Destaques

30 agosto 2012

[Filme] A janela secreta

Título: A janela secreta Título 
Original: Secret Window 
Lançamento: 2004 
Direção: David Koepp 
Atores: Johnny Deep(Mort Rainey), Maria Bello(Amy Rainey), John Turturro(John Shooter), Timothy Hutton(Ted Milner), Charles S. Dutton(Ken Karsch).
Gênero: Mistério 




Um filme para se surpreender

Mort Rainey (Johnny Depp) é um escritor em crise, que acaba de se separar de sua esposa (Maria Bello) após tê-la flagrado com outro homem. Mort decide se isolar em uma cabana à beira do lago Tashmore, em busca de tranquilidade. Porém lá aparece John Shooter (John Turturro), que começa a atormentá-lo ao acusá-lo seguidamente de plágio.


Um filme baseado em uma obra de Stephen King e com a atuação de Johnny Depp?! Imperdível só em ouvir isso não?! Mas sou suspeita pra falar isso por causa do Johnny e vou tentar expressar aqui o quanto achei esse filme bom e o quanto gostei dele.

Mort é um escritor que atualmente vive isolado, em crise, depois da traição de sua esposa e agora sem criatividade para escrever nada que não esteja relacionado à esse fato. Seus dias ociosos mudam quando John Shooter aparece em sua casa o acusando de ter plagiado um livro seu. Claro que Mort não acredita e tenta deixar de lado essa acusação tendo certeza de que não plagiou o tal caipira estranho de Mississipi. Mas John não o deixa em paz e persegue agora o escritor o acusando do plágio. 


É um suspense que desde o começo te instiga, te intriga e faz querer assistir o filme inteiro a procura da resposta, se Mort plagiou mesmo John ou se John é apenas um louco perseguindo um escritor famoso. Os mistérios só se aprofundam mais, e o final, por mais que eu suspeitasse do que iria acontecer e da verdade de toda a estória, não deixa de ser surpreendente, intrigante e faz o filme terminar com todo aquele ar macabro perfeito para um filme de suspense.

Eu particularmente não gosto de filmes de suspense, fico muito apreensiva quando raramente paro para assistir algum, filmes assim mexem mesmo (mesmo mesmo) comigo e por isso evito mas resolvi parar e ver A janela secreta por que de cara vi que tem Johnny Depp (Pra uma fã, não tem como não ver um filme do seu ídolo ♥) e depois que vi que o filme é baseado em uma obra do famoso Stephen King, a curiosidade foi maior e não me decepcionei. Na verdade, se já queria ler algo de King, depois de assistir a esse filme a vontade aumentou.


Pelo que li, na época do lançamento e até os dias atuais, a crítica não foi muito boa em relação ao filme, mas é inevitável não falar da ótima atuação de Johnny Depp e do quanto o filme, por mais previsível que foi para os mais íntimos de filmes desse gênero, foi realmente bom. Mesclar literatura boa com uma atuação boa foi o que vi em A janela secreta, por mais que não tenha lido nada de Stephen, pelo que li de elogios a esse escritor, ele é realmente bom.


Mesmo para aqueles que não são muito fãs de filmes de suspense, recomendo A janela secreta, se você deixar se envolver com o filme com certeza pode se surpreender ou pelo menos desfrutar da ótima (e mais do que comprovada maravilhosa) atuação de Johnny Depp, e pra quem já é fã e conhece a obra de Stephen King, o filme é mais do que recomendado também.

Fontes 1 | 2

27 agosto 2012

Playlist:: Das nacionais


Faz tempo que não posto uma playlist não?! Queria postar mas com link pra download, infelizmente não consegui isso. Mas vamos ao tema da vez: Nacionais. Não, não tem MPB aqui, eu ouço muito pouco, mas muito pouco mesmo de música nacional, poucos artistas realmente me agradam e me fazem querer ouvir um álbum inteiro deles, desde artistas mais clássicos, super conhecidos aos mais novos.
Existem aquelas bandas que todo mundo conhece, já ouviu diversas vezes e se diz fã, eu também ouvia, como Detonautas, CPM 22, Skank, Capital Inicial, etc. Mas ao longo do tempo fui esquecendo as músicas nacionais que todo mundo ouve, fui moldando mais meu gosto musical, até que percebi que se eu escutava uma banda brasileira, era muito. Mas isso mudou um pouco com o programa da MTV: Na Brasa. Além do China ser um fofo *O* O programa só é música nacional, e mostra os novos artistas num novo cenário musical brasileiro, diferente do que sempre vemos por aí; além de artistas já consagrados, eu conheci por lá alguns artistas que me encantaram, como Tiê e Thiago Pethit. Outros artistas eu fui conhecendo de um clipe aqui, outro ali, mas enfim, ouçam a playlist e apreciem ><


Mais uma vez preciso dizer que essa playlist é totalmente baseada no meu repertório musical ♥ Tem Cazuza, Rita Lee e Legião Urbanda (clássicos) mas também tem Fresno, Esteban, Jay Vaquer e Vanguart (O que eu ando mais escutando ultimamente).
Sem preconceitos, existe música brasileira realmente boa e que vale à pena conhecer ;}
E me digam, ouviram a playlist? Gostaram? Costumam ouvir música brasileira?

