada de mentiras, de falsas ideologias e heróis, de malandros e corruptos que eternizaram o tal 'jeitinho brasileiro'.
Eu prefiro demorar a conseguir o que eu quero, enfrentar 'n' dificuldades para tal do que ter que me igualar aos malandros existentes na sociedade brasileira. Não pregando um puritanismo falso; só que eu fui educada assim e agradeço por isso, nada melhor do que ir pelas vias honestas e ter razão naquilo que fala ou faz.
O brasileiro malandro nada mais é do que um ladrão disfarçado.

26 setembro 2012

Conheça: Lagoena


Finalmente venho apresentar a vocês essa série que já está sendo bastante divulgada por aí, pelo menos, nos blogs literários e que merece, pois pelo que vi e li, é muito boa mesmo. A Laísa, autora de Lagoena entrou em contato comigo e claro, aceitei a divulgação de um trabalho bom e nacional, então vamos conhecer mais sobre Lagoena? ><

"No dia 4 de outubro estreou a série literária Lagoena, no site BookSérie (www.bookserie.com.br). A obra de ficção fantástica publicado em formato de série virtual é o primeiro romance da autora Laísa C., influenciada pelas obras clássicas de fantasia, contos de fadas e lendas locais que conhecia desde criança esboçou os primeiros capítulos da obra com o intuito de apresentar aos leitores uma idéia original e mágica como encontrou em tantos outros autores que admira.
Lagoena é apresentada ao leitor por temporadas e episódios. A primeira temporada intitulada A Terra Secreta tem 14 episódios completos, a segunda, A Pequena Guardiã, estreou dia 7 de fevereiro. Hoje, a série virtual tem duas temporadas expostas na íntegra. O site BookSérie disponibiliza um episódio por dia para leitura que é online e totalmente gratuita."

Conheça a sinopse da obra:
“Rheita era a única neta de um joalheiro falido. Seu pai havia desaparecido antes da menina nascer e sua mãe falecera no parto quando lhe dera à luz. Morava num país pequeno e isolado, muito ao norte, conhecido como Reino do Vinagre, numa época em que os lampiões ainda iluminavam as ruas de tijolos.
Ainda em luto e rancoroso, Dordi Gornef, o velho joalheiro, por 10 anos mantinha em segredo uma grande descoberta: o significado da marca de um S que Rheita carregava na palma da mão. A menina, desde recém nascida, fora educada a usar uma luva na mão direita, para esconder um suposto defeito de nascença dos olhares curiosos...
Porém, num certo dia, os esforços do joalheiro para manter o segredo não foram mais úteis. Rheita, que se tornou uma menina muito curiosa e inteligente, acabou encontrando um misterioso Mapa Mágico no abandonado quarto da falecida mãe e desde estão resolveu descobrir o que ele escondia, pois suspeitava que o desaparecimento do pai houvesse relação com o artefato mágico. A partir desse momento, sua vida fica totalmente ligada a ele e através de um chamado do destino Rheita e seu mais novo amigo, Kiel, embarcam numa aventura repleta de segredos ainda maiores, para além de outro mundo, para LAGOENA, A Terra Secreta que corre um grande risco de não mais existir, cabendo à menina salvá-la e proteger o tesouro do mapa da cobiça de um imperador amaldiçoado.”


Pra quem já conhece e pra quem não conhece ainda, o que acharam de Lagoena? ><

24 setembro 2012

Playlist: Saga Twilight


Volto com mais uma playlist que acho eu que pode causar estranheza por parte de algumas pessoas que torcem o nariz quando ouvem falar dessa saga, tanto em relação aos livros como aos filmes. Mas vamos parar de tolice (como diz um professor meu) e com o preconceito por volta de Crepúsculo, por que até pessoas que podem não gostar da saga admitem que a trilha sonora dos filmes é impecável. Resolvi colocá-la aqui por que é a trilha sonora que está embalando meus dias atualmente, então nada melhor do que trazer ao blog algumas músicas que amo.
Eu na época do 'boom' de Crepúsculo fui atrás de todas as informações possíveis sobre os filmes, livros, atores, etc e nessa busca incessante acabei baixando a trilha sonora do primeiro filme, foi aí que começou minha paixão pela trilha sonora da saga e através delas que descobri vários artistas que conheço e amo. Enfim, sem preconceitos, vamos à playlist:

Saga Twilight by Jeniffer on Grooveshark

Nessa playlist tem as principais músicas que me agradam de todas as trilhas sonoras de todos os filmes já lançados, até música de Amanhecer parte 1, tem. Confesso que a trilha sonora que eu dou preferência é a de New Moon, é a mais depressiva sim, por conta da separação de Bella e Edward, mas elas encaixam perfeitamente ao filme e à mim, algumas vezes ♥ Essa playlist é bem alternativa, fora Paramore e Muse que talvez sejam os mais conhecidos, os outros artistas não são tão conhecidos assim, nem coloquei A thousand years da Christina Perri e It will rain do Bruno Mars por que acredito que estão bem encravados na galera já que tá tocando sempre por aí. Enfim, espero que gostem, que ouçam e me digam se já conheciam essa trilha sonora, se gostaram ou não!

22 setembro 2012

Resenha - A última casa da rua




Nome: A última casa da rua
Original: House at the End of the Street
Autor(a): Lily Blake, Lily Blake, David Loucka e Jonathan Mostow
Editora: iD
Onde comprar: Saraiva - Outros
Sinopse:No livro, os autores Lily Blake, David Loucka e Jonathan Mostow contam a história da jovem Elissa e sua mãe que, em busca de uma nova vida, encontram a casa dos sonhos em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos. A cidade tem um mistério. Um assassinato aconteceu bem na casa ao lado.
Uma garota matou os pais de forma brutal e desapareceu. Hoje, quatro anos depois, apenas Ryan, o misterioso irmão mais velho, mora sozinho naquela mesma casa, sombria e esquecida no tempo. Indo contra tudo e contra todos, Elissa acaba se envolvendo amorosamente com o estranho rapaz. O que ela não sabe é o quão perigoso esse jogo pode se tornar…

Não espere ver adolescentes sendo perseguidos por forças sobrenaturais ou um desfecho daqueles que já “sacamos” ainda na metade do livro. A trama é criativa, com muitos “não acredito!” pelo meio do caminho. E a sequência final é de tirar o fôlego, com muita ação.

Antes de sentir o medo… Antes de conhecer a dor… É preciso voltar para onde tudo começou.

“A Última Casa da Rua” chega aos cinemas esse ano. O filme é protagonizado por Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes) e Max Thieriot.

A última casa da rua me intrigou desde a sua sinopse até a capa, mesmo já sendo relacionada ao filme(trailer aqui) que ainda será lançado aqui no Brasil, dia 7 de dezembro.

Elissa e Sarah são filha e mãe, respectivamente, que moram juntas mas não mantém um bom relacionamento. Os pais de Elissa viviam brigando, até que num certo momento, seu pai, um músico de uma banda indie saiu de casa e atualmente vive em turnê com ela, sem dar notícias.

Elas mudam-se para uma casa num interior, diferente de onde moravam antes, num apartamento pequeno dentro de um bairro perigoso, Sarah tem esperanças de que a relação com sua filha mude positivamente agora e Elissa também acha que algumas coisas poderão dar certo. Mas há um casa ali perto, que traz uma história aterrorizante de Carrie Anne, a garota problemática que matou seus pais há alguns anos atrás e essa casa hoje é habitada pelo irmão dela, Ryan.

Esse livro é bem curto e foi baseado em um filme, então, antes de mais nada o enredo não é tão aprofundado assim, dá pra perceber durante a leitura que parece mais ou menos um roteiro de um filme, as cenas sendo descritas e algumas ações ocorrendo rapidamente. Mas não por isso deixarei de dizer que gostei da leitura.

Acredito que o único defeito foi a falta de profundidade em cada personagem, mas o enredo em si é bom, ele te prende desde o começo; a estória é um suspense com mistérios e algumas reviravoltas ao longo da trama, ele te surpreende e te instiga.

Gostei de como os personagens mudam, do desenrolar da estória, mas a superficialidade deixou a desejar nisso. Queria saber mais de Sarah, do relacionamento com o pai de Elissa e até mesmo de Elissa que nutre uma grande fascinação e fidelidade ao pai, mesmo ele estando afastado quase que por completo da sua vida; como as cenas são rápidas, não conhecemos muito bem ela, nem Ryan, o garoto que vive na casa onde seus pais foram assassinados por sua própria irmã. 

A leitura dele flui muito bem, mesmo estando ocupada quase o dia inteiro, ainda o li em menos de 24h, pelo mistério e suspense presentes nele; é um livro que te prende e como eu não sou acostumada a ler muitos livros nesse gênero, fiquei bem apreensiva e impressionada na leitura. Enfim, aguardo pelo filme ansiosamente para ver na telona tudo que imaginei na leitura. Recomendo a quem gosta de um bom suspense com pitada de terror e uma leitura rápida.

20 setembro 2012

[Filme] Diários de motocicleta

Título: Diários de motocicleta
Original: The Motorcycle Diaries
Lançamento: 2004
Direção: Walter Salles
Atores: Gael García Bernal (Ernesto Guevara de la Serna), Rodrigo De la Serna (Alberto Granado), Mía Maestro (Chichina).
Gênero: Aventura, Biografia, Drama






Um filme para refletir sobre
Che Guevara (Gael García Bernal) era um jovem estudante de Medicina que, em 1952, decide viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna). A viagem é realizada em uma moto, que acaba quebrando após 8 meses. Eles então passam a seguir viagem através de caronas e caminhadas, sempre conhecendo novos lugares. Porém, quando chegam a Machu Pichu, a dupla conhece uma colônia de leprosos e passam a questionar a validade do progresso econômico da região, que privilegia apenas uma pequena parte da população.
Não vou me aprofundar na questão de ser um filme sobre uma figura super conhecida e debatida por aí, que é o Che Guevara, na verdade, quis muito falar desse filme pelo que ele me fez refletir depois de assisti-lo e como ele pode ter mexido comigo, nem que seja um pouco.
Ernesto e Alberto partem para uma viagem na América do Sul em busca de.... Nada basicamente, eles só querem viajar e conhecer os lugares que só conhecem pelos livros. E o que encontram nos lugares onde chegam é uma realidade que não conheciam, que os mudam, principalmente Guevara, e que os faz ter uma nova visão sobre os países dessa América tão rica e tão terrivelmente explorada.
O ponto alto é quando chegam a Machu Picchu (Quero MUITO conhecer) e são voluntários numa colônia de leprosos, lá eles veem de perto a segregação que há entre saudáveis e doentes; mas ao longo do percurso eles também veem outras realidades revoltantes e injustas.
Não conhecia muito sobre Che Guevara antes de assistir a esse filme, não que o filme traga uma biografia cinematográfica dele, ele retrata só uma fase de Ernesto antes dele se tornar o líder revolucionário tão conhecido hoje, é que o filme me fez mais curiosa em relação a ele e logo depois de assisti-lo fui pesquisar mais sobre Che. Não tenho muitas referências para poder falar sobre a figura em si dele, mas o filme no geral, me agradou e muito e no final, me emocionou e muito também.