26 agosto 2012

Promoção - A culpa é das estrelas


Fico feliz por sortear aqui no blog um livro que mexeu tanto comigo, que me emocionou tanto, que entrou para os 'favoritos' e é lindo poder proporcionar para algum leitor aqui do blog a leitura dele ♥ Então vamos ao sorteio, que é bem simples &gt;&lt;

REGRAS:
- Seguir o blog via GFC.
AVISO:
- O livro será enviado pela editora.
- O vencedor tem um prazo de até 48h para responder ao e-mail de contato.

Boa sorte a todos!

24 agosto 2012

Resenha - A culpa é das estrelas

Nome:A culpa é das estrelas
Original: The fault in out stars
Autor(a): John Green 
Editora: Intrínseca  
Sinopse: Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

Mais uma resenha difícil de escrever por se tratar de um livro que não só supriu as expectativas que tinha, ele as superou maravilhosamente, intensamente e me emocionou mais do que o esperado.

Hazel tem câncer desde os 13 anos, a partir do diagnóstico ela entende que sua vida só está sendo prolongada através de tratamentos e medicamentos. Certo dia, depois de relutar um pouco com sua mãe por não querer ir, ela vai ao Grupo de Apoio a Crianças com Câncer, e lá conhece Augustus Waters. Sim, foi uma reviravolta, não do jeito que todos pensam que é, os dois são muito diferentes mas acabam vivendo o seu infinito limitado romance.

É basicamente isso, o enredo sobre uma menina com câncer desde pequena, hoje com dezesseis anos e sabendo que irá morrer a qualquer momento quando conhece Augustus, o tipo atlético que tinha tudo para ignorá-la mas que se vê fascinado por ela e juntos eles constroem um romance singelo, lindo e tocante. A diferença em John Green é que Hazel não é uma menina com câncer lamentando-se de ter câncer, ela tem consciência da sua doença, tem consciência da morte e o que ela pode estar perdendo; Hazel é diferente, pensa e age diferente. Augustus não é tão inteligente quanto ela, mas é igualmente diferente em como ele lida com um câncer (sim, ele também tem um, que aliás, o amputou de uma perna).

O medo do esquecimento é outra coisa, o medo de não ser capaz de dar a minha vida em troca de nada. Se você não vive uma vida a serviço de um bem maior, precisa pelo menos morrer uma morte a serviço de um bem maior, sabe? E eu tenho medo de não ter nem uma vida nem uma morte que signifique alguma coisa.
Não vou contar mais nada do enredo, nem sei como posso transcrever aqui o que foi a leitura de A culpa é das estrelas. Fiquei com medo de não achar tão bom quanto li em vários outros blogs que o resenharam. Mas sim, o livro é único. A leitura foi rápida, mas ainda estou e vou estar algum tempo, digerindo tudo que li, tudo que aprendi e refleti com ele. Pode não mudar minha vida, mas esse livro com certeza mudou alguma coisa em mim.

A tristeza não nos muda, Hazel. Ela nos revela.

Nunca tinha lido um livro com pessoas com câncer e um romance no meio, mas pelo que li nele, esse romance é diferente, é mais cru, mais real, não traz aquela imagem rotulada e 'santificada' de crianças e adolescentes com câncer, sendo 24h pessoas boas, 'lutadoras' e por sofrerem muito, terem uma conduta perfeita frente ao estado em que se encontram.

A narrativa é feita em primeira pessoa, conhecemos a história através da ótica de Hazel, mas os personagens secundárias não são deixados de lado, não se tornam personagens superficiais. O trabalho da Intrínseca está perfeito, não encontrei erros ortográficos nem nada que atrapalhasse a leitura. E o comentário de Markus Susak, autor de A menina que roubava livros, na capa,  é mesmo perfeito: "Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais".

No mais, só posso dizer que essa resenha não traz nem terça parte do que foi a leitura de A culpa é das estrelas para mim. Recomendo e muito. O livro se tornou um dos meus favoritos, os personagens ficarão marcados em mim e suspeito que John Green poderá se tornar um dos meus autores favoritos também.

22 agosto 2012

#Lista: Blogs em destaque

Não gosto muito de rotular sobre blogs favoritos, por que gosto de todos que sigo, se não gostasse, não seguiria eles, certo? Então não titulei essa lista como 'blogs favoritos' e não vai ser só uma lista, vão ser várias entre um período e outro, colocando blogs que conheço faz um bom tempo ou há pouco tempo mas que amo visitar e por isso mesmo amarei indicar e divulgá-los. Existem aqueles blogs que você sente falta quando não posta, que você fica animada quando vê post novo, que você pula de alegria quando vê algo que gosta nele ou quando se identifica com o que a(o) blogueira(o) escreveu, enfim, são blogs que dão prazer em visitar sempre e você algumas vezes até cria um vínculo com a(o) blogueira(o) fora da blogosfera. Pelo menos é assim que acontece comigo.
E já que eu não atualizo muito a tag Sites&Blogs, resolvi fazer essa(s) lista(s) ♥ Então vamos a lista: 
P.S: Cliquem na imagem para serem redirecionados aos blogs!



Não sei como descobri o Sweet Girl da Juliana, acho que foi respondendo aos comentários daqui, lembro que amei a simplicidade do layout dele e os posts sobre filmes com críticas super bem construídas que a Ju (olha a intimidade) escreve. Lá temos posts não só de filmes, mas resenhas de livros, textos pessoais e a Juliana é super legal, vi algumas opiniões parecidas com as minhas que ela já escreveu por lá e foi o ponto final pra fazer do blog dela um dos que eu mais gosto de visitar.



Me lembro exatamente como descobri o blog da Gabi: Estava procurando resenhas do livro O morro dos ventos uivantes e visitei o link do blog, li a resenha e me interessei pela forma clara como a Gabi escreve, dei uma olhada em outros posts e amei de cara o que li, é um blog literário e lá não vemos resenhas só de livros famosinhos, as resenhas são sempre sinceras e bem diretas, já anotei vários livros na minha wishlist depois de ler resenhas por lá >< 


Tudo tem refrão é um blog de variedades, a Ágata escreve resenhas de livros também, mas lá temos dicas de séries, sites, livros, enfim. O gosto da Ágata é parecido com o meu, quando eu me identifico nesse ponto com uma blogueira, consequentemente o blog dela se torna interessante pra mim, por ela justamente abordar os gostos dela por lá ><



O blog Wink da Mia é totalmente pessoal, e ela escreve sobre várias coisas do seu cotidiano ou estórias inventadas ou desabafos bem pessoais, e eu amo ler seus textos, alguns divertidos outros altamente reflexivos e que quase sempre me identifico.



Além dos layouts LINDOS que sempre vejo por lá, o Garota de All Star também é um blog de variedades, eu acho. rs Mas tem textos pessoais, dicas de séries, sites, etc. Também amo visitar o blog por me identificar em algumas coisas, tanto na opinião da Manuela como nos gostos pessoais dela.
***
E essa é a lista de hoje, espero que gostem e quem não conhece os blogs, que visitem os que lhe interessarem. Não são blogs famosos, eu raramente costumo visitar blogs famosos, e pra esse tipo de lista não ficar muito extenso vou colocando poucos blogs em cada lista que fizer já que tenho 91826542 que realmente amo visitar ♥

19 agosto 2012

Resenha - Charlotte Street

Nome: Charlotte Street
Autor(a): Danny Wallace
Editora: Novo Conceito
Lançamento 30 de Agosto
Sinopse: Tudo começa com uma garota... (porque sim, sempre há uma garota...) Jason Priestley acabou de vê-la. Eles partilharam de um momento incrível e rápido de profunda possibilidade, em algum lugar da Charlotte Street. E então, em um piscar de olhos, ela partiu deixando-o, acidentalmente, segurando sua câmera descartável, com o filme de fotos completo... E agora Jason — ex-professor, ex-namorado, escritor e herói relutante — se depara com um dilema. Deveria tentar seguir A Garota? E se ela for A garota? Mas aquilo significaria utilizar suas únicas pistas, que estão ainda intocáveis em seu poder... É engraçado como as coisas algumas situações se desenrolam...

Como resenhar um livro que você gostou tanto e que você tem certeza que um resumo sobre o que você achou da leitura não irá ser suficiente para demonstrar o quanto gostou do livro, o quanto se envolveu nele e o quanto foi gratificante tê-lo lido?!

Mas enfim, logo quando li a sinopse de Charlotte Street pensei que seria mais um livro com um romance leve, divertido com seus clichês mas que iria me agradar por eu gostar de livros assim e por geralmente a leitura de romances leves serem muito bem fluidas e rápidas. Mas não foi  exatamente assim.