Sabe quando você termina de assistir um filme e fica pensando sobre sua vida, o que faz dela e o que pode fazer de diferente nela?! Foi assim que fiquei depois de assistir Diários de motocicleta. Não estou falando da figura de Che Guevara aqui, estou falando de fazer a diferença de uma certa forma, e não sendo preciso ter dinheiro ou poder para isso. Fazer algo inesperado e inusitado mas de uma forma inteligente que te faça 'crescer' como ser humano.


Esse filme me levou a alguns lugares da América do Sul fazendo um desejo de conhecê-la aparecer. E além disso, conhecer os vizinhos americanos, conhecer outras realidades e talvez, nem que seja um pouco, mudar a realidade mais próxima.

Enfim, além de tudo isso ainda vemos a atuação de Gael García Bernal (LINDO) e pelo que vi das críticas de cinema, o filme, sem levar em conta a figura de heroísmo embutida em Che Guevara, agradou e muito. Recomendo.

18 setembro 2012

Meme e selo literário

Hey! Cá estou eu com um meme e um selo literários (dã, o título do post já diz tudo), onde o meme foi indicado pelo blog The books thief  e o selo pelo blog Amiga da leitora, pra quem não conhece os dois blogs, por favor, tratem de visitá-los, ambos são muito bons >< E vamos primeiro ao meme:


Regras: 
1. Colocar o banner. 
2. Responder as perguntas. 
3. No final do meme, indicar 
5 blogs para fazer o mesmo. 
4. Linkar quem te indicou.

1. Qual o seu gênero favorito?
Gosto do gênero fantástico, com seres sobrenaturais, tanto que meus primeiros livros que me viciei foram com vampiros, apesar de eu ver mais romance do que o vampirismo em si. Mas o YA também me atrai e muito.

2. Com qual personagem você mais se identifica?
Elena de Diários do Vampiro, por favor, não confundir com a da série de TV. A Elena do livro da saga é totalmente diferente do que vemos da série, ela é fútil, sim, fútil, metida, cega em relação às coisas que realmente são importantes e bom, eu era assim. Mas ela muda e acredito que ao longo dos livros (não lembro muito, faz tempo que os li) ela muda, amadurece mais e bom, isso aconteceu comigo também. Só falta eu encontrar meu Stefan u.u

3. Se você fosse um escritor você seria...
Queria ser Clarice Lispector, ela é genial na escrita, pelo menos pra mim, não sei, me fascina o jeito como ela escreveu coisas pessoais que eu me identifiquei tanto! Mas também queria ser Machado de Assis '-' rs

4. Indicados.
Por favor, quem quiser fazer o meme está liberado o/ rs (preguiça de indicar, de novo, eu sei, é vergonhoso).

E o selo...


REGRAS:
1. Criar um post e responder às perguntas de quem te passou a tag;
2. Criar 11 perguntas diferentes e repassar;
3. Escolher 11 blogs e colocar o link no post;
4. Avisar os blogs selecionados.

1- Como ou quando tomou gosto pela leitura?
Desde sempre me vi amando ler e escrever, desde pequena gostava de folhear os livros, até aqueles em que não entedia nada do que tava escrito ali '-'

2- Qual seu gênero favorito? 
O Fantástico, mas também YA.

3- Qual o primeiro livro que leu na vida? 
Provavelmente algum livro didático, mas o que me lembro foram alguns livros de contos, quando criança ganhei uma coleção deles ♥

4- Quantos livros você tem? 
De acordo com o Skoob, 100 livros. YEY!

5- Que tipo de leitura você passa longe? 
A religiosa, não me vejo interessada por livros espíritas ou até os evangélicos.

6- É viciado em alguma série de livros ou autor? Qual? 
Eu AMO Diários do Vampiro e Crepúsculo, mas vício mesmo procuro não ter com nenhuma série, livro ou autor. Apesar de amar e querer conhecer mais ainda os livros da L. J. Smith ♥

7- Já comprou algum livro só pela capa, e acabou detestando o conteúdo? Qual? 
Não lembro de nenhum.

8- Quantos livros tem na sua lista de espera? 
18 livros que consegui lembrar.

9- Quantos livros tem na sua lista de desejados?
De acordo com o Skoob,  115, mas deve ter mais D:

10- Prefere literatura nacional ou internacional, e porque? 
Mesmo gostando e a favor da valorização da nacional, me vejo mais interessada pela internacional, talvez por que chega mais rápido ao meu conhecimento livros de autores internacionais.

11- O que a leitura mudou ou trouxe de bom para sua vida?
Além de uma facilidade melhor na escrita, fala e dos conhecimentos adquiridos ao longo do tempo, a leitura me faz realmente estar em vários lugares inesperados por mim através das estórias escritas, além de me envolver com os personagens, as estórias, os lugares e me moldar de uma certa forma a cada livro que realmente mexe comigo.

E quem quiser fazer o meme ou repassar o selo, fiquem a vontade <3 p="p">

16 setembro 2012

Resenha - Um lugar para ficar

Nome: Um lugar para ficar
Original: Stay
Autor(a): Deb Caletti
Editora: Novo Conceito
Onde comprar: 
Sinopse: O relacionamento de Clara com Christian é intenso desde o começo e diferente de tudo o que ela já havia experimentado. No entanto, o que começa como um grande afeto rapidamente se transforma em obsessão, e já é muito tarde quando Clara percebe que as coisas foram longe demais e que Christian está disposto a fazer de tudo para ficar ao seu lado. Então, Clara parte da cidade e Christian fica para trás. Ninguém sabe onde ela está, mas, mesmo assim, Clara ainda luta para se livrar do medo. Ela sabe que Christian não vai permitir que ela suma tão facilmente. Não importa para onde ela vá, nunca será longe o bastante...

Eu nunca sei direito como começar uma resenha de um livro que gostei, que me envolveu durante a leitura e que com certeza marcou as horas que passei lendo e me afetou de uma certa forma. 

O livro é narrado por Clara, como um diário, ela é uma narradora simples que conta os fatos ocorridos e seus sentimentos e pensamentos de uma forma ás vezes engraçada, mas muito real, nada artificial, como se estivéssemos lendo mesmo seu diário.

Clara conhece Christian num jogo de basquete, se encanta rapidamente e o sentimento é recíproco, os dois logo mantém contato e Clara demonstra-se diferente com Christian, ela, uma garota tímida, achando ele diferente dos meninos que conheceu, não o queria perder e agiu diferente com ele, tomou iniciativa, foi ousada na paixão nova. Ela não sabia que iria se arrepender disso.

A narrativa intercala-se com Clara narrando fatos presentes e passados. O passado foi sua estória com Christian e o presente é quando ela vai para  Bishop Rock junto com seu pai, um escritor famoso. Lá é um novo lugar, diferente de onde morava, do lugar que ela não confiava mais, que lhe trazia lembranças ruins, e nesse novo lugar vê novas coisas, conhece novas pessoas e aprende muito com tudo isso.

Um lugar para ficar é o drama de Clara com seu ex-namorado obsessivo que a faz viver situações um pouco assustadoras, que a faz fugir para outro lugar e a faz não só conhecer uma nova vida mas saber mais sobre, por exemplo, sua mãe.

Logo no começo já deduzi que o romance de Christian e Clara não iriam ser daqueles que lemos sempre por aí, e a narrativa de Clara, do ponto de vista dela supostamente atualmente, intercalando a narração dos fatos que aconteceram junto ás reflexões em relação a eles, nos faz saber mais sobre um relacionamento que tinha tudo para dar certo, mas que por causa das atitudes diferentes de uma pessoa o torna assustadoramente ruim e traumatizante.

Primeiras impressões podem ser traiçoeiras. Podem ser corretas e acertar na mosca, ou podem ser perigosas e causar dor e sofrimento.
É um livro mais sério, mas ainda assim me cativei com o pai de Clara, o escritor Bobby Oates, com Finn Bishop e o seu ar descontraído e leve, o oposto de Christian, e me irritei com Clara, ela teve atitudes em relação ao ex que analisando rapidamente, podemos achar erradas, mas lendo suas razões e o que a motivava a fazer ou não, algumas coisas, se tornavam atitudes compreensíveis. Erradas ainda, mas compreensíveis.

Um lugar para ficar é como ler a estória de alguém e a partir dela tirar ou não algumas reflexões, depende de quem lê, de quem pode se identificar ou não. Recomendo a quem gosta de um drama pessoal, realista e que te faz adentrar na estória de uma forma estranhamente boa.