Jason Priestley é um ex-namorado e um ex-professor que divide agora um apartamento com seu amigo, Dev um apaixonado (completamente, literalmente) por videogames, em cima da loja de videogames de Dev e ao lado de um edifício que todos acham que é um bordel, mas não é. Ele agora é freelancer de um jornal distribuído gratuitamente pelo metrô em Londres onde escreve resenhas e críticas de restaurantes e filmes horríveis. Num belo dia da sua rotina frequentando pubs, na Charlotte Streett  ele a vê, ela atrapalhada cheia de pacotes e sacolas e ele a ajuda carregá-las, um olhar e um sorriso direcionado a ele e Jase se vê fascinado, planejando maneiras dos dois falarem-se por mais tempo originando um começo de uma história, mas o táxi parte e Jason percebe estar com algo em suas mãos, uma câmera descartável 35mm, dela.

E é assim que a estória começa, a partir daí conhecemos melhor Jason, através da sua própria narrativa sobre suas histórias, sobre sua 'não-superação' em relação à sua ex, Sarah, que ele descobre estar noiva agora, de Gary, sobre sua insatisfação com seu trabalho e suas poucas expectativas de um futuro brilhante e sobre seu amigo Dev, tão esquisitamente fissurado em videogames, o único que manteve depois de sua separação com Sarah.

Eu costumo sempre me identificar e gostar de personagens mais introspectivos, meio imaturos e principalmente confusos e Jason é assim, além do enigma dA garota de Charlotte Street, das fotos naquela câmera descartável que podem dizer tudo ou nada sobre ela, Jason tem problemas com a ex, com seu trabalho que não considera nada interessante, com sua forma nada otimista sobre esperança. Ele toma decisões erradas, no passado e no presente, ele tem 32 anos e está interessado em saber mais sobre uma garota totalmente desconhecida que viu na rua e que sorriu para ele. Ele pode ser considerado meio depressivo, mas é muito irônico e realmente tem uma mente parecida com a minha: Faz mil e uma conclusões e cogita várias possibilidades sobre algumas situações e pessoas.

Na capa do livro está escrito que é um 'romance engraçado e irreverente' e definiu muito bem Charlotte Street, além do narrador não só narrar os fatos e pensamentos mais subjetivos através da sua óptica ele também fala com o leitor, nos fazendo ficar mais íntimos ainda da estória que está sendo contada. E se você está se perguntando se cai no clichê, posso afirmar que talvez sim, é inevitável falar de amor, superação, aprendizados na vida sem cair no clichê, mas nesse livro é de uma forma diferente do que já li, além dos personagens diferentes e do próprio romance principal ter sido abordado de uma forma diferente.

Se eu gostei do livro?! Devorei 400 páginas em menos de um dia inteiro, isso pode esclarecer essa dúvida, mas realmente me envolvi na estória e amei a leitura, até pensei em parar para não acabar muito cedo e ficar com aquele vazio existencial depois de uma leitura tão boa, mas não resisti. No mais, a diagramação está perfeita se encontrei uma ou duas letras fora do lugar foi só isso, a capa que traz Londres estampada cai perfeitamente ao livro que cita vários lugares e nos traz um pouco de Londres durante a leitura. O autor é o mesmo de Sim, senhor!, confesso que não sabia do livro e depois de ler esse, quero ler mais de Danny Wallace! Um livro divertido, com romance e Londres, uma combinação perfeita ♥

Resultado do sorteio de Tudo pode mudar AQUI, parabéns a vencedora >< (Uma chará ♥) E ah, vocês que foram a Bienal e quiserem presentar essa humilde blogueira com lembrancinhas, fiquem à vontade u.u Brincadeira, só fiquei babando aqui pelos posts de cobertura que vi e fiquei curiosa com as compras das(os) blogueiras(os), mês que vem terá a Feira Pan Amazônica do livro aqui, quase certeza de que irei e postarei sobre isso aqui, aguardem! Me digam, se interessaram pelo lançamento da Novo Conceito?!