13 setembro 2012

The Runaways


Era mais uma festinha de aniversário de uma amiga. Nada demais; haveria ela, suas amigas e mais uns amigos do irmão de Isabella, a aniversariante. Ela só estava animada em dar o presente, comer brigadeiro e rir com os amigos; todos jovens, todos com quase os mesmos gostos, pensamentos e sonhos inatingíveis.
Mas ele veio: o rapaz estranhamente interessante que ela tinha visto no colégio. Que não tinha só visto mas também se interessado e muito. Ele não era nada parecido com o ideal de garoto que ela tanto suspirava quando pensava em algum. Pelo contrário, ele parecia mais do que normal.
Entre uns olhares e outros esbarroes na casa não tão grande de Isa, ela havia sentado no sofá, apreciando a música de uma das suas bandas favoritas quando o viu sentar-se ao seu lado e o ouviu dizer o quanto gostava daquela banda. Eles conversaram, riram, se descobriram um pouquinho mais e acabaram compartilhando pequenos segredos. No fim da tarde ele já queria sair dali, mas não sem ela.
- Por que simplesmente não fugimos daqui? - disse ele.
- Como assim? Pra onde? - Surpresa, ela já estava pensando nos prós e contras em "fugir" com ele.
- Não sei, pra qualquer lugar que queremos ir. Acabei de conhecer uma garota extraordinariamente interessante e não vou deixar ela sumir de vista tão cedo.
- OK, mas nós estudamos no mesmo colégio, lembra?
- Você sabe mesmo como estragar uma mini-declaração de interesse né?! Vamos. - Ele pegou uma das mãos dela e a quase puxou para fora da casa. Quase, por que ela não estava fazendo tanta objeção ao ir com ele.
Passaram pela cozinha onde agora estavam a maioria do pessoal; se despediram de todo mundo ignorando as insinuações dos amigos e conhecidos, os gritos e imitações de beijos direcionados aos dois. Foram em direção a uma moto estacionada em frente a casa de Isa, ela hesitou:
- Peraí, essa moto é sua?
- É sim, por que?
- Nunca pensei que você teria uma moto, muito menos uma dessas. - Ela apontou para o que parecia um veículo assustadoramente perigoso.
- Tem muitas coisas que você ainda não sabe de mim. - Ele piscou e jogou um dos capacetes para ela.
Juliette estranhamente deu atenção ao 'ainda' dito por ele, quer dizer que ele espera que passemos mais tempo juntos e nos conhecemos ainda mais, é isso mesmo?! Seu nervosismo aumentou, não se considerava tão interessante assim.
Ela não tinha ideia para onde estavam indo, claro que ficou com medo dele a levar para algum lugar perigoso, aliás, ficou com medo dele ser perigoso, mas já tinha se informado antes de como Thiago era e além da expulsão de seu antigo colégio, ele tinha uma reputação muito boa. A expulsão parece que foi por ele ter batido num cara que teria ofendido um amigo seu.
Pelo que Juliette sabia, ele era, além de extremamente charmoso, um cara legal, com certos pensamentos idealistas e bastante sonhador. Exatamente o que ela tinha deixado de ser.
Quando tentou contestar a ideia da "fuga" para qualquer lugar (literalmente), ele rebateu dizendo:
- Temos todo o tempo do mundo, seremos eternamente fugitivos, por que não agora, por que não hoje?! 
Ela não pôde, nem queria, contestar. Julie queria isso, na verdade, ela precisava dessa fuga. Fugir do mundo pessimista e realista que tinha criado depois de tantas decepções.
Com seu sorriso torto ele a ajudou a subir na moto e foram em direção a lugar nenhum.

Hey! Olha eu aqui de novo com um texto narrativo inspirado em uma banda que amo ♥ Dessa vez foi The Killers com o novo single lançado: Runaways (tradução aqui), o título do post e a inspiração para a base do enredo >< Espero que leiam e que gostem, não prometo continuação, vai depender da minha inspiração. E pra quem não conhece a banda ou a música e se interessar em conhecer depois de ler minha estória, ME CONTEM, vou amar saber que de uma certa forma influenciei alguém a ouvir e gostar de uma banda que amo *O* haha'

12 setembro 2012

Promoção - Dose Dupla Harlan Coben


Yey! Trago mais uma promoção linda pra vocês, caros e queridos leitores *_* Viram através das resenhas de Quebra de confiança e Jogada Mortal (além da Quando ela se foi) que gostei muito dos livros, da série em si, do Myron e da narrativa ótima do Harlan, não?! Então hoje posso trazer esse sorteio para concorrer aos dois primeiros livros da série *_* Espero que todo mundo participe!

Regras:
- Ser seguidor do blog pelo GFC.
- Curtir a página do blog no Facebook.

a Rafflecopter giveaway

AVISOS:
- O vencedor terá até 48h para responder o e-mail de contato.
- A editora é responsável pelo envio dos livros.

10 setembro 2012

Resenha - Bem mais perto


Nome: Bem mais perto
Original: So much to closer
Autor(a): Susane Colasanti
Editora: Novo Conceito
Onde comprar: Saraiva
Sinopse: Quando Brooke descobre que o amor de sua vida, Scott Abrams, está se mudando do subúrbio de New Jersey para Nova York, ela decide segui-lo até lá. Viver com o pai ausente e se adaptar a uma escola totalmente nova são desafiantes para ela — e as coisas ficam ainda piores quando ela descobre que Scott já tem uma namorada. Mas como ela aprende a sobreviver na cidade grande, começa a descobrir todo um novo lado de si mesma e percebe que, às vezes, o amor pode te encontrar mesmo quando você não está olhando para ele.

Esse livro chegou num momento em que eu estava precisando de um livro mais leve mas não muito superficial que estava desejando ler. Bem mais perto é leve, tem clichê, mas é encantador e vocês saberão por quê nessa resenha.

Brooke é fascinada por Scott Abrams, ela mal falou com ele nos anos que estudaram juntos, e numa conversa por acaso, uma das poucas, ela descobre que ele irá se mudar para Nova Irque e assim, seguindo 'O Saber', que é basicamente um instinto que ela tem que os dois foram feitos um para o outro, Brooke muda-se para a cidade fascinante de New York dando a desculpa de querer evoluir academicamente à sua mãe e contrariando a falta de contato que teve com seu pai até o momento.

Sim, eu achei muito inusitado Brooke simplesmente mudar de cidade só por causa de um garoto que ela mal falou umas três vezes, que só o conhecia de vista mas que achava que era completamente apaixonada por ele e que isso era recíproco, deixando toda uma vida para trás e ainda morar com seu pai, que abandonou ela e sua mãe há muito tempo. Parece algo infantil ou meio louco, e pode até ser, mas Brooke é bem jovem e considerei isso enquanto lia sua estória.

Todo o encanto que eu achei no livro, além das maluquices de Brooke mas também do seus aprendizados ao longo da sua nova vida em Nova Iorque, foi justamente Nova Iorque; as descrições que Brooke fez durante a narrativa, todo o encantamento dela com a cidade que ela sempre sonhou morar, tudo isso também me encantou e me vi mais fascinada ainda por Nova Iorque e querendo estar nos lugares descritos por Brooke.

O livro tem aquele romance clichê que a mocinha se apaixonada por um cara que ela acha perfeito, mas no final acaba não se satisfazendo com ele (Tem algumas diferenças nesse livro, admito) e tem aquele outro cara que era só um amigo, alguém que a faz se sentir bem e que no final torna-se seu verdadeiro amor. Mas além disso tudo, vemos as lições que Brooke tira de tudo que acontece em sua vida, e não só em relação a Scott, aos velhos amigos, mas também aos seus pais, a assuntos mais sérios e que com certeza podemos nos identificar. 

Durante a leitura, queria saber como tudo se desenrolava, mas não queria largar o livro, não queria que a estória terminasse, queria continuar ali, com Brooke narrando Nova Iorque, fazendo seus origamis e descobrindo novas lições da vida.

Bem mais perto me fez rir, me fez refletir e com certeza me arrancou suspiros algumas vezes, diferente do que  podem pensar, os suspiros não foram pelo romance principal e sim pela cidade de Nova Iorque. Ele tem 236 páginas amareladas, sem erros ortográficos que encontrei. Bem mais perto é um livro fácil de ler e de se encantar.

07 setembro 2012

Resenha - O clã dos magos


Nome: O clã dos magos
Original: The black magician's Guild
Autor(a): Truddi Canavan
Editora: Novo Conceito
Onde comprar: Submarino - Saraiva - Lojas Americanas
Sinopse: Todos os anos, os magos de Imardin reúnem-se para purificar as ruas da cidade dos pedintes, criminosos e vagabundos. Mestres das disciplinas de magia, sabem que ninguém pode opor-se a eles. No entanto, seu escudo protetor não é tão impenetrável quanto acreditam. Enquanto a multidão é expurgada da cidade, uma jovem garota de rua, furiosa com o tratamento dispensado pelas autoridades a sua família e amigos, atira uma pedra ao escudo protetor, colocando nisso toda a raiva que sente. Para o espanto de todos que testemunham a ação, a pedra atravessa sem dificuldades a barreira e deixa um dos mágicos inconsciente. Trata-se de um ato inconcebível, e o maior medo da Clã de repente se concretiza: uma maga não treinada está à solta pelas ruas. Ela deve ser encontrada, e rápido, antes que seus poderes fiquem fora de controle e destruam a todos.

O Clã dos Magos é o primeiro livro da trilogia do Mago Negro. Na cidade de Imardin, os Clãs realizam a Purificação, para livrar a cidade dos pedintes, criminosos e vagabundos. O Clã é composto por magos poderosos que sabem do seu poder e que vivem em um enclave na cidade de Imardin, causando medo e ódio nas favelas. E Sonea é uma dessas pessoas que o Clã causa repulsa. Num dia de 'limpeza' da cidade, ela encontra velhos amigos e junta-se a eles num ato de rebeldia e confronto com o Clã; os jovens jogavam pedras no escudo mágico e protetor do Clã. Mas quando chega a vez de Sonea, ao invés da simples pedra ser jogada e voltar sem ao menos tirar a atenção dos magos, como as outras pedras jogadas pelos outros jovens, a pedra de Sonea, que ela joga juntando toda sua raiva e o desejo de afetar os magos, atravessa o escudo e o pânico se instala. Não só em Sonea, mas também nos magos, que nunca previam que isso fosse acontecer.

O medo de Sonea é que o Clã a queira morta, o medo dos magos é que se Sonea for um 'mago selvagem', ou seja, aquele mago que não foi treinado e que não possui controle do seu poder, é que esse poder aumente e Sonea não possa mais controlá-lo, causando tragédias aonde estiver.

O livro em uma simples premissa é a fuga de Sonea do Clã e a busca do tal para encontrar a jovem. Ao longo do livro sabemos mais sobre a estória de Imardin, como o Clã apareceu e que toda a imagem que Sonea tem sobre os magos (Que são pessoas sem interesse com os menos favorecidos financeiramente e que só causam destruição) é errada, por que dentro do Clã vemos tanto magos bons, como Rothen e Dannyl, como magos que vão de encontro a opinião geral de Sonea, como Fergun.