15 agosto 2012

A certain romance {parte 2}


Nós discutimos. De novo.
Brigamos, gritamos um com o outro, xingamos. 
É constante toda essa discordância, e me vejo fazendo algo que nunca costumava fazer: Brigar, gritar, xingar e ainda uma pessoa que amo, que sou completamente apaixonada. Mas ele me deixa louca, me deixa histérica, me faz revirar os olhos a cada afirmação e pensamento que considero errado vindo da sua boca. E é tão contraditório com todo o amor que sentimos, todas as noites que nosso corpos fundem-se em um e nos entregamos apaixonadamente àquela sensação dilacerante de prazer. O ritmo lento e prazeroso de nossas noites entregues um ao outro confunde-se com toda a exaltação de nossos desentendimentos, gritos e objetos jogados ao ar.
O ciúme dele vai de frente com minha desconfiança e baixa estima. Nós somos dois amargurados, duas pessoas que se decepcionaram, que se machucaram, que se magoaram e foram traídos por sentimentos aparentemente verdadeiros e ilusões. Esse é o nosso ponto mais comum e é exatamente ele que nos separa.
Ele me viu chorar no canto do quarto aquela noite, vi sua relutância em me abraçar e me acalmar, pois ele não queria se render, ele se achava certo e mesmo que estivesse errado, ele queria ser mal, era essa a imagem que ele sempre demonstrava e não poderia ser diferente entre aquelas quatro paredes. Mas ele também estava magoado com as palavras que lhe disse; então se agachou na minha frente, eu ergui minha cabeça, ele secou minhas lágrimas, beijou minha testa e nos abraçamos. Naquela noite nos amamos, nos entregamos sinceramente um ao outro de novo e eram nesses momentos em que eu tinha certeza que sempre pertenceria a ele e ele a mim.
Quando um iria se render? Quando um dos dois iria deixar de lado todas as decepções, amarguras e armaduras passadas?! Talvez os dois devam fazer isso, juntos. 
Ele traz o meu lado mais sombrio para fora e eu o faço ser um bom homem de novo. Aparentemente opostos se atraem mas não permanecem muito bem num relacionamento estável. Uma hora tudo isso irá acabar, precisa acabar. 
Ele me faz viva, me dá uma razão de levantar da minha cama e ver a luz do sol, e ele dizia que não queria me deixar triste de novo, não queria me ver chorando de novo e que seu mundo desmoronaria se me perdesse; eu me fascinava por aquelas palavras sussurradas em meu ouvido enquanto estávamos deitados, preguiçosos na cama de madrugada, sentindo já as faíscas se reacenderem para uma nova conciliação.
Nós esquecemos nossas brigas por um tempo, depois voltamos com elas e os objetos quebrados no ar, eu não me importava mais. Nós eramos diferentes, opostos, o positivo e o negativo resultariam nessa relação de amor e quase ódio. 
Eu disse que o amarei até o fim dos tempos e ele disse: Serei seu para sempre, você é minha droga, meu hobby, minha paixão e tudo o que eu poderia ter não seria nada sem você.

Ela é meu fundo do poço, ela é o erro que nunca me arrependerei, ela é meu amanhã, ela é completamente minha.


I will love you 'till the end of time 
I would wait a milion years 
Promise you'll remember that you're mine 
Baby can you see through the tears 
Love you more than those bitches before 
Say you'll remember
Oh baby, say you'll remember 
I will love you 'till the end of time 
Eu vou te amar até o fim dos tempos 
Eu esperaria um milhão de anos 
Prometa que se lembrará de que você é meu 
Baby, você consegue ver através das lágrimas? 
Eu amo você mais do que aquelas vadias de antes 
Diga que você se lembrará 
Oh, querido, diga que você se lembrará 
Eu amarei você até o fim dos tempos
Blue Jeans - Lana Del Rey

Eis a continuação do conto A certain romance, dessa vez me inspirei só um pouco em Arctic Monkeys, com o clipe de Suck It and See (foto) e a música R U Mine; quando cogitaram a ideia de continuação do conto logo pensei nas músicas da Lana Del Rey (Born to die, Without You e Blue Jeans), todo esse amor meio sombrio, meio sórdido. Os protagonistas são dois opostos, deu pra perceber na parte 1 do conto e claro que duas pessoas opostas não teriam um relacionamento a mil maravilhas, então escrevi essa continuação mais realista, digamos assim. A ultima frase no caso é ele falando sobre a protagonista-narradora. Enfim, espero que gostem de novo! Pra entender melhor as duas partes da estória seria interessante lerem as traduções das músicas que me inspiraram, alguns trechos eu coloquei na estória. Dessa vez não terá continuação, já tô pedindo demais pra minha criatividade (risos), mas como vi que minhas estórias e crônicas agradaram, vou tentar escrever mais deles, gostei muito dessa experiência ♥

13 agosto 2012

Os 7 pecados capitais da literatura


Hey! Mais um meme que me indicaram, que eu particularmente achei bem legal e original >< Quem me indicaram foram a Juliana do Sweet Girl, a Gabriela do Uma pitada de cultura e a Amanda do Doce Diário ♥ Então vamos às perguntas:

Ganância - Qual seu livro mais caro? E o mais barato?
Não sei realmente qual livro que eu tenho e que foi caro, posso ter livros caros mas que ganhei então não sei dizer, mas geralmente não compro livros mais de 30/40 reais. Os livros mais baratos talvez sejam dois clássicos da literatura: Memórias Póstumas de Brás Cubas e Lucíola.

Ira - Com qual autor (a) você possui uma relação de amor e ódio?
Oh, não sei se tenho um autor assim, ou eu amo ou odeio :X

Gula - Qual livro você devorou sem vergonha?
Dizem por aí da Jill Mansell, o livro tem 400 e poucas páginas e devorei em dois dias por que ainda parei pra fazer outras coisas, foi meu recorde já que não li um livro com tantas páginas em tão pouco tempo. Também tem os livros da saga Crepúsculo. rs

Preguiça - Qual livro você negligenciou devido à preguiça?
Estou negligenciando até hoje A hospedeira, já o comprei há anos e nunca passo do começo, mas leio muitas pessoas dizendo que o livro é maravilhoso, só o começo que é meio cansativo ou mais devagar e é por isso mesmo que ainda não o li todo :X

Orgulho - Qual livro você tem orgulho de ter lido?
Os sofrimentos do Jovem Werther, é um clássico romance alemão, acho que obrigatório no curso de Letras na Universidade e eu nem sabia disso, o peguei por acaso na biblioteca perto de casa e amei ♥

Luxúria - Quais atributos você acha mais atraentes em personagens masculinos e femininos?
Em homens com certeza os bad boys mais me atraem, todo o mistério presentes neles, a beleza física descrita, e a personalidade marcante, caras que demonstram ser maus mas que no fundo são bem legais *O* No caso feminino, sempre gosto das personagens que me identifico, seja nos gostos pessoais ou na personalidade.

Inveja - Quais livros você gostaria de ganhar de presente?
São MUITOS, mesmo, mas aqui são os que mais quero(muito, muito, muito, perceberam o exagero?!) atualmente:

Quem quiser me enviar, por favor, entrar em contato aqui ou no twitter: @jeniyara. hihi'

Indicarei alguns blogs dessa vez, deu vontade o/ rs

Se não quiserem fazer, tudo bem, vou entender ><

E vocês? Quais seus pecados capitais literários? Quem quiser fazer o meme fique à vontade.

11 agosto 2012

Na onda dos zumbis


Acho que todo mundo percebe a 'modinha' que tá se formando em relação a zumbis, certo? Além dos filmes e com a série The Walking Dead (Que me dá medo, mas eu ainda assisto ♥), ainda apareceu teoria sobre o fim do mundo com zumbis, etc. E é sobre esse assunto o post de ilustrações de André Freitas, num portfólio chamado Zombie Portraits ele nos traz figuras famosas na versão zumbi:

08 agosto 2012

Resenha - Dizem por aí

Nome: Dizem por aí
Original: Rumor has it
Autor(a): Jill Mansell
Editora: Novo Conceito
Onde comprar: Submarino - Saraiva - Lojas Americanas
Sinopse: O namorado de Tilly Cole acaba de se mudar do flat deles com metade de suas coisas. Sem nada para prendê-la, Tilly decide rapidamente morar mais perto de sua melhor amiga, Erin, em um vilarejo minúsculo em Cotswolds. Lá, Tilly é contratada no mesmo momento como faz-tudo em uma empresa de design de interiores. Para sua surpresa, a cidade pequena transborda escândalo, sexo, fofoqueiros e boatos, focados basicamente em Jack Lucas, o homem lindo de muita classe e melhor amigo de seu chefe. Todos falam para Tilly ignorar o encanto por Jack, que ela será apenas outra em sua cama se ela se deixar levar; mas Tilly, que trabalha ao lado de Jack, enxerga uma parte carinhosa e cuidadosa dele que não é revelada à cidade. É impossível que ele seja a mesma pessoa de quem todos falam. Ou é possível? Tilly deve separar os fatos da ficção e seguir seu instinto neste divertido romance moderno.

Se fosse pra resumir esse livro em uma só palavra, diria que ele é: divertido. Não só pela protagonista, que eu nem achei protagonista por que o livro em várias páginas não dá foco só nela, mas pelos outros personagens, que me cativaram.

Mas falando da estória... O namorado de Tilly resolve se mudar do apartamento que dividiam, e mesmo não muito abalada, ela decide passar o fim de semana na casa de sua amiga, Erin, que mora num vilarejo em Cotswolds, chamado Roxborough. Cidade pequena, sem grandes movimentações e acontecimentos, mas que inesperadamente, Tilly agarra uma oportunidade de trabalhar e morar por lá; além de ficar perto de Erin, é uma chance de começar uma vida nova. O romance principal é sobre Tilly e Jack, o mulherengo do vilarejo que trabalha junto com seu patrão, Max. E por isso mesmo, eles se vêem sempre, mas Tilly resiste ao ímpeto de se jogar em seus braços logo de cara, por que sabe as consequências de se apaixonar por caras como Jack.

O livro intercala entre cenas de Tilly e cenas de outros personagens, o narrador onisciente nos descreve não só as cenas como os sentimentos, pensamentos e opiniões de cada um. Max foi um personagem que sempre me fazia rir de suas ironias e sarcasmos. Tilly também é engraçada, meio neurótica, poderia ser uma personagem típica de comédia romântica, mas ela tem suas diferenças, e o romance todo não é tão clichê assim por causa disso. Jack é lindo, pela descrição no livro, mas contém uma história que o faz diferente da imagem que transmite aos outros.