O Clã dos Magos encanta você na leitura de um mundo criado por Truddi, um mundo mágico e totalmente diferente do que podemos imaginar, ela o criou e através da sua narrativa consegue nos levar até ele e assim imergimos na estória de Sonea, de seus amigos, dos magos, do povo das favelas, enfim.

Cheguei a fazer algumas analogias em relação a toda a estória que lemos nesse livro, o fato do Clã ser visto como uma instituição que só favorece os ricos e por causa da Purificação é visto como um Clã de magos insensíveis e cruéis, mesmo eles só obedecendo ordens do Rei, me fez comparar com a visão que temos dos políticos brasileiros. E fora da mente de Sonea, entre os magos vemos as diferentes personalidades e visões, alguns preconceituosos e verdadeiramente cruéis, outros mais racionais e quase sem preconceitos em relação ao povo.

O que me irritou foi a fuga de Sonea dos magos, claro que ela não sabia que alguns deles só a queriam no Clã, lhe ensinar a usar sua magia e não causar estragos a ninguém, e por isso ela fugia, mesmo assim, praticamente o livro inteiro foi ela fugindo e os magos a sua procura.
Temos um clímax bem construído, que nos instiga a querer ler mais e mais da narrativa e que nos prende ao final da trama, mas encontrei alguns pontos clichês nele, o que não foi nenhum grande problema.

O livro é na voz de um narrador onisciente, ele narra os fatos de fora mas 'pega' a voz de cada personagem em questão narrando quase como se o personagem estivesse ali. Como o mundo de O clã dos magos é totalmente diferente do nosso, a linguagem é outra: nomes de pessoas, animais, comidas são totalmente diferentes e achei muito interessante, mesmo sendo confuso no começo; Truddi com certeza é muito criativa e como disse antes, criou um mundo mágico que me fascinou.

No geral, o livro tem 443 páginas se contar com as ultimas contendo informações sobre Imardin, as diferentes nomeações e até mapas da cidade e da propriedade onde vive o Clã. Pra quem gosta de fantasia, ficção e magia com pitadas de ação, esse livro é muito recomendado. Espero ansiosa a continuação.

04 setembro 2012

Amor literário

Da página no facebook: Rascunhos e Borrões.

Muitas vezes me pego entre a leitura de livros e me pergunto: Por que mesmo eu leio?! 
Sério, costumo questionar quase tudo que falo, penso, o que penso em fazer e principalmente das coisas que digo que amo fazer, como ler. Por que sempre somos influenciados pelo meio em que vivemos e sim, eu tenho medo de achar que amo uma coisa e na verdade não amar, só estar sendo levada por pessoas e pelo que vejo sendo comentado/divulgado por aí. Esse ano mergulhei na leitura mais ávida de livros que não são didáticos, sim, por que antes eu lia e muito, mas eram matérias escolares. Enfim, questionando o que digo que gosto de fazer pra saber se realmente gosto daquilo, eu me vejo lembrando de livros que de uma certa forma me marcam/marcaram e que eu posso com certeza afirmar meu gosto pela leitura e Literatura em si, por isso mexer tanto comigo e realmente me fazer ir a outros mundos desconhecidos. Eu não gosto de reafirmar meus gostos, principalmente atualmente. Se você gosta de rock britânico é hipster, se já leu algum clássico super renomado por críticos literários é cult e parece que tudo é falso e forçado para expressar uma imagem cool de você mesma.
Meu amor por leitura começou no colegial quando me vi amando História e Literatura e me dando super bem em Português e Geografia, depois vieram as poesias, prosas e poemas que me vi fascinada, tentando desvendar o que aquele autor escreveu subjetivamente ali. Depois vieram os livros, primeiro os clássicos: Lucíola e Memórias Póstumas de Brás Cubas, José de Alencar e seu romance com uma prostituta que até me emocionei lendo, Machado de Assis, sua crítica à sociedade e sua ironia genial que invejei.
A saga Crepúsculo mexeu muito comigo. Sim, eu me vi fascinada por um Edward Cullen da vida, pelo vampiro misterioso, "perigoso" e irresistível, e enquanto lia Lua Nova, nos dias de chuva me imaginava em Forks, como Bella e suas introspecções (Tosco eu sei, mas e daí, eu era mais nova). Não me muito envergonho disso. Depois veio Diários do Vampiro, mais uma saga vampiresca, que via mais características humanas do que sobrenatural nela e todos os sentimentos exagerados e ao extremo nos vampiros, via em mim. Estranho, eu sei.
Alguns livros foram puro divertimento, entretenimento fácil, rápido e super leve, ótima leitura de momento. Outros mexeram comigo, me emocionaram, me deixaram com raiva ou angustiada. 
Recentemente li Pollyanna, um clássico que nunca tinha lido e que foi uma experiência linda, assim como quando li A Princesinha. Nesses dois livros existem duas meninas otimistas, inocentes, que nos ensinam através de seus atos e pensamentos que a vida pode ser mais fácil se olharmos pro lado bom, se tivermos a coragem de pensar em coisas boas e aproveitar as situações da melhor forma possível. Me emocionei com os dois livros, quis ser como Pollyanna e Sara na vida, que apesar das dificuldades são sempre otimistas, corajosas e que não pensam só em si mesmas, mas muito mais nos outros.
Sim, eu amo ler, amo me aventurar nas estórias, suspirar com os romances, me angustiar com os mistérios e suspenses e me descobrir e me identificar ali, naquelas palavras escritas por uma pessoa que nem sequer sabe/soube da minha existência mas que me entende melhor do que eu mesma, como aconteceu com Clarice Lispector e  algumas vezes com Florbela Espanca.
Não leio livros desde pequena, estou me descobrindo ainda nesse mundo literário, Romeu e Julieta e clássicos de Agatha Christie foram lidos por mim só esse ano, eu não nasci com referências literárias vindas hereditariamente da família, eu mesma fui descobrindo todo esse mundo e me aventurando e descobrindo meus gostos nele. 
Toda a subjetividade, confusão e dramaticidade em mim se transformam no prazer que tenho em ler. É definitivo: Eu realmente amo tudo isso ♥

02 setembro 2012

Resenha - Jogada Mortal


Nome: Jogada Mortal
Original: Drop Shot
Autor(a): Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Onde comprar: Livraria Cultura - Saraiva - Submarino
Sinopse: Depois de ver sua carreira no basquete profissional chegar ao fim antes mesmo de começar, Myron Bolitar trabalhou para o FBI, formou-se em direito em Harvard e hoje está à frente de uma agência de representações esportivas, que toca com a ajuda da grande amiga Esperanza. Tudo parece ir bem até que Valerie Simpson, uma tenista que já foi a maior promessa do esporte, é morta durante um jogo do Aberto dos Estados Unidos. Ao que tudo indica, a jovem estava lá em busca de Myron, mas foi encontrada antes pelo assassino. Myron não imagina por que Valerie foi atrás dele, mas se sente culpado por não tê-la encontrado a tempo. Para piorar, seu cliente mais importante, o tenista Duane Richwood, se torna o principal suspeito do crime. Em busca da verdade, Myron descobre que a jovem vinha sendo assediada por um fã obcecado desde o início da carreira. Além disso, seis anos antes, ela estava prestes a ficar noiva do filho de um senador quando o rapaz foi morto sob estranhas circunstâncias. Enquanto tenta desvendar o assassinato da tenista, Myron se tornará um obstáculo para os interesses da máfia, de um político poderoso e de uma família influente. Agora ele e as pessoas que mais ama podem ser as próximas vítimas.

Segundo livro da série de Myron Bolitar de Harlan Coben. Mais um livro que não me decepcionou, pelo contrário, parece que me diverti e fiquei apreensiva mais ainda com o suspense policial intercalado com as sacadas irônicas de Myron.

Valerie foi um grande tenista, muito jovem já fazia sucesso e tinha um futuro promissor na carreira. Até que Valerie morre durante um jogo do Aberto dos Estados Unidos com a carreira já abalada depois de um colapso nervoso, e isso acontece logo depois de ter procurado Myron em sua agência. Bolitar se sentindo mais do que no dever de investigar a inesperada morte da atleta, acaba descobrindo uma possível ligação dela com o seu mais novo atleta promissor: Duane Richwood, além de descobrir que Valerie também estava sendo assediada por um fã obcecado.

Ao longo da investigação de Myron muitas perguntas surgem, acontecimentos interligados um ao outro mas sem nenhum motivo razoável aparente são expostos e Myron, junto com seu amigo Win e Esperanza, vão interligando os fatos e pessoas à solução do grande problema.

Nas duas resenhas que fiz aqui dessa série (Quando ela se foi e Quebra de confiança) sempre falo da ironia presente na narrativa, o que faz desse suspense policial além de apreensivo, divertido de ler. O narrador é onisciente mas traz pra si características de Myron, falando como se fosse o personagem.

O que mais me chamou atenção em Jogada Mortal foi a personalidade de Windsor Lockwood, o amigo ricasso de Myron que só tem cara de 'mauricinho' mas que na verdade sabe muito bem se defender. Ele fica no limite entre um assassino frio que gosta de matar e um cara que só quer fazer justiça junto com seu amigo. Harlan nos mostra um pouco mais sobre essa personalidade divergente nesse livro; Win tem manias diferentes e um pouco bizarras, como na hora de torturar alguém para conseguir alguma coisa ele pode querer exagerar no sofrimento que irá causar. Além dos pensamentos frios e mais do que realistas dele sobre o ser humano. Isso foi o que me fez gostar ainda mais de Win, ele salva o dia como um super-herói mas pensa e raciocina como um vilão. 

Mas é claro que Myron Bolitar não fica de lado, o fato d'eu analisar e falar mais sobre Win foi pessoal. A narrativa flui muito bem e do meio para o final não queremos largar o livro e desvendar todos os mistérios e saber os por quês de tudo o que aconteceu. Recomendo e muito essa série. A edição da Arqueiro mais uma vez sem erros, vale à pena ler e conhecer a narrativa de Harlan Coben.

Série Myron Bolitar:
1- Quebra de Confiança 
2- Jogada Mortal
3- Fade Away
4- Back Spin
5- One False Move
6- The Final Detail
7- Darkest Fear
8- Promise Me
9- Quando Ela Se Foi 
10- Alta Tensão

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