Dizem por aí é muito divertido e te envolve muito bem, li as 430 páginas em apenas dois dias, o que foi um recorde pra mim, confesso. E taí a prova de que quando começamos a lê-lo não queremos deixar a leitura de lado. Encontrei alguns erros pequenos de ortografia e em uma página final do livro tem umas frases meio apagadas, acho que foi erro de impressão, mas nada demais. O enredo propõe um foco mais no romance de Tilly e Jack, mas não vi esse foco no livro, apesar de ter amado os outros personagens e a autora ter conseguido retratar muito bem cada um, o romance principal não teve muitas cenas marcantes, mesmo assim, gostei. Recomendo muito a quem gosta ou quer ler um livro super divertido com pitadas de romance.

AH, obrigada por elogiarem minha letra, seus lindos ♥ rs E duas novidades, que nem são tão novidades assim, mas que preciso compartilhar por aqui é que o blog foi selecionado recentemente para parceria com duas editoras: Generale e Intrínseca! Fiquei muito feliz mesmo por essas duas novas editoras parceiras, mais ainda pela Intrínseca, por que sei que não é tão fácil assim conseguir parceria e os selecionados são poucos, enfim, mais uma conquista ao blog e aos leitores, que verão mais conteúdo de livros diferenciados, também devo essa conquista à vocês ♥

06 agosto 2012

Por minhas letras...


Esse título de post ficou muito estranho, mas enfim. É um meme que recebi da Mia do Wink ♥ e que já tinha visto no blog da Vanessa, a proposta é escrever algumas coisas num papel, tirar uma foto e postar no blog indicando outros blogs.
Eu não canso de dizer que desde pequena amo escrever, brincava de escritório e amava ganhar canetas e cadernos, até mais do que bonecas. Sempre tive essa intimidade e prazer em escrever e ler sobre coisas que me interessam; mas confesso que minha letra não é tão bonita assim. Ela foi se moldando, e eu até consigo escrever totalmente diferente de como escrevo normalmente, 'imitando' outro tipo de escrita, mas nessa foto está a minha letra 'original'. rs


Perguntas:
1- Qual seu nome?
2- URL do seu blog:
3- Escreva: "A rápida raposa marrom pula sobre o cão preguiçoso."
4- Citação favorita:
5- Música favorita (no momento):
6- Cantor/banda favorito no momento:
7- Diga o que quiser:
8- Indique 3 ou 5 blogs: Tudo tem refrão | Doce Diário | Garota de All Star | Tourner La Page | Sweet Girl

04 agosto 2012

A certain romance {parte 1}


Eu o vi ali parado, encostado em sua moto preta, reluzente e imponente, com sua jaqueta de couro, seus jeans justos e sua camiseta da minha banda de rock favorita. Ele retirou lentamente seus óculos escuros quando eu estacionei meu carro ali perto. Impossível não reparar em seus mínimos atos, já que me vejo completamente hipnotizada por ele.
Eu sai do carro e o vi olhando em minha direção. Não, não era imaginação, ele me encarava, e eu hipnotizada não consegui desviar o olhar daqueles olhos. Aqueles olhos escuros, enigmáticos, misteriosos e completamente sedutores. Como descrever meu estado físico, ali, naquele momento?! O frio na barriga, as mãos suadas, o formigamento nos pés, o arrepio eletrizando meu corpo por inteiro; tudo com um simples olhar, por que ele ainda me encarava.
Meu estado de nervoso era evidente pois eu vi um leve sorriso no canto da sua boca. Outra coisa que me fascinava: aquele sorriso torto, tímido, mas que poderia dizer tudo ou simplesmente nada. Quando ele falava, sua boca atraía todas as minhas atenções e eu só conseguia olhar para aqueles contornos tão imperfeitamente perfeitos. 
Eu segui em sua direção, o frio na barriga aumentou, a ansiedade quase explodia dentro de mim e eu só podia pensar em uma coisa:  No quanto eu o queria.
Ele me pegou pela cintura, beijou meu pescoço e o meu corpo eletrizou-se ainda mais, fazendo-me derreter completamente em seus braços.
Ele nunca foi perfeito; ele era o bad boy e eu a mocinha. Ele era minha perdição e eu a sua salvação. 
E eu amava estar junto dele há tanto tempo e ainda sentir como se fosse nosso primeiro encontro, nosso primeiro beijo, nossa primeira troca de olhares. Ele me fascinava e dizia que me amava; sussurrava em meu ouvido palavras doces, poéticas e sedutoras; ele sempre foi irresistível.
Me tirou do meu devaneio perguntando se eu seria sua, se eu seria sua essa noite e todas que vivermos, e eu estupidamente só consegui emitir um 'sim' enquanto nossos olhares continuaram encarando um ao outro; até que ele me puxou para mais perto e nossos lábios juntaram-se, fazendo com que meu mundo desmoronasse aos meus pés e trouxesse a sensação única de parecer estar completa só por estar junto a ele.
Não sei se teremos um final feliz, não sei quanto isso pode durar, só sei que continuo fascinada por aqueles olhos, aqueles lábios, aquelas mãos, aquela voz que cantava uma serenata despreocupada quando estávamos juntos, completamente entregues àquela sensação de que sempre pertenceríamos um ao outro.

Suck it and see you never know 
Sit next to me before I go 
Jigsaw women with horror movie shoes 
Be cruel to me cos I'm a fool for you
Pague pra ver, nunca se sabe 
Sente-se perto de mim antes que eu vá 
Mulheres quebra-cabeça com sapatos de filme de terror 
Seja cruel comigo porque eu sou um tolo por você ♫
Suck It and See - Arctic Monkeys

Esse foi um conto(?) totalmente inspirado em Alex Turner (o lindo da foto) e nas músicas do Arctic Monkeys, especificamente de três músicas do último álbum Suck it and See (Suck It and See, Reckless Serenade e R U Mine) e a que deu o título da estória A certain romance do álbum Whatever People Say I Am, That's What I'm Not. Arctic Monkeys é uma das minhas bandas favoritas e depois de algumas horas admirando fotos do cantor e ouvindo suas músicas, bateu a inspiração pra escrever essa estória totalmente fictícia, mas que amei escrever. Fazia tempo que não me inspirava em algo que ouço/vejo/ouvi/vi e resolvia escrever sobre isso e a inspiração dessa estória é uma banda que AMO, então fiquei meio que orgulhosa de mim (risos). Não me considero boa em narração, mas espero que gostem ♥

02 agosto 2012

O Mondo Muderno de Jay Vaquer

Eu sonhando em ir a um show dele *O*

Cá estou de volta com um post musical indicando um artista em específico, já postei sobre Tiê, The Baseballs e agora é a vez de Jay Vaquer, um cantor brasileiro que me tornei fã depois de alguns elogios vistos no Twitter e depois de uma Twitcam do cantor em que vi de 'perto' o artista maravilhoso que ele é.
Admito que não sou muito de ouvir música brasileira. Os gêneros musicais que a maioria da nossa sociedade ouve não me agrada nem um pouco e sei pouco sobre a tal MPB, que de popular *infelizmente* não tem nada. Então são poucos os artistas, músicos e bandas brasileiras que escuto e realmente gosto.

Jay Vaquer é um cantor e compositor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro. Filho de Jay Anthony Vaquer - guitarrista americano, cunhado e ex-parceiro de Raul Seixas - e da cantora paraense Jane Duboc. fonte
Imagem do clipe Pode agradecer

Jay Vaquer é conhecido por mim há bastante tempo, desde o seu clipe Pode agradecer, transmitido na MTV (Esse canal lindo que antigamente nos apresentava artistas de qualidade inquestionável ♥), depois conheci mais dele em Cotidiano de um casal feliz, outro clipe que na época tocava muito na TV, pelo menos nos canais que eu assistia. E é, gostei muito do cantor de primeira, mas não acompanhei sua carreira ao longo desses anos. Só no ano passado, depois do episódio da Twitcam que me vi querendo saber mais sobre o cantor, ouvir mais de suas músicas e não me arrependi desse ato.


Suas músicas não são nada superficiais e como vi uma vez o próprio Jay Vaquer dizendo, suas letras não tem um só significado, ele mesmo não as explica por que prefere que cada ouvinte faça sua interpretação e achei isso admirável nele! Além das letras nada superficiais, algumas são críticas a vícios de nossa sociedade outras falam sobre amor, enfim, Jay canta músicas com letras enigmáticas por conter vários significados em cada ouvinte e músicas admiráveis por conter letras tão inteligentes. Além disso, ele tem uma voz marcante e prazerosa de ouvir.

Não tenham medo dessa foto ;} rs
Eu poderia escrever mais e mais sobre o Jay, sobre sua simpatia e atenção com seus fãs, sobre suas músicas, mas quero que, quem não o conhece ainda, ouça alguma de suas músicas e quem só conhece os hits mais antigos dele, ouça mais de sua obra e comprove o talento desse artista brasileiro que merece ser reconhecido por seu trabalho tão bem feito.

Saiba Mais:
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Fotos: Google

P.S: O título do post não está errado, retirei de uma das músicas do Jay exatamente como está: Mondo Muderno ><

